The present article aims to discuss the formation of the math teacher at the begin of his career, highlighting the challenges and difficulties faced by the school reality. The discussion was developed through a qualitative approach, and the content collected through half structured interviews with six mathematics teachers from public and private schools with up to three years of teaching was analyzed. In the course of these studies and from the dialogue with texts by researchers like Tardif and Raymond, Huberman, Cavaco and Guarnieri, we note the importance of researching on the challenges and difficulties experienced by the teacher of mathematics at this early stage. The results obtained allow us to affirm the importance of reflection on how each one becomes a teacher and the formation of the future teacher of mathematics as a space of articulation between theory and practice. We consider that it is necessary to insert policies to support the beginning teacher, because it is at this stage that the challenges begin to appear, shaping the identity of the teacher and giving new characteristics to the professional.
The purpose of this article is to analyze the perception of the middle school mathematics teacher of a public school in relation to the use of ICT in the classroom, in order to identify the technological reality in which they are inserted. In this research we adopted a qualitative approach and to obtain the data, we conducted semistructured interviews with five teachers from a public school in Campina Grande - PB, considered as a model school. The results show that teachers recognize the potential of technologies in teaching, but that some obstacles as adequate training, computers in operation, internet, prevent them from using and inserting ICT in their pedagogical practice. In this context, we believe that the initial training is a basis for stimulating and encouraging the teacher to position himself and to request that the school and the public power provide the necessary technological resources.
A História mostra uma baixa presença feminina na construção da matemática. Vários fatores contribuíram para tal questão, entre eles, os históricos e culturais. Muitos mitos foram se moldando ao longo dos anos acerca da relação da mulher com a matemática, um dos mais conhecidos é o de que “homens são naturalmente melhores que mulheres em matemática e raciocínio lógico”. O principal objetivo deste estudo é identificar e refletir sobre os mitos acerca da relação da mulher com a matemática. Para a obtenção dos dados aplicamos um questionário a vinte e cinco alunos do 3º ano do ensino médio, de uma escola pública. Esta é uma pesquisa de cunho explicativo, assim como qualitativo e para análise dos dados consideramos como base principal o conceito de procedimentos de exclusão interdito de Foucault. Os dados apontam, na maioria dos discursos dos participantes, explicações que podem ser consideradas mitos acerca da participação da mulher na matemática ou procedimentos de exclusão interditos.
O presente artigo tem o objetivo de relatar como os professores de matemática em início de carreira percebem o seu fazer pedagógico na sala de aula. Com enfoque qualitativo, os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com seis professores de matemática de escolas públicas, sendo todos iniciantes com até três anos de experiência. Os relatos dos participantes sugerem que muitos dos problemas que ocorrem no início da carreira se devem as lacunas existentes nos cursos de formação inicial. Os professores iniciantes sentem a necessidade em repensar o ensino e têm dificuldades na relação com professores mais experientes no magistério, às vezes, sendo desestimulados por estes, o que acaba por causar algumas percepções negativas quanto às condições para o exercício das suas atividades.
ResumoO objetivo deste artigo é identificar e analisar situações de interações discursivas na sala de aula de matemática que podem favorecer a compreensão do discurso do professor pelo aluno. Para analisar as situações de interações discursivas, utilizamos elementos da teoria da linguagem de Bakhtin, em especial o conceito de compreensão, e apresentamos o conceito de compreensão intermediária. Os dados utilizados em uma abordagem qualitativa foram obtidos por meio de observação, registrados em videogravação das aulas. Os resultados mostram três situações de interações discursivas que favorecem a compreensão do discurso da professora pelos alunos: 1) o discurso se refere a situações do dia-a-dia; 2) quando a professora discursa, relativizando o rigor da linguagem matemática; 3) a professora realiza discursos fazendo comparações entre objetos matemáticos.Palavras-chave: Discurso do Professor. Interações Discursivas. Compreensão dos Alunos.
Throughout history the presence of women in some areas of knowledge has been questioned, censored or forgotten. In this study, we discuss the role of women in mathematics. The objective is to analyze the perception of undergraduate female students of mathematics course on female participation in mathematics. In this research we used a qualitative approach and the data were obtained through audio recording during a lesson, which at first used the methodology of an inverted classroom and in the second moment different materials. The results show, a priori, that in the participants' perception there is a discomfort of the female gender in acting in the field of mathematics, for reporting there are still many challenges to be overcome in this area.
Com a chegada da COVID-19 ao Brasil no ano de 2020 foi necessário que houvesse ações para tentar amenizar a propagação do vírus, entre as medidas adotadas estava o fechamento das escolas e consequentemente uma paralisação nas aulas. Na tentativa de manter o máximo de isolamento social muitas empresas empregaram o trabalho remoto, onde os funcionários trabalhavam de suas casas, seguindo esse exemplo foi implementado no país o Ensino Remoto Emergencial (ERE), modelo no qual os alunos conseguiram ter acesso às aulas em suas casas. Posteriormente com o avanço da vacinação no país foi adotado o ensino hibrido. No entanto, o sistema educacional sofreu com essa mudança visto que boa parte dos profissionais não estava habituada ao trabalho com tecnologia em suas aulas. Este artigo trata de uma pesquisa desenvolvida através de entrevistas semiestruturadas com professores de matemática do ensino médio que atuaram nos anos de 2020 e 2021 com o objetivo de identificar dificuldades enfrentadas por professores de matemática na transição do modelo presencial para os modelos remoto e hibrido. É possível perceber a preparação praticamente inexistente que esses profissionais receberam ao longo de suas formações, sua preocupação com a aprendizagem dos alunos e a dificuldade em se adaptar ao uso da tecnologia como ferramenta de ensino. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
As tecnologias têm possibilitado avanços na área educacional e o espaço de debate sobre sua utilização no processo de ensino e aprendizagem vem ganhando força. Em meio a esse enfoque, existem vários questionamentos acerca do papel dos recursos tecnológicos no âmbito educacional, em especial na prática do professor e na aprendizagem do aluno. Em torno de tal debate, emerge a dificuldade do professor realizar a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na sala de aula. Este artigo tem por objetivo identificar quais as principais dificuldades que o professor de matemática enfrenta ao tentar integrar as TIC em suas aulas. Utilizamos uma abordagem qualitativa e para obtenção dos dados realizamos entrevistas semiestruturadas com quatro professores de matemática de duas escolas públicas. Os resultados apontam que os professores não possuem formação inicial voltada a utilização das TIC nas aulas, alguns realizaram cursos superficiais de formação continuada em relação à temática, e as principais dificuldades enfrentadas por eles são a falta de internet e recursos tecnológicos como computadores, turmas com elevado número de alunos, pouco incentivo em relação ao uso das TIC. Acreditamos que várias barreiras e melhorias precisam ser analisadas em conjunto, escola, professor e poder público, para que a implementação das TIC ocorra de maneira satisfatória.
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