Sourgrass is a perennial weed infesting annual and perennial crops in Brazil. Three biotypes (R1, R2, and R3) of sourgrass suspected to be glyphosate-resistant (R) and another one (S) from a natural area without glyphosate application, in Brazil, were tested for resistance to glyphosate based on screening, dose-response, and shikimic acid assays. Both screening and dose-response assays confirmed glyphosate resistance in the three sourgrass biotypes. Dose-response assay indicated a resistance factor of 2.3 for biotype R1 and 3.9 for biotypes R2 and R3. The hypothesis of a glyphosate resistance was corroborated on the basis of shikimic acid accumulation, where the S biotype accumulated 3.3, 5.0, and 5.7 times more shikimic acid than biotypes R1, R2, and R3, respectively, 168 h after treatment with 157.50 g ae ha−1of glyphosate. There were no differences in contact angle of spray droplets on leaves and spray retention, indicating that differential capture of herbicide by leaves was not responsible for resistance in these biotypes. The results confirmed resistance of sourgrass to glyphosate in Brazil.
Palmer amaranth is native to the United States, but was discovered in 2015 in Brazil. Palmer amaranth populations in Brazil were very difficult to control using glyphosate, which resulted in many changes to standard weed management practices. A genotyping assay was used to confirm that the population detected in Mato Grosso State, Brazil, was correctly identified as Palmer amaranth and that it was not tall waterhemp. Greenhouse dose–response curves and shikimate accumulation assays showed that the Brazilian population was highly resistant to glyphosate, with an LD50 value (3,982 g glyphosate ha−1) more than twice the typical use rates and very little shikimate accumulation at 1 mM glyphosate concentrations in a leaf-disk assay. The Brazilian population was also resistant to sulfonylurea and imidazolinone acetolactate synthase (ALS) inhibitor herbicides. The resistance mechanisms in the Brazilian population were identified as increasedEPSPSgene copy number for glyphosate resistance (between 50- and 179-fold relativeEPSPSgene copy number increase) and two different alleles for target-site mutations in theALSgene (W574L and S653N). These results confirm the introduction of Palmer amaranth to Brazil using a genetic marker for species identification, as well as resistance to glyphosate and ALS inhibitors.
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de curvas de dose-resposta, a ocorrência de biótipos resistentes ao herbicida glyphosate em populações de Conyza canadensis e C. bonariensis, bem como propor tratamentos alternativos para esses biótipos. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, utilizando-se três populações de cada espécie: duas com suspeita de resistência ao herbicida glyphosate, coletadas em pomares de laranja localizados em duas regiões diferentes do Estado de São Paulo; e uma suscetível, coletada em área sem histórico de aplicação do herbicida. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para cada espécie, os tratamentos foram resultado da combinação fatorial entre as três populações e os tratamentos herbicidas (oito doses de glyphosate ou cinco tratamentos alternativos). As doses de glyphosate foram (g e.a. ha¹): 90, 180, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e testemunha sem aplicação. Como alternativas de controle, foram testados os seguintes tratamentos (g ha-1): glyphosate + 2,4-D (1.440 + 1.005), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 2,4), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 3,6), glyphosate + metribuzin (1.440 + 480) e testemunha sem aplicação. A partir dos resultados, comprovou-se a existência de populações de ambas as espécies com biótipos resistentes ao herbicida glyphosate, com diferentes níveis de resistência. Todos os tratamentos herbicidas alternativos controlaram de forma eficiente as três populações de cada espécie.
RESUMO -O uso intenso de glyphosate em sistemas de produção de frutíferas e soja -em especial no sistema de semeadura direta da soja -favoreceu a seleção de biótipos resistentes ao glyphosate em Conyza bonariensis e C. canadensis (buva). Estudos da biologia destas espécies subsidiariam a proposição de estratégias visando o seu manejo integrado. Um programa de pesquisa foi desenvolvido com o objetivo de avaliar como a germinação das duas espécies foi influenciada pelas populações, composição do substrato de semeadura, profun didade da semente no perfil do substrato, temp eratura e luz. Num primeiro experimento, os tratamentos foram organizados em esquema fatorial, em que o fator A consistiu das populações (duas de cada espécie), o fator B foi atribuído à composição do substrato (terra, areia e terra:areia) e o fator C foram as profundidades no perfil do substrato (0, 0,5, 1, 2 e 5 cm). No segundo experimento, foram testados o fator A; o fator B, que foi a temperatura (constante de 20, 25 ou 30 ºC, e alternada: 20/30 ºC); e o fator C, a condição luminosa (luz, escuro). No terceiro experimen to, os fatores consistira m de espécies e temperatura (10, 15, 20, 25 e 30 ºC). Avaliaram-se a emergência de plântulas ou a germinação de sementes aos 12 dias após a instalação do experimento. De acordo com os resultados, chegou-se às seguintes conclusões: todos os biótipos das duas espécies tiveram emergência semelhante em relação ao perfil do solo; o aumento da profundidade da semente no perfil do solo reduziu a emergência de plântulas; o substrato arenoso favoreceu a germinação de sementes posicionadas a 0,5 e a 1,0 cm de profundidade; as duas espécies são fotoblásticas positivas; a temperatura ótima para germinação das espécies foi de 20 ºC, mas C. canadensis apresentou germinação melhor em temperaturas inferiores à ótima e C. bonariensis germinou melhor em temperaturas superiores a esta. (soil, sand, soil: sand); and factor C was substrate depths (0, 0.5, 1, 2, 5 cm). The second experiment included the first factor; plus factor B as temperature (constant 20, 25, or 30 ºC, and alternating 20/30 ºC), and factor C as light conditions (light, dark). In a third experiment, factors consisted of species and temperature (10, 15, 20, 25, 30 ºC). Seedling emergence or seed germination were assessed at 1 Recebido para publicação em 17.1.2007 e na forma revisada em 15.5.2007. Palavras
RESUMO: A resistência de plantas daninhas aos herbicidas é um fenômeno de ocorrência mundial, sendo caracterizada como uma redução na resposta de uma população a produtos químicos, em sua dose recomendada, como resultado de sua aplicação sucessiva. O número de casos de resistência registrados no Brasil tem aumentado significativamente nos últimos anos, porém poucos estudos científicos têm sido feitos para elucidar este fenômeno. Sendo assim, foram conduzidos experimentos com o objetivo de elaboração de curvas de doseresposta comparativa entre dois biótipos da planta daninha picão-preto (Bidens pilosa L.), sendo um resistente (R) e outro suscetível (S) aos herbicidas inibidores da ALS. Para isso, foram utilizados três herbicidas do grupo químico das sulfoniluréias e um do grupo químico das imidazolinonas. No estádio de três a quatro pares de folhas, as plantas R e S de B. pilosa foram pulverizadas com os herbicidas chlorimuron-ethyl, metsulfuronmethyl, nicosulfuron e imazethapyr, em doses correspondentes a múltiplos de 0,0; 0,001; 0,01; 0,1; 1,0; 10; 100 e 1000 vezes a dose recomendada para aplicação de campo. A partir dos resultados da porcentagem de fitotoxicidade foi feito o ajuste das curvas de dose-resposta. As relações entre o C 50 do biótipo resistente e o C 50 do biótipo suscetível (R/S) foram de 40,92; 173,84; 57,47 e 57,16 para os herbicidas chlorimuron-ethyl, nicosulfuron, metsulfuron-methyl, e imazethapyr, respectivamente. O biótipo R de B. pilosa apresenta elevado nível de resistência cruzada aos herbicidas inibidores da ALS, do grupo químico das sulfoniluréias e imidazolinonas. Palavras-chave: planta daninha, resistência aos herbicidas, sulfoniluréia, imidazolinona RATE-RESPONSE CURVES OF RESISTANT AND SUSCEPTIBLE Bidens pilosa L. BIOTYPES TO ALS-INHIBITOR HERBICIDESABSTRACT: Weed herbicide resistance is a phenomenon defined as a response reduction of a population to a chemical product sprayed at a recommended rate, as a result of its continuous application. The incidence of herbicide-resistant weeds in Brazil has increased lately, but few scientific studies have been conducted to elucidate the phenomenon. In this regard, experiments aiming to build rate-response curves comparing a resistant (R) and a susceptible (S) biotype of the weed Bidens pilosa L., to ALS inhibitor herbicides, were set up. At the stage of three to four leaves, biotypes R and S of B. pilosa were sprayed with the herbicides chlorymuron-ethyl, metsulfuronmethyl, nicosulfuron and imazethapyr, at multiples of 0.0; 0.001, 0.01, 0.1; 1.0; 10; 100 and 1,000 of the recommended field rates. Results lead to the building of percentage control rate-response curves. The ratio between the C 50 of the resistant biotype, divided by the C 50 of the susceptible biotype, were 40.92; 173.84; 57.47 and 57.16 for the herbicides chlorymuron-ethyl, nicosulfuron, metsulfuron-methyl and imazethapyr, respectively. The R biotype of B. pilosa had a high degree of resistance in relation to all ALS inhibitor herbicides studied, being also cross resistant t...
A resistência de plantas daninhas aos herbicidas ocorre em função de um processo evolutivo. O desenvolvimento de biótipos de plantas daninhas resistentes é imposto pela agricultura moderna, através da pressão de seleção causada pelo uso intensivo dos herbicidas. O conhecimento dos mecanismos e fatores que favorecem o aparecimento de bió-tipos de plantas daninhas resistentes é fundamental para que técnicas de manejo sejam utilizadas no sentido de evitar ou retardar o aparecimento de plantas resistentes em uma área. São poucos os relatos ou citações de literatura no Brasil. Sendo assim, este trabalho de revisão procura relatar os principais avanços e descobertas na área de plantas daninhas resistentes aos herbicidas.Palavras-chave: desenvolvimento de resistência. ABSTRACT Weed resistance to herbicidesWeed herbicide resistance has evolved from weed evolution. The modern agriculture is responsible for this evolution because of the intensive use of herbicides. The knowledge of mechanisms and factors that influence the weed herbicide resistance play an important role in the weed manegement techniques used to avoid or delay herbicide resistance appearence. There are not many report or scientific paper s about herbi cide resistance in Brasil. Therefore, this literature review aims to provide information about the main advances and discoveries in the field of weed herbicide resistance.Additional index words: resistance development. INTRODUÇÃOAs plantas daninhas surgiram de um processo dinâmi-co de evolução ao adaptarem-se às perturbações ambientais provocadas pela natureza ou pelo homem através da agricultura. Esta evolução continua até hoje em resposta à modernização da agricultura. Dentre as modernas técnicas usadas na agricultura, os herbicidas aplicados no controle das plantas daninhas têm proporcionado uma evolução bastante rápida das mesmas, tornando-as, em algumas situações, resistentes a estes prod utos químico s. A evolução da pop ulaç ão de plantas daninhas resistentes aos herbicidas é um problema crescente em muitos países. Sendo assim, muitos trabalhos de pesquisa têm sido conduzidos, especialmente nos últimos dez anos, procurando estudar distribuição, mecanismos de 1 Recebido para publicação em 29/10/93 e na forma revisada em 01/12/93 2 Prof. Doutor, Dept°Horticultura, ESALQ-USP, Piracicaba, SP 3 Prof. Titular, Dept°Horticultura, ESALQ-USP, Piracicaba, SP 4 Académico e Estagiário Dept°Horticultura, ESALQ-USP, Piracicaba, SP resistê ncia , genétic a e manejo dessas pop ulaç ões. Desta forma, o objetivo deste trabalho é de fornecer uma revisão concisa de alguns dos mais importantes avanços e descobertas recentes, relacionados com a evolução de biótipos de plantas daninhas resistentes aos herbicidas. RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS DEFINIÇÕESExiste muita confusão na literatura sobre resistência de plantas daninhas aos herbicidas, quanto ao uso dos termos "resistência" e "tolerância". Erroneamente às vezes estes termos são usados indistintamente por algumas pessoas. Para este trabalho de revisão é...
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi caracterizar a absorção foliar, a translocação e o metabolismo do 14 C-glyphosate pelas plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Amaranthus hybridus. O glyphosate foi aplicado através de quatro gotas de 0,5 µL de uma solução contendo o produto comercial, na dose de campo de 720 g e.a. ha -1 em mistura com 14 C-glyphosate, na face adaxial da segunda folha verdadeira das plantas estudadas. As avaliações foram feitas a 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após o tratamento com o herbicida (HAT) para os estudos de absorção e translocação e 72 HAT para os estudos de metabolismo. Os resultados de absorção e translocação demonstraram que mais de 90% do glyphosate aplicado foi absorvido por A. hybridus até 72 HAT. A maior parte do herbicida permaneceu na folha tratada, com uma taxa de translocação em torno de 25% do glyphosate aplicado. Em I. grandifolia, 80% do herbicida foi absorvido até 72 HAT, porém houve menor translocação -somente 2,2; 3,5; e 4,6% de 14 C glyphosate absorvido estava presente na parte aérea, no caule e na raiz. C. benghalensis apresentou uma taxa de absorção de 66% até 72 HAT, sendo, portanto, a penetração diferencial do herbicida glyphosate um provável mecanismo de tolerância desta planta daninha. Nessa avaliação, 39% do glyphosate estava presente na folha tratada e 15,2 e 11,6% na parte aérea e raiz, respectivamente. Nos estudos de metabolismo foi detectado o metabólito ácido aminometilfosfônico (AMPA) apenas em C. benghalensis, sendo, portanto, o metabolismo diferencial um possível mecanismo de tolerância desta planta daninha. Os resultados obtidos nesta pesquisa permitem concluir que os mecanismos de tolerância de C. benghalensis ao glyphosate são a absorção diferencial e o metabolismo do herbicida pela planta daninha. Em I. grandifolia a tolerância ocorre devido a uma menor translocação do herbicida, não havendo evidências de metabolismo diferencial do herbicida por esta planta daninha. 2, 4, 8, 12, 24, 48 and 72 hours after herbicide treatment (HAT) Palavras-chave: tolerância, Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia, Amaranthus hybridus, AMPA. ABSTRACT -The objective of this research was to characterize foliar absorption, translocation and metabolism of
The rapid spread of glyphosate-resistant sourgrass populations generates concern in the agricultural production sector in Brazil. Nonetheless, there is not much information related to the frequency and dispersion of sourgrass throughout recent years. We investigated the frequency and dispersion of glyphosate-resistant sourgrass populations in Brazilian agricultural regions as part of a larger-scale weed resistance monitoring study. A discriminatory rate of 960 g ae ha−1of glyphosate was used on plants at the 2- to 3-tiller stage, originating from 2,593 populations of sourgrass sampled in 329 counties in 14 Brazilian states between 2012 and 2015. The dispersion of sourgrass populations originated in western Paraná State, next to the Paraguay border, where the first resistance case was reported. Its dispersion to the central region of Brazil, mainly in soybean-producing areas, is most likely a consequence of agricultural equipment movement and wind-mediated dispersal. Glyphosate-resistant sourgrass populations were found in every geographical region across all Brazilian states tested. These data highlight the importance of an appropriate weed resistance monitoring program to track the evolution and dispersion of resistance to mitigate these issues by focusing efforts regionally and raising awareness among stakeholders in each region.
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