O artigo tem como objetivo analisar a abordagem ou não da cultura afro-brasileira, por meio da dança nas aulas de Educação Física, pelos professores do Ensino Fundamental I das quatro escolas municipais de Santa Rosa do Sul –SC que atendem este nível de ensino. O período da pesquisa se deu entre julho de 2018 a junho de 2019 e foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de campo, a partir de um questionário, com sete professores da rede. Constatou-se que há, em parte, a abordagem da cultura afro-brasileira nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental I. Porém, se evidencia a descontinuidade do planejamento, resultando em ações soltas e descontextualizadas durante as aulas. A abordagem da dança afro-brasileira como forma de conhecimento não foi evidenciada e os professores pouco compreendem sobre o conteúdo dança ou cultura afro-brasileira.
ResumoO presente texto apresenta alguns pontos relevantes acerca dos problemas da ciência e da produção de conhecimento em Educação assinalados em diferentes obras escritas pela Dra. Maria Célia Marcondes de Moraes. Diversos problemas teóricos preocuparam a autora, em especial, o do ceticismo vigente e as profundas contradições nas quais os sentidos e conceitos -que significam movimentos teórico-práticos do real -se apresentam com sutis e marcadas inversões impactando o campo e a pesquisa educacional. Com base em uma perspectiva ontológica materialista e crítica Moraes indagou e aprofundou estas questões, e em especial, discutiu o papel do ser educação em sua máxima expressão. Palavras-chave: Ciência. Produção do conhecimento. Moraes, Maria Célia Marcondes de.
O artigo tem o objetivo de analisar as políticas de formação docente, a partir de um balanço das últimas décadas, a fim de problematizar as perspectivas que se apresentam diante de um contexto neoconservador que se configurou, sobretudo, a partir de 2019, no Brasil. A análise apresentada é resultado de estudos documentais e bibliográficos, sob a perspectiva ontoepistemológica marxista. Inicialmente apresentamos algumas premissas que acreditamos serem fundamentais, pois orientam a concepção de formação de professores(as) no contexto da formação humana, a concepção de educação e de conhecimento que defendemos e que contraria as propostas que permeiam a sociabilidade do capital. Posteriormente, recuperamos questões colocadas desde a década dos anos 1990 do século XX e, em seguida, no cenário neoconservador, procuramos analisar o que mudou nesses últimos anos para a formação e o trabalho docente. Subsequentemente, abordamos, de maneira específica a análise da “nova” proposta de formação, indicando perspectivas futuras, considerando a nova conjuntura política brasileira, a partir do ano de 2023.
A produção e reprodução do conhecimento em contextos adversos: um ano que não esqueceremos Estamos finalizando o ano de 2020, em um contexto que, lamentavelmente, não podemos augurar melhorias, já que os contágios e as mortes alcançam, no Brasil e no mundo, cifras cada vez maiores. Mesmo assim, e com o mais profundo respeito pela vida, como uma questão de prioridade ontológica, finalizamos o quarto e último número do volume 38 da Revista Perspectiva. Isto significa que os desafios elencados no Editorial do número anterior, sobre o Ensino Remoto e as condições de trabalho dos profissionais da educação ainda são temas que não podem ser ignorados nem considerados en passant, pois se mantém presentes (embora corpos ausentes) no dia a dia nas instituições educacionais e, no caso particular, das universidades. Esta presença implica que problemas educacionais continuam e se agudizaram, se manifestando em declarações, decretos e cortes de recursos que colocam a Educação em patamares de riscos cada vez mais graves, pois o desmonte da educação laica, pública e socialmente referenciada passa por decisões unívocas, com pouca participação da comunidade acadêmica. Esta veemência de decisões chega a todos os níveis educacionais, implicando uma perda de qualidade nos processos de ensino e aprendizagem e na reprodução e produção de conhecimento. Cabe sempre reforçar que não estamos ausentes nem fora desse contexto.
<p><span style="font-size: 11.0pt; font-family: ">Este estudo tem como objetivo levantar alguns questionamentos e compreensões acerca do engajamento do intelectual diante da sociedade ao qual esta investigando. Evidencia que desvelar o fenômeno social para além de sua mera aparência só é possível por meio de um método que considera a compreensão histórica da sociedade. Primeiramente, realizamos um estudo em Lukács sobre o engajamento social e político do intelectual diante da realidade social contemporânea. E por fim, levantamos algumas considerações sobre a intervenção do intelectual e as consequências práticas da teoria mediante a efetivação da análise sobre a reprodução social.</span></p>
APRESENTAÇÃO"Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis". (Bertold Brecht)Ao Edmundo Fernandes Dias, companheiro imprescindível de luta e vida, sempre presente. O título geral escolhido para o V EBEM foi "Marxismo, Educação e Emancipação humana". A emancipação humana é uma construção histórica, assim como é o próprio homem. Para produção social de sua existência, os seres humanos têm de satisfazer um conjunto de necessidades humanas, que vão do estômago à fantasia, ou seja, da alimentação à arte, passando pela vestimenta, moradia, educação etc 1 . Para tanto, os homens têm de produzir os elementos que possam propiciar a satisfação de suas necessidades humanas, tais como comida, roupa, casa, ônibus, escola, teatro etc. Esses elementos podem ser chamados de meios de subsistência e são produzidos pelos homens por intermédio do trabalho 2 . Por sua vez, para que haja a produção dos meios de subsistência, os homens têm de produzir, por intermédio de seu trabalho, os meios de produção, como o trator, a colheitadeira, os sistemas de irrigação e de transporte, as ferramentas, máquinas e equipamentos etc. Os meios de subsistência e os meios de produção formam, em seu conjunto, os valores de uso, ou seja, tudo aquilo que serve para satisfazer necessidades humanas, seja Educação e emancipação humana: elementos introdutórios
Apresenta os artigos da seção de Demanda contínua do número 1 do Volume 40, 2022, da revista Perspectiva
O presente texto, de natureza teórico conceitual, discute, a partir da ontologia crítica, a produção de conhecimento, os processos de conhecer, ensinar e aprender, bem como as bases ontológicas que consolidam tais processos. A partir de nossos estudos baseados na perspectiva do materialismo histórico-dialético – Lukács, Rubinstein Sheptulin e Heller – e do trabalho de formação que viemos desenvolvendo junto ao Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Critica – GEPOC, defendemos como premissa preliminar a preexistência do mundo objetivo independente de nossa consciência, o que implica considerá-lo como possuidor de uma base material que o sustenta e permite, por meio dessa materialidade, que é processual e histórica, estabelecer um conhecimento objetivo sobre si, isto é, uma inteligibilidade do mundo. Nesta direção, em um primeiro momento, abordaremos algumas questões sobre o conhecimento e seu processo de apropriação a partir da base supracitada. Posteriormente, aprofundaremos o conceito de cotidiano escolar e de vida cotidiana, seus conteúdos e sua forma de transmissão e apropriação de conhecimentos, e a relação com a didática. Finalizaremos apresentando questões que nos possibilitem novas investigações.
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