O presente artigo tem por objetivo analisar o desenvolvimento regional do Estado do Tocantins, a partir da elaboração do Indicador de Desenvolvimento Regional (IDR) entre 2000 e 2010, com dados secundários coletados. Os principais resultados sugerem que no IDR do território do Estado do Tocantins, que possuía 139 municípios em 2000, apenas 15 foram classificados como polos de desenvolvimento, 34 em estágio intermediário e 90 em estágio retardatário. Conclui-se que houve melhoria no IDR em todo território do Tocantins, no entanto, nos municípios localizados ao longo da BR-153 (Belém-Brasília), as atividades econômicas mostraram-se mais dinâmicas.
O desenvolvimento regional constitui um processo de transformação social, econômica, cultural e política. Essas transformações são questões centrais para entender a evolução da dinâmica dos setores produtivos de uma região. Objetiva-se, neste texto, rever e analisar algumas teorias clássicas do desenvolvimento regional. Para tanto, utilizou-se de caráter reflexivo teórico-conceitual, fundamentado em uma revisão analítica da literatura. Um fato é concreto, o debate sobre desenvolvimento regional ganhou força, tendo sido estabelecidos um novo campo de pesquisa. Os principais resultados evidencia que o desenvolvimento regional se dá de forma desigual no tempo e no espaço e, em pontos diferentes, com intensidades variáveis; expande-se por diversos canais e com efeitos sobre a economia local. A localização das atividades econômicas exerce, cada vez mais, influência determinante no desenvolvimento regional.
O objetivo deste artigo é identificar e analisar os níveis de centralidade existentes entre as cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Em 1974, o governo estadual instituiu a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), com o objetivo de coordenar as ações e planejar o desenvolvimento integrado dos 29 municípios que compõem a RMC. A RMC tem 3.493.742 habitantes, correspondendo a 33,45% do total da população do Paraná, a densidade demográfica é de 153,06 habitantes por km² e é composta, em sua maioria, de cidades consideradas pequenas no que se refere ao número de habitantes. A abordagem metodológica adotada foi a Teoria do Lugar Central, proposta por Walter Christaller. Essa pesquisa foi realizada com os dados sobre população, valor adicionado fiscal e sobre os empregos na Região Metropolitana de Curitiba divididos por ramos de atividade econômica para melhor identificar quem mais contribui para o crescimento regional. Foram estimados indicadores de análise regional para complementar a análise, tais como o quociente locacional, base econômica, multiplicador do emprego e o índice de centralidade. Os resultados apontaram que na década de 2000 o lugar central da RMC foi e continua sendo Curitiba, com índice de centralidade bem superior às demais cidades. Foi constatada uma hierarquia dos lugares relacionada com as áreas de mercado, definidas tanto pelo contingente populacional quanto pela capacidade de multiplicar empregos. O município de Curitiba emprega 71,8% dos trabalhadores da RMC, apresenta um índice de centralidade alto e influencia de maneira significativa os municípios circunvizinhos. E essa centralidade não apresentou alterações nos últimos anos, mas se fortaleceu.
Resumo: Este artigo analisa a dinâmica do emprego formal nas atividades produtivas na microrregião de Porto Nacional do estado do Tocantins, por meio das medidas de localização nos anos de 2005, 2010 The results pointed out that regional dynamics of productive activities in the microregion of Porto Nacional are set in more developed areas, as in the capital city (Palmas) and in your neighbors, demonstrate a concentration and specialization (potential) in the public administration sector and in agriculture.
O objetivo deste artigo foi analisar a conjuntura e o perfil do desenvolvimento social e econômico regional dos municípios do Estado do Tocantins entre 2000 e 2010. O método utilizado foi o Índice de Desenvolvimento Regional (IDR), com base em variáveis sociais e econômicas. O Aporte teórico foi o institucionalista, tendo como expoente os trabalhos de North sobre a Base de Exportação e o Ambiente Institucional. Os resultados apontaram que o desenvolvimento regional no Tocantins não se deu de forma homogênea no tempo e no espaço. A criação do Estado do Tocantins, a partir de 1988, mostrou profundos desequilíbrios sociais e econômicos que quase todos os municípios, com exceção dos municípios de Palmas, Araguaína e Gurupi.
O objetivo deste artigo é analisar os efeitos pós-barragem da instalação de Usinas hidrelétricas nos municípios do Estado do Tocantins[1] e a contribuição no desenvolvimento local propagado por esses empreendimentos. Como metodologia foi analisado o índice de desenvolvimento regional (IDR) e as variáveis econômicas: Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (ICMS), Produto Interno Bruto (PIB) e número de empregos. Os principais resultados apontam que mesmo havendo uma melhoria do IDR, os efeitos positivos das barragens foram pontuais e em períodos específicos da construção, observados pelo comportamento das variáveis nos anos antes e depois dos empreendimentos. Essa observação nos permitiu fazer uma analogia com a teoria econômica do boom-colapso (boom and bust), que demonstra um alto índice de crescimento no período de implementação que depois não se mantém. As conclusões apontam que a promessa de desenvolvimento local propagada na aprovação do empreendimento, não se consolidou nas localidades pesquisadas. Podem ter ocorrido benefícios a nível nacional atendendo a necessidade de expansão energética, no entanto, não ficou demonstrado impactos positivos em nível local, além disso, as implicações ambientais e sociais podem ser maiores do que o retorno alcançado.
La región de la Amazonía colombiana está compuesta por un grupo de nuevos departamentos creados en la Constitución Política de Colombia de 1991, siendo la región de menor desarrollo del país. Por esta razón, la presente investigación tiene por objetivo caracterizar y analizar la relación entre estructura económica y generación de empleo en la región de la Amazonía colombiana. Para ello se identifican unos fundamentos teóricos y conceptuales. Posteriormente, se define su metodología a partir de la disponibilidad de información estadística homogénea y confiable. A partir de esta información se calculan indicadores como el Cociente de Localización, el Coeficiente de Asociación Geográfica y el Multiplicador del Empleo. Los resultados de los cocientes de localización y los coeficientes de asociación geográfica obtenidos reflejan que la economía de estos nuevos departamentos continúa dependiendo de tres actividades básicas: una actividad primaria (Agricultura); una secundaria (Construcción) y una terciaria (Transporte, almacenamiento y comunicaciones). También se observó que la baja generación de empleo en la región analizada obedece a la falta de especialización en los sectores económicos de Comercio e Industria. Sin embargo, en dos de los nuevos departamentos (Casanare y Guaviare), el multiplicador de empleo refleja que cada puesto nuevo de trabajo básico genera más de 10 empleos no básicos. Finalmente, es a través de la minería (extracción de crudo-petróleo), que el nuevo departamento de Casanare sobresale en los indicadores de este grupo.
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