Este artigo objetiva a atualização dos indicadores e da metodologia para a realização do estudo socioeconômico construídos nas últimas três décadas por Graciano (1980), e Graciano; Lehfeld; Neves Filho (1996,1999). Pretende ainda contribuir com os profissionais da área de Serviço Social oferecendo subsídios técnicos para a realização do referido estudo, visando ao conhecimento da realidade social e à viabilização de direitos, em consonância com o projeto ético-político.
Resumo: Por meio de reflexões sobre o desenvolvimento da autoavaliação, no contexto do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o presente artigo descreve a experiência de docentes que compõem a Comissão Própria de Avaliação de uma Universidade privada do estado de São Paulo, desde as primeiras participações em processos avaliativos até a elaboração da metodologia, construção dos instrumentos de coleta de dados e divulgação dos relatórios. Embora não sejam enfatizados os resultados da autoavaliação, a descrição e a análise desse processo levam em consideração o impacto da criação dos índices de avaliação das instituições de ensino superior.Palavras-chave: Autoavaliação institucional. SINAES. Comissão própria de avaliação.
REFLECTIONS ON THE PROCESS OF INSTITUTIONAL SELF-EVALUATION: THE VIEW OF A SELF-EVALUATION COMMITTEEAbstract: Through considerations on the development of self-evaluation in the context of the National Higher Education Evaluation System (SINAES), this article describes the experience of professors' who are part of the Self-Evaluation Committee of a private university in the state of São Paulo, discussing since the first involvements in evaluation processes to methodology settings, elaboration of data collecting techniques and disclosure of reports. Although it does not emphasize the results of self-evaluation, the description and analysis of this process take into account the impact of the creation of higher education evaluation indexes.Key words: Institutional self-evaluation. SINAES. Self-evaluation committee.
INTRODUÇÃOAvaliar é tarefa das mais difíceis. Mesmo levando-se em conta o sentido mais usual de avaliação em uma instituição universitária -a avaliação da aprendizagem -é certo que haverá pontos discordantes quanto ao melhor meio de realizá-la e quanto à aferição dos resultados. Tais características também se aplicam ao processo de autoavaliação, que requer um olhar interno para
Este artigo apresenta uma reflexão sobre a atitude investigativa e o trabalho do assistente social na cena contemporânea, sobretudo no exercício profissional na Política de Assistência Social, além de um levantamento das dissertações e teses do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, da UNESP, Campus de Franca/SP. Utilizou-se como metodologia as pesquisas bibliográfica e documental, baseadas em livros, revistas, teses, dissertações, artigos e sites da internet. Concluiu-se que a relação das dimensões investigativa e interventiva na prática profissional é fundamental para a compreensão crítica da realidade, frente às manifestações da questão social, repercussão da luta de classes do sistema capitalista. E que os referenciais da profissão das últimas décadas, como as diretrizes curriculares do Serviço Social e as publicações articuladas pelo Conselho Federal de Serviço Social contribuem para a sustentação teórica e metodológica deste processo de intervenção.
Uma coletânea plural, pautada sobre uma miríade de olhares, possibilidades e perspectivas, por intermédio de autoras que partem de múltiplos saberes, como o Direito, a Antropologia, o Serviço Social e as Ci ências da Saúde, os quais, em alguma medida, se entrecruzam, reverberam e contribuem entre si – e para além de si, com o objetivo de lançar luz aos desafios dos feminismos nesta era pós-democrática tão complexa, representada, sobretudo, e infelizmente, pela centralidade da lógica mercantil e pelo parco apreço – ou completo desapreço – aos direitos humanos e à democracia substancial.
Este trabalho reflete a importância do Estado na garantía da proteção à população LGBTIQ a partir do pensamento de Maquiavel e Kant. O primeiro defendia uma forma de governo que atendesse às necessidades do povo, sem perder sua autoridade; e o segundo argumentava a importância de uma carta constitucional que pudesse regular as relações entre estado e sociedade e entre as pessoas desta. Um Estado que se diz democrático e laico não deve fazer distintições de gênero e sexualidade para atender às necesidades do povo, tampoco colocar essa população em risco para enaltecer uma moral conservadora, antiquada e violenta.
Refletindo sobre a atual tendência no campo educacional da Educação Profissional e Técnica crescente no Brasil, o artigo almeja a partir de um resgate histórico com base em um levantamento bibliográfico de caráter exploratório, introduzir a relação educação e trabalho presente desde o início dos tempos e suas transformações até a contemporaneidade. Decorrentes do modo de produção capitalista e suas contradições intrínsecas gerando desigualdade, pobreza e exclusão, o mundo do trabalho sofre alterações que acompanham as direções do mercado mundial. Nesse contexto apontamos como a educação se encontra subordinada ao mercado e possui uma dualidade de conteúdo e métodos ofertados diferentemente de acordo com a classe social, limitando oportunidades e objetivando a preparação da população mais marginalizada para a ocupação de cargos que surgem da imediaticidade do movimento do mercado. Esse cenário a priori positivo de especialização da mão de obra voltada ao proletariado, na verdade reforça e coloca a população mais vulnerável em espações de controle, submissão e regulação mediante uma vertente excludente.
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