Resumo: Esta pesquisa analisou a relação que a governança corporativa tem na distribuição de dividendos de empresas brasileiras de capital aberto não financeiras. Para tanto foram coletados e analisados dados de companhias brasileiras não financeiras listadas na BM&F Bovespa, no período de 2002 a 2013. Para a análise, utilizou-se de regressão com dados em painel Pooled-OLS. A hipótese levantada parte das teorias de agência e do pássaro na mão e sugere-se que haja relação positiva entre a qualidade da governança corporativa das empresas (GC), classificada pela BM&F Bovespa, e o montante de dividendos que as empresas distribuem aos seus acionistas. Os resultados encontrados mostraram que empresas com melhores práticas de governança corporativa pagam dividendos maiores do que aquelas com práticas de governança incipientes, que períodos de crise não influenciaram na forma de distribuição de dividendos e que alguns setores apresentaram significância estatística positiva na distribuição de dividendos. Para trabalhos futuros, sugere-se a análise individual da remuneração aos acionistas via dividendos ou por meio de juros sobre capital próprio, bem como análise dos quatro níveis de GC em separado, o uso de outras proxies para governança e o uso de métodos econométricos distintos para avaliar as variáveis de interesse.Palavras-chave: Governança corporativa. Dividendos. Crise.
Agradeço a Deus pela vida, pela Presença constante e pela Iminência. Aos meus pais, Sebastiana e Sílvio, pelo apoio, dedicação e pelos inúmeros investimentos que fizeram em mim, culminando nas realizações pessoais que hoje tenho e com eles compartilho. Ao meu irmão Gustavo, pela companhia e parceria integrais e pelas tantas oportunidades de aprendizagem que o convívio com ele me proporciona. Agradeço também à Marília, minha noiva e já agora esposa, que tanto zelo demonstrou e com sua sabedoria, amor e paciência me ajudou todos os dias, vislumbrando desafios futuros que certamente compartilharemos. Agradeço ainda aos meus companheiros de trabalho, com os quais compartilhei a oportunidade de cursar o mestrado e dos quais obtive apoio e incentivo quando das ausências necessárias. Finalmente, meus sinceros e honrosos agradecimentos também ao Prof. Dr. Vinícius Silva Pereira, meu orientador neste e em outros trabalhos, por tudo que compartilhou comigo, contribuindo fundamentalmente para a qualidade final.
Objetivo: Identificar qual a influência de aspectos regionais na estrutura de capital de empresas brasileiras habilitadas ao atendimento de bancos públicos. Método: Partindo do estudo de Meslier et al. (2020), foram extraídos os dados da pesquisa a partir das demonstrações contábeis-financeiras e de valor de mercado da base de dados Economática®, no período de 2010 a 2020 das empresas brasileiras (excetuando-se o setor financeiro), e propostos modelos de regressão linear com dados em painel. Resultados e Discussões: Os resultados apontam que estar em regiões em que mais de um BP atua não implica em aumento do endividamento das empresas, exceto em períodos de crise. Por outro lado, conforme a Teoria Pecking Order, a saúde financeira exerceu efeito relevante na estrutura de capital das empresas, especificamente rentabilidade e capacidade de pagar juros. Contribuições: O estudo analisa a estrutura de capital das empresas com proxy de regionalidade, não apenas no aspecto geográfico, elencando seus efeitos no endividamento e custo da dívida. Os Bancos Públicos têm grande participação no cenário do crédito brasileiro e, acessá-los, supera a questão de regionalidade implicando em estímulo na saúde financeira das empresas, dada a preferência por recursos internos. A pesquisa contemplou a localização geográfica da matriz das empresas analisadas, criando a limitação do acesso aos Bancos Públicos por parte das filiais. Pesquisas futuras mais regionalizadas podem abranger a atuação dos bancos privados e aprofundar no efetivo relacionamento das empresas com os bancos regionais.
Este artigo tem como objetivo avaliar a magnitude das perdas nas instituições financeiras brasileiras, considerando se haveria diferenças entre as signatárias da autorregulação socioambiental da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), concomitante à participação no ISE da B3, e as que não aderiram a qualquer destes mecanismos. A pesquisa se justifica pelo crescimento da demanda por produtos e processos empresariais sustentáveis, e não foram observados estudos desenvolvidos a partir da adesão conjunta ao índice ISE e a Autorregulação da Febraban. Utilizando regressão com dados em painel, os resultados indicaram relação negativa e significante entre a variável de perdas e a adesão às propostas de sustentabilidade da B3 e da Febraban, sinalizando, portanto, que os bancos que se atentam às práticas sustentáveis registram menor nível de perdas de crédito
A proposta deste artigo é analisar a relação entre internacionalização e deslistagem e, para atingir seu objetivo, partiu do modelo desenvolvido por Pour e Lasfer (2013). A partir de hipóteses que contemplam conceitos e teorias de governança corporativa, foram realizados ajustes para o contexto brasileiro e acrescentadas, como diferenciais, as proxies de internacionalização e crise, sendo esta última inserida com o objetivo de contemplar nuances particulares de tais eventos, observados no cenário econômico nacional recente, tanto por influência de aspectos externos, como em 2008-2009, quanto por aspectos internos, como em 2014. Como resultados, encontrou-se significância negativa entre o grau de internacionalização e a deslistagem, atestando a hipótese que há diferenciais oriundos da internacionalização que reduzem a probabilidade de deslistagem. Aspectos particulares da governança corporativa no país, entre os quais a alta concentração acionária, também foram ratificados. Em relação aos períodos de crise, as consequências do subprime norte-americano foram mais relevantes do que a ocorrência da crise em si, ao contrário de 2014, cujos efeitos da crise brasileira foram significantes na decisão de deslistagem. Para trabalhos futuros sugere-se a expansão da base de dados e o tratamento individual das razões adotadas pela empresa quando da decisão de deslistagem.
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