Objective To conduct a systematic review about the use of virtual reality (VR) for evaluation, treatment and/or rehabilitation of patients with schizophrenia, focused on: areas, fields and objectives; methodological issues; features of the VR used; viability and efficiency of this resource. Methods Searches were performed about schizophrenia and virtual reality in PsycINFO, Academic Search Complete, MEDLINE Complete, CINAHL with Full Text, Web of Science and Business Source Premier databases, using the following keywords: [“schizophrenia”] AND [“virtual reality” OR “serious game”] AND [“treatment” OR “therapy” OR “rehabilitation”]. The search was carried out between November 2013 and June 2014 without using any search limiters. Results A total of 101 papers were identified, and after the application of exclusion criteria, 33 papers remained. The studies analysed focused on the use of VR for the evaluation of cognitive, social, perceptual and sensory skills, and the vast majority were experimental studies, with virtual reality specifically created for them. All the reviewed papers point towards a reliable and safe use of VR for evaluating and treating cognitive and social deficits in patients with schizophrenia, with different results in terms of generalisation, motivation, assertiveness and task participation rate. Some problems were highlighted, such as its high cost and a constant need for software maintenance. Conclusion The studies show that using the virtual reality may streamline traditional evaluation/rehabilitation programmes, allowing to enhance the results achieved, both in the cognitive and in the social field, helping for the legitimisation of this population’s psycho-social inclusion.
Resumo: O reposicionamento da atenção em Saúde Mental no Brasil propõe suporte ao usuário em diversos equipamentos territoriais. A inclusão no trabalho vem sendo discutida na política pública de saúde mental, sendo notável a proliferação de grupos de geração de trabalho e renda (GGTR) e cooperativas. Buscou-se aqui explorar potencialidades e dificuldades de um GGTR que produz bolsas a partir de banners, fundamentado nos pressupostos da Economia Solidária (ES), fruto de parceria entre o Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná e a Associação Arnaldo Gilberti. Como método, realizaram-se reflexões advindas do relato crítico da experiência própria de participação por três anos junto a um GGTR, apoiadas em argumentações que tomam como base a realização de pesquisa de campo exploratória, qualitativa. A coleta de dados utilizou entrevistas não estruturadas focalizadas, com participação de oito sujeitos frequentadores do GGTR há pelo menos seis meses. A análise de dados constituiu-se de exame, categorização, tabulação e recombinação das evidências, utilizando-se análise hermenêutica dialética. A partir daí compuseram-se quatro categorias: Economia Solidária, inclusão social e autogestão: Aberturas na percepção dos usuários; Pragmática do GGTR em Saúde Mental: Estratégias para o fortalecimento da iniciativa; Geração de trabalho e renda: Entre encaminhamentos e a estruturação concisa de Projetos Terapêuticos Singulares; Economia Solidária e o GGTR: Entre fortalecimento e ideologia. Os resultados desta investigação apontam a necessidade de ações de diversas ordens para fazer de conceitos como inclusão social e solidariedade pragmáticas cotidianas.
Objetivo: descrever a vivência de familiares de crianças com transtornos mentais. Método: pesquisa qualitativa, com o método história oral temática híbrida realizada com oito familiares em um Centro de Atendimento Educacional Especializado. Os dados foram coletados de março a maio de 2017, mediante entrevista semiestruturada. Resultados: emergiram duas categorias: Emoções, sentimentos e dificuldades vivenciadas por familiares de crianças com transtornos mentais; e, Suporte de apoio familiar, social e de saúde à criança com transtornos mentais. Os familiares referiram cansaço, desgaste, culpa e insegurança, evidenciando mudanças importantes na dinâmica familiar após o diagnóstico de transtorno mental. Considerações finais: os familiares carecem de informações sobre o transtorno mental, apresentam necessidade de adaptar a rotina familiar para atender à criança, e apoio de familiares, amigos, professores e outros profissionais para que consigam cuidar de seu ente.
Resumo: Introdução: Pessoas com esquizofrenia frequentemente apresentam dificuldades na reinserção social e ocupacional, as quais podem estar associadas a problemas na realização das atividades cotidianas. A disfunção executiva é um dos fatores que têm sido relacionados a essas dificuldades. Objetivo: Conhecer e analisar as potencialidades e dificuldades de pessoas com esquizofrenia frente às Atividades Instrumentais da Vida Diária, especificamente os componentes relacionados à disfunção executiva. Método: Participaram da pesquisa pessoas com esquizofrenia, familiares e profissionais inseridos em associações de apoio no Brasil e em Portugal. Para a obtenção dos dados, foram realizados dois grupos focais para cada grupo-usuários, familiares e profissionais-, com média de 6,7 participantes (N=40). Os dados foram analisados através da Análise Fenomenológica Interpretativa. Resultados: Foram identificados três temas principais e seus respectivos subtemas: O (não) fazer na sua essência-falta de significado, insatisfação e falta de autonomia; Impedimentos-diminuição da volição, inflexibilidade de ação e dificuldade de planejar rotinas e tarefas; Fatores Ambientais-família, associação e profissionais. Conclusão: A insuficiência no desempenho ocupacional das pessoas com esquizofrenia que participaram deste estudo, relativamente às Atividades Instrumentais da Vida Diária, está diretamente relacionada aos componentes da disfunção executiva e revela a importância de programas de reabilitação específicos para essa população, visando a melhorias cognitivas e ocupacionais.
Objetivo: conhecer a vivência dos familiares no cuidado da pessoa com depressão.Método: História Oral Temática Híbrida, tendo como local um CAPS III de uma capital do sul do Brasil, com coleta de dados entre janeiro e julho de 2019. Incluiu-se o familiar da pessoa em tratamento para depressão no CAPS III e excluídos os que tinham indisponibilidade de tempo, e familiar menor de idade. Participaram quatro colaboradores.Resultados: revelaram-se quatro temas: O entendimento sobre a doença e a trajetória nos serviços de saúde; O impacto da depressão na saúde física e na questão financeira dos familiares; O impacto emocional da depressão nas relações familiares; A religiosidade e a espiritualidade como elementos para o enfrentamento da doença.Conclusão: a depressão vulnerabiliza e afeta a vida do familiar. A pesquisa sugestiona focos de intervenção dos profissionais de saúde com os familiares, agrega conhecimento sobre a depressão e colabora para novas pesquisas.
Introdução: O sofrimento e exclusão social de pessoas com esquizofrenia são problemas históricos e de grande impacto em suas vidas. Em resposta a isso, as práticas orientadas ao recovery trazem ações voltadas ao empoderamento e recuperação pessoal, que se direcionam à mudança e estruturação da conexão com os outros, esperança, identidade e significado de vida para pessoas com transtornos mentais. Objetivo: : Investigar e compreender as alterações no desempenho ocupacional de uma pessoa com esquizofrenia e os possíveis fatores que interferem no seu processo de recovery. Método: Estudo de caso que analisa a relação dos fatores que afetam a qualidade de vida e o repertório ocupacional de uma pessoa com esquizofrenia. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumentos de avaliação do Desempenho Ocupacional, do recovery, do Estigma internalizado, das Habilidades de Vida Diária e da Qualidade de Vida. A análise dos dados foi elaborada com base na análise de conteúdo. Resultados e Discussão Verificou-se a influência de fatores de reforço do sofrimento psíquico na vida ocupacional e social da pessoa com esquizofrenia; como também se confirmou a influência destes fatores no processo de recovery. Conclusão: Foi possível compreender o entrelaçamento entre as interfaces dos fatores estudados e o desempenho ocupacional. A partir desse estudo, foi possível levantar relações sobre o potencial de suporte/apoio do processo terapêutico ocupacional nos processos pessoais de recovery, tendo o empoderamento como elemento comum. Palavras-chave: Terapia Ocupacional. Esquizofrenia. Recovery. Desempenho Ocupacional. Saúde Mental Abstract Introduction: The suffering and social exclusion of people with schizophrenia are historical problems which impacting on their lives. In response to this, Recovery is a process with actions target to empowerment and personal recovery, aimed to changing and to the structuration of connection with others, hope, identity and meaning of life for people with mental disorders. Objective: To investigate and understand the changes in the person with schizophrenia’s occupational performance, and the factors that interfere in their personal recovery process. Method: Case study, which analyzes the network of factors that affect the quality of life and the occupational repertoire of a person with schizophrenia. Data collection was carried out through the assessment of occupational performance, recovery, internalized stigma, daily life skills and quality of life. Data analysis was carried out based on content analysis. Results and Discussion: The influence of reinforcing factors of psychological suffering on the occupational and social life of the person with schizophrenia was verified; as well as the influence of these factors in the overcoming process was confirmed. Conclusions: It was possible to understand the entanglement between the interfaces of the factors studied and occupational performance. It is proposed to relate the potential of the conjuncture of support for the occupational therapeutic process with the recovery paradigms, with empowerment as a common element.Keywords: Occupational Therapy. Schizophrenia. Recovery. Occupational performance. mental health. ResumenIntroducción: El sufrimiento y la exclusión social de las personas con esquizofrenia son problemas históricos y tienen un gran impacto en sus vidas. En respuesta a esto, las prácticas orientadas a la recovery traen consigo acciones orientadas al empoderamiento y recuperación personal, orientadas a cambiar y estructurar la conexión con los demás, la esperanza, la identidad y el sentido de vida de las personas con trastornos mentales. Objetivo: Investigar y comprender cómo cambia el desempeño ocupacional de una persona con esquizofrenia y los posibles factores que interfieren en su proceso de recovery. Metodo: Estudio de caso, que analiza la relación entre factores que inciden en la calidad de vida y el repertorio ocupacional de una persona con esquizofrenia. La recolección de datos se realizó mediante instrumentos de evaluación de Desempeño Ocupacional, Estigma internalizado, Habilidades para la vida diaria y Calidad de vida. Se elaboró un análisis de los datos en base al análisis de contenido. Resultados y DiscusiónSe verificó el impacto de factores que refuerzan el malestar psicológico en la vida laboral y social de la persona con esquizofrenia; pero también se confirmó la influencia de estos factores en el proceso de recovery. Conclusiones: Se pudo comprender el enredo entre las interfaces de los factores estudiados y el desempeño ocupacional. A partir de este estudio fue posible plantear relaciones sobre el potencial de apoyo del proceso terapéutico ocupacional en los procesos de recovery., con el empoderamiento como elemento común.Palabras clave: Terapia ocupacional. Esquizofrenia. recovery. Desempeño ocupacional. salud mental.
Resumo Compreender a história da terapia ocupacional no Brasil por meio das trajetórias individuais e coletivas é fundamental, tanto para o avanço da produção de conhecimentos quanto para a formação e desenvolvimento profissional no campo. Este artigo baseia-se na história de vida de Milton Carlos Mariotti, terapeuta ocupacional, Professor Sênior da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Objetiva-se documentar sua narrativa profissional, o legado de sua liderança e seu compromisso ético com o desenvolvimento da profissão terapia ocupacional no Brasil. Para tanto, quatro docentes terapeutas ocupacionais reuniram-se para formular um roteiro de entrevista semiestruturada composto por 34 questões. A partir das respostas, organizou-se o texto em quatro eixos temáticos: 1) Formação acadêmica, 2) Atuação como terapeuta ocupacional, 3) Trajetória acadêmica e 4) Militância política. Apresenta-se como resultado uma narrativa histórica que documenta a história de vida profissional do professor e sua contribuição para a institucionalização da terapia ocupacional no Estado do Paraná, Sul do Brasil.
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