2021
DOI: 10.48021/978-65-5956-721-8
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Intelectuais negros, memória e educação antirracista: uma leitura de Abdias Nascimento e Edison Carneiro

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“…Por exemplo, como lidar com o racismo de uma feminista, a homofobia de alguém sujeito ao racismo, ou até o racismo de um grupo racializado em relação a outro grupo racializado, cada um supostamente falando a partir do ponto de vista de sua experiência, se toda experiência refletisse de maneira transparente uma dada "verdade"? (BRAH, 2006, p. 360-361) Concordando com Macêdo (2013), para quem a experiência desempenha importante papel não como simples relato de uma vivência particular ou uma biografia individualizada, mas como uma memória coletiva, agregadora de trajetórias, eventos, (re)criações e utopias e a amefricanidade enquanto uma agência inclusiva cujas atualizações estão atreladas à contingência dos processos, deu-se relevo ao que os(as) intelectuais negros(as) tinham a dizer sobre a APNB e sua constituição e como se posicionavam com relação às produções do conhecimento desta associação. Na pesquisa, considerou-se a APNB um território insurgente onde intelectuais negros(as) graças às "artes de fazer" (CERTEAU, 1998) produzem narrativas e conhecimentos decoloniais.…”
Section: Introductionunclassified
“…Por exemplo, como lidar com o racismo de uma feminista, a homofobia de alguém sujeito ao racismo, ou até o racismo de um grupo racializado em relação a outro grupo racializado, cada um supostamente falando a partir do ponto de vista de sua experiência, se toda experiência refletisse de maneira transparente uma dada "verdade"? (BRAH, 2006, p. 360-361) Concordando com Macêdo (2013), para quem a experiência desempenha importante papel não como simples relato de uma vivência particular ou uma biografia individualizada, mas como uma memória coletiva, agregadora de trajetórias, eventos, (re)criações e utopias e a amefricanidade enquanto uma agência inclusiva cujas atualizações estão atreladas à contingência dos processos, deu-se relevo ao que os(as) intelectuais negros(as) tinham a dizer sobre a APNB e sua constituição e como se posicionavam com relação às produções do conhecimento desta associação. Na pesquisa, considerou-se a APNB um território insurgente onde intelectuais negros(as) graças às "artes de fazer" (CERTEAU, 1998) produzem narrativas e conhecimentos decoloniais.…”
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