Correlacionar o estado nutricional com o risco de desenvolvimento da doença renal crônica. A coleta de dados foi realizada em um hospital de Fortaleza-CE. Sendo realizada a avaliação nutricional em adultos e idosos com aplicação de dois questionários, denominados: Screening For Occult Renal Disease (SCORED) e Questionário de Frequência Alimentar (QFA), juntamente com exames bioquímicos e ingestão hídrica. Vale ressaltar que os dados coletados foram tabulados no programa Microsoft Excel versão 2016, realizados testes estatísticos para confiabilidade das correlações em busca do cruzamento entre perfil nutricional e o desenvolvimento de DRC no paciente hospitalizado. A amostra foi composta por 260 voluntários, sendo 58,1% do sexo masculino, sendo o maior percentual de 34,6% (90) com idades entre 40-69, onde 40% (104) da amostra é negra e renda per capita mediana inferior a um salário-mínimo. Quanto ao Índice de Massa Corporal (IMC) 15,8% (41) dos pacientes adultos de ambos os sexos são eutróficos, já o percentual encontrado para pacientes idosos foi de 20,4% (53) classificados assim, em magreza. Conforme constatou o questionário SCORED 75,4% dos avaliados possui o risco de desenvolver DRC. Quanto aos biomarcadores, os valores de ureia apresentaram-se inadequados em 62,7% dos avaliados e 42,7% estavam com TFG em estágio 2. É de suma relevância a monitorização e reavaliação frequente dos pacientes por parte dos profissionais. O acompanhamento nutricional visa promover uma melhor qualidade de vida, minimizando os riscos nutricionais em âmbito hospitalar.
A doença renal crônica (DRC) é uma síndrome lenta, silenciosa, irreversível e progressiva da função renal e, assim, o manejo nutricional permanece entre as intervenções mais importantes para retardar a progressão da DRC. Trata-se de Revisão Sistemática, realizada nas bases de dados: LILACS, SciELO e ScienceDirect, a partir dos seguintes descritores: Nutrição, Doença Renal Crônica, Padrão Alimentar e Dieta, na qual foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”, realizando as distintas combinações. Compuseram o corpus desta investigação 18 artigos científicos, incluindo duas diretrizes publicadas nos últimos cinco anos. A fim de apresentar de forma sistemática as evidências reunidas em torno das novas recomendações de nutrição e DRC, foram elaborados cinco quadros contendo as informações sobre as publicações, estágios da doença renal, recomendações de proteínas no tratamento conservador e na terapia renal substitutiva, de carboidratos, lipídeos e energia em ambas modalidades. Identifica-se que as evidências em torno de um padrão alimentar ainda são bastante controversas, no entanto a literatura apresenta que o padrão dietético com enfoque em alimentos de origem vegetal, frutas, grãos integrais, leguminosas, rico em fibras e consumo moderado de alimentos de origem animal, promovem efeitos benefícios no gerenciamento e na prevenção das complicações metabólicas da DRC. Portanto, até o momento não existe um padrão específico para controlar os distúrbios das nefropatias, visto que o controle dietético vai da individualidade de cada paciente e análise investigativa-crítica do nutricionista.
As lesões por pressão (LPP) são resultantes de uma pressão prolongada sobre a pele, mediada pela pouca movimentação, sendo necessária a implementação de ações preventivas e terapêuticas aos sujeitos. Objetiva-se, neste estudo, apresentar as principais evidências e recomendações clínicas na assistência nutricional em pacientes com lesão por pressão. Trata-se de uma Revisão Sistemática, nas bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE e ScienceDirect, a partir dos seguintes descritores: Nutrição, Nutricionista, Lesão por Pressão e Estado Nutricional, na qual foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”, realizando as distintas combinações nas bases de dados. Compuseram o corpus desta investigação 15 artigos científicos, incluindo um suplemento e dois livros, publicados nos últimos cinco anos. Deste modo, a fim de apresentar de forma organizada as evidências científicas em torno das LPP, foram elaborados três quadros contendo a seleção dos artigos, as principais recomendações nutricionais no manejo da LPP e os principais nutrientes recomendados para auxiliar no processo de cicatrização. Identificou-se que o estado nutricional é fator decisivo para recuperação e progresso para as lesões, sendo indicada ferramentas de triagem nutricionais para detecção precoce para implementar o plano de ação terapêutica. Portanto, conclui-se que a integração da equipe interdisciplinar na prevenção e no tratamento das LPP significa potencializar a produção de um cuidado em saúde integral e, ao mesmo tempo, equânime, por valorizar o sujeito na sua complexidade e singularidade humana com foco na qualidade de vida, longevidade e segurança do paciente.
O trabalho teve como objetivo utilizar a literatura como referência para abordar assuntos recentes e pertinentes ao desfecho da doença renal crônica (DRC), com enfoque nutricional. Trata-se de um referencial teórico, cuja busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, LILACS, SciELO e REDIB, utilizando os seguintes descritores disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Doença renal crônica, Nutrição, Terapia nutricional, Paciente renal e Hábitos alimentares. Foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”, realizando as distintas combinações. A DRC acomete os rins e leva a perda gradual da estrutura e da função renal, consequentemente há aumento da mortalidade e morbidade. A população de risco para DRC são: portadores de Hipertensão arterial, Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares, assim como idosos, fumantes, pessoas com IMC acima de 30kg/m² e que possuam histórico familiar de DRC. No Brasil, mais de dez milhões de pessoas são portadores de DRC. Nesse contexto, é necessário avaliar o impacto alimentar sobre essa doença; alguns nutrientes como proteína, fósforo, potássio e sódio necessitam de recomendações dietéticas especiais. O número de pessoas acometidas por DRC vem crescendo, o que pode levar a distúrbios nutricionais. A correria da vida moderna leva a população a crer que produtos processados e ultraprocessados, são uma boa alternativa devido a sua praticidade, podemos concluir então que trata-se de uma dieta pobre em fibras alimentares e rica em sódio e temperos artificiais. É necessário que se faça uma conscientização da população quanto a hábitos saudáveis, para um melhor desfecho das DRC.
O estudo tem como objetivo utilizar a literatura como referência para discorrer acerca de aspectos importantes sobre a temática da Tensão pré-menstrual, de forma abrangente e organizada, com enfoque nutricional. Trata-se de um uma revisão integrativa, em que a busca foi realizada nas bases de dados: Pubmed, LILACS e SciELO, utilizando os seguintes descritores disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Síndrome pré-menstrual, Terapia nutricional e Comportamento alimentar. Foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”, realizando diferentes combinações. Durante o período reprodutivo da mulher, muitos dos problemas que afetam sua saúde estão associados com as oscilações hormonais relacionadas ao período menstrual. Durante essa fase algumas mulheres podem apresentar diversos sintomas, como: depressão, ansiedade, cólicas, irritabilidade, fadiga, mudança comportamental, cefaléia, dores musculares e retenção hídrica. Nesse sentido, é necessário verificar a influência alimentar na saúde da mulher durante esse período e como essas mudanças afetam sua rotina. A alteração do comportamento alimentar é comum nos dias de TPM, pois há intensificação do interesse por alimentos ultraprocessados, que são ricos em açúcares e gorduras, o que pode ocasionar consequências negativas para a saúde da mulher. Assim, é preciso que as mulheres busquem manter uma boa alimentação e o controle do estresse. Uma dieta composta por hortaliças, fontes de proteína magra, grãos integrais e alimentos com baixo teor de lipídeos, pode contribuir para alívio nos sintomas. Portanto, é lícito que uma alimentação equilibrada em macro e micronutrientes afeta de forma positiva a saúde da mulher no seu ciclo menstrual.
Objetivo: Discutir as práticas e crenças relacionadas ao desmame precoce no aleitamento materno exclusivo. Métodos: Trata-se de revisão integrativa, realizada nas bases de dados LILACS, SciELO, BVS e portal de periódicos CAPES/MEC, a partir dos seguintes descritores: amamentação, desmame precoce, lactente e aleitamento materno exclusivo. Resultados: Compuseram o corpus desta investigação 21 artigos, publicados entre os anos de 2014 a 2019. Para apresentar, sistematicamente, a análise dos dados, foram organizadas as seguintes categorias: Práticas populares; Aspectos diversos e, por fim, Crenças Populares. Identificou-se que as práticas e as crenças correlacionadas à lactação fazem parte do cotidiano há muitos séculos que acabam acarretando ao desmame precoce, como: introdução de outros tipos de alimentos, ideias equivocadas sobre o leite materno, que é insuficiente, ou que o bebê sente sede ou não quis aceitar. Considerações finais: Desse modo, tornam-se pertinentes mudanças na produção do cuidado em saúde no que tange à assistência ao ciclo gravídico-puerperal, o que sugere a inserção de determinantes socioculturais da genitora e dos familiares do lactente nesse processo de educação em saúde para o aleitamento materno exclusivo.
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