Objetivo: analisar a utilização do cateter central de inserção periférica em neonatos. Métodos: estudo retrospectivo, documental. Para coleta de dados, utilizou-se de instrumento para registro e acompanhamento de cateter central de inserção periférica. Análise realizada por meio de estatísticas descritivas para obtenção de frequências absolutas, relativas, valores mínimos e máximos, desvios-padrão e médias e teste de qui-quadrado para k-proporções para variáveis qualitativas. Resultados: foram analisados 383 registros. O cateter foi indicado, principalmente, para administração de antibioticoterapia (46,5%). O vaso mais acessado foi a veia cefálica (23,5%). A complicação mais incidente foi de progressão (6,8%), com prevalência de remoção por término de tratamento/indicação (25,3%). Conclusão: cateter utilizado, principalmente, para administração de antibioticoterapia; veia cefálica mais acessada, com uso de Fentanil para atenuar dor e desconforto; progressão, complicação mais incidente; e maior índice de remoção por término de tratamento/indicação.
<p>Objetivo: compreender os significados e experiências de mulheres que vivenciaram o processo de parto humanizado hospitalar assistido por enfermeira obstétrica e a motivação para essa escolha. Método: estudo qualitativo com doze mulheres, por meio de entrevistas semiestruturadas, após sessenta dias do parto. A análise temática de conteúdo guiou a análise dos dados. Resultados: quatro categorias: motivações para o parto humanizado hospitalar assistido por enfermeira obstétrica; experiência e significados atribuídos ao parto; experiência e significados atribuídos à participação do companheiro e outras pessoas da escolha da mulher; experiência e significados atribuídos aos profissionais. Conclusão: a experiência do parto foi considerada única, grandiosa; um momento singular, fantástico, intenso, emocionante. As mulheres se sentiram respeitadas, fortes, vitoriosas. O nascimento foi a maior experiência de amor, imbuído de respeito. A enfermeira obstétrica transmitiu paz, segurança e tranquilidade durante o parto; promotora de diálogo e respeito em cada fase, demonstrando conhecimento, capacidade técnica e empatia.</p>
Objetivo: analisar a produção científica acerca da assistência de enfermagem frente às mudanças corporais da mulher durante o puerpério. Materiais e métodos: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa de literatura. A coleta de dados ocorreu entre julho a setembro de 2020, utilizando a base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Elegeu-se artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas espanhol, inglês e português, no período de janeiro de 2010 a agosto de 2019. Resultados: foram encontrados 605 artigos, dos quais foram lidos os títulos e resumos, resultando em 35 estudos para a leitura na íntegra. Após essa etapa, selecionou-se dois artigos como amostra final. Os resultados foram classificados em cinco categorias, sendo elas: Enfermeiro atua como educador para promoção da saúde, identificando e auxiliando nas principais dificuldades apresentadas, orientações sobre as alterações fisiológicas e emocionais, orientação nas dificuldades relacionadas à higiene corporal, e cuidados com ferida operatória e episiorrafia. Conclusão: o enfermeiro é o protagonista diante dos cuidados com a puérpera, atuando na promoção da saúde, esclarecendo dúvidas e encorajando-a frente às dificuldades apresentadas. Ademais, faz-se essencial que seja elaborado um plano assistencial que auxilie na adaptação desta fase, orientando a não só prover os cuidados com o filho, mas principalmente realizar o autocuidado, tendo uma higiene completa e satisfatória.
Objetivo: compreender os significados e experiências de mulheres que vivenciaram o parto domiciliar planejado assistido por enfermeira obstétrica e a motivação (das mulheres) para essa escolha. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com 16 mulheres, realizado por meio de entrevista semiestruturada e analisado pelos pressupostos da análise temática de conteúdo. Resultados: as mulheres vivenciaram o parto com tranquilidade, autonomia e respeito, escolheram as posições e as pessoas de sua preferência. O parto teve significado de vitória e de libertação, cuja experiência foi descrita como inesquecível, fantástica, intensa e protagonizada pela mulher. O descontentamento com o modelo de assistência vigente, a participação em grupo de gestantes, o acesso a informações e a vivência de violência obstétrica anterior motivaram as mulheres a optarem pelo parto domiciliar. Considerações finais: as experiências das mulheres convergem para o exercício da autonomia e respeito à individualidade. Evidencia-se o protagonismo das mulheres que vivenciaram um parto natural e livre de intervenções. A assistência obstétrica foi centrada nas necessidades da parturiente, proporcionou confiança, segurança, tranquilidade e respeito às suas escolhas. Aponta-se a necessidade de ampliar a assistência ao parto por enfermeiras obstétricas às mulheres que desejam o parto domiciliar planejado. Políticas públicas de assistência ao parto podem viabilizar isso.
Objetivo: identificar evidências científicas acerca dos motivos de não comparecimento em consultas nos serviços de saúde materno-infantil. Método: revisão integrativa conduzida nas bases CINAHL, BDENF, Scopus, Web of Science, PubMed, EMBASE, Science Direct e BVS, sem limitação do ano de publicação, seguindo a ferramenta PRISMA. Definiu-se como população os pacientes faltosos nas consultas agendadas. Resultados: identificaram-se 308 estudos, destes selecionaram-se 63 para a leitura na íntegra e três para amostra final. Os principais motivos relacionados ao comportamento faltoso, envolveram condições socioeconômicas, acessibilidade geográfica e a compreensão dos usuários quanto à importância do comprometimento com a saúde, todas situações que podem favorecer um desfecho desfavorável ao binômio. Conclusão: concluiu-se que a escassez de artigos acerca do tema justifica a realização de novos estudos voltados ao aprofundamento acerca das dificuldades encontradas pelas famílias, a fim de traçar estratégias que auxiliem a minimizar os efeitos deletérios da falta de acompanhamento.
O cenário do ensino aprendizagem revela diferentes problemas para os quais as causas e soluções, igualmente são diversas. Dentre eles destaca-se a atribuição de soluções médicas para o seu enfrentamento. Objetivou-se problematizar as origens teóricas e históricas da medicalização no ambiente escolar. Trata-se de revisão narrativa da literatura das áreas de saúde e educação. Como resultado a medicina padronizou o comportamento dos indivíduos e para aqueles que fogem do padrão estabelecido como normal, resulta na medicalização, discurso que a escola rendeu-se disciplinarizando os indivíduos em vez de educa-los. Conclui-se que a medicalização sustenta-se na ideia de que os problemas, são oriundos de fatores internos, biológicos ou psicológicos. Ao considerar essa lógica isentam-se os variados fatores que determinam o sucesso dos escolares.
RESUMOO conhecimento técnico-científico e os registros de enfermagem estão atrelados à segurança do paciente e refletem a qualidade da assistência prestada. O estudo objetivou analisar os registros de enfermagem em instrumento para registro e acompanhamento de cateter venoso central de inserção periférica em unidade de terapia intensiva neonatal, unidade de terapia intensiva pediátrica e unidade de cuidados intermediários de um hospital de ensino da região oeste do Estado do Paraná, Brasil;e caracterizar a equipe de enfermagem das unidades estudadas. Estudo de levantamento documental, de análise descritiva. Fizeram parte da amostra 666 prontuários, no período de julho de 2009 a julho de 2014. Identificam-se nos instrumentos, registros de enfermagem inadequados, incompletos ou inexistentes.Para caracterização da equipe de enfermagem, 15 enfermeiros e 37 técnicos de enfermagem responderam ao questionário. Dos enfermeiros, 93,3% possuem habilidade técnica e legal para inserção do cateter e 93,6% dos técnicos de enfermagem foram capacitados para os cuidados de manutenção do mesmo. Consideram-se necessárias capacitação e educação permanente dos profissionais de enfermagem quanto aos registros de enfermagem, que, quando inadequados, incompletos ou inexistentes, podem inviabilizar o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação da assistência, comprometer o processo de cuidar e, consequentemente, a segurança do paciente. INTRODUÇÃOO cateter central de inserção periférica (PICC) foi incorporadoàs unidades de terapia intensiva neonatal, na década de 1970, para administração de nutrição parenteral. Atualmente é amplamente utilizado, não somente em recém-nascidos, mas também em adultos e crianças (1)(2) . Em razão de sua elevada taxa de sucesso na inserção e baixo risco de complicações, passou a ser utilizado como método de primeira escolha de acesso vascular prolongado, contribuindo principalmente para o tratamento endovenoso de neonatos que requerem infusão de múltiplas soluções intravenosas concomitantes (3)(4)(5) . Enfermeiros que atuam em neonatologia e pediatria necessitam de capacitação para inserção de PICC e constante atualização para subsidiar a prática, particularmente quanto à indicação, cuidados de manutenção e remoção do cateter; a qual deve ser norteada por protocolos institucionaisno desenvolvimento da Sistematização da Assistência da Enfermagem (SAE) (2,5) . Para o cuidado de neonatose crianças em uso de PICC são requeridos da equipe de enfermagem conhecimentos e habilidades técnicas específicas para manuseio seguro do dispositivo intravenoso. Todavia, além da competência técnico-científica, importa à enfermagem o adequado registro dos procedimentos e da assistência prestada.Os registros realizados por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem sustentam a SAE, cujo Processo de Enfermagem orienta o conjunto de ações realizadas ao paciente (4) . Os registros de enfermagem são fundamentais para a documentação do cuidado ao paciente e fornecem subsídios para o plano de cuidados, para a avaliação da ...
Objetivo: Descrever a configuração familiar e o apoio social de famílias de crianças e adolescentes com suspeita de Diabetes Mellitus tipo 1 atendidos pelo Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Métodos: Estudo descritivo e qualitativo, cuja seleção dos sujeitos se deu via banco de dados secundários do SAMU do Noroeste do Paraná no primeiro semestre de 2015. Participaram do estudo três adolescentes com alteração de glicemia no momento do atendimento e que tivesse contato telefônico, uma mãe e um pai. Realizaram-se entrevistas para a construção de genograma e ecomapa, os quais foram analisados de forma descritiva. Resultados: A maioria das famílias são nucleares (pai, mãe e filhos), possuem casa própria e são atendidas pela equipe da atenção básica de saúde. Os vínculos de apoio mais citados pelas participantes foram família extensa, igreja, trabalho, vizinhos e amigos. A relação com a unidade básica de saúde foi considerada por muitas, como uma relação frágil. Conclusão: Há a necessidade do fortalecimento do vínculo entre os adolescentes e familiares com a unidade básica de saúde, de modo que haja confiança para a resolutividade de problemas de saúde, deixando o atendimento pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências, apenas casos de reais necessidades.
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