ResumoO Sistema Aquífero Bauru (SAB) é um aquífero predominantemente livre, com grande extensão territorial, abrangendo parte dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Na região do Triângulo Mineiro, embora pouco estudado, o SAB possui importante papel no atendimento total ou parcial às demandas de abastecimento público de água de diversas cidades, além de contribuir na manutenção das vazões dos rios na época da estiagem. Um dos principais parâmetros a ser avaliado para a gestão de uma unidade aquífera é sua taxa de recarga, e nesse sentido, o presente trabalho apresenta estimativas de recarga no SAB, para o período de agosto de 2016 a julho de 2019, em uma microbacia com área de 1,4 km², no entorno da cidade de Uberaba. Foram empregados três métodos para determinação da recarga: o método de Balanço Hídrico Climático (BHC) baseado em dados de precipitação e evapotranspiração real fornecidos pela estação meteorológica local, o método de Variação de Nível d'Água (VNA) utilizando dados de 11 piezômetros na área de estudo e o método apoiado em dados de sensoriamento remoto do sistema de satélites do Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE). O método BHC indicou para o período de estudo uma recarga potencial média anual de 902 mm e o método com dados do GRACE indicou uma recarga média anual de 517 mm. A recarga potencial calculada pelo método BHC foi utilizada como referência para determinação do valor máximo admissível para o coeficiente de armazenamento a ser utilizado no método VNA. Para o método VNA, adotou-se uma faixa de coeficiente de armazenamento para o SAB de 0,05 a 0,09, os valores médios da recarga anual variaram de 302 a 541 mm. Embora os estudos de avaliação de recursos hídricos subterrâneos utilizando dados do GRACE sejam normalmente aplicados em escalas globais/regionais, os valores obtidos de recarga média anual foram convergentes com o método VNA.
The concentrations of 25 pharmaceuticals and endocrine disruptors were monitored in the water coming from the Tibagi River (State of Paraná, Brazil) and in a conventional water treatment plant over 13 sampling campaigns. In raw water, only 3 compounds (bisphenol A, dexamethasone and losartan) were detected with high frequency (>75%) and 4 drugs (estradiol, diclofenac, loratadine and naproxen) were found with moderate frequency (between 30 and 70%). In addition, 7 micropollutants (paracetamol, ethinylestradiol, caffeine, propanolol, diltiazem, benzafibrate and promethazine) were not detected in any of the samples analyzed and 11 other compounds were quantified at low frequency (up to 25%). The conventional treatment process employed at WTP- Jataizinho has proven to be very efficient in removing dexamethasone (∼99%), moderately efficient in reducing bisphenol A (∼47%) concentration and inefficient in removing losartan (∼22%) and loratadine (not removed). The greatest removals were observed during the water clarification stage using aluminum sulfate as coagulant. In general, the dry and rainy seasons did not influence the concentrations of pharmaceuticals and endocrine disruptors in raw water. In terms of the 5 most prevalent micropollutants in treated water (bisphenol A, losartan, dexamethasone, loratadine and naproxen), the human health risk associated with ingesting contaminated water was assessed and considered negligible.
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