OBJETIVOS: conhecer a prevalência de defeito de fechamento do tubo neural (DFTN) em crianças nascidas na maternidade do Centro de Atenção à Mulher do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (IMIP) no período de 2000 a 2004. MÉTODOS: estudo descritivo, do tipo corte transversal, cujos dados foram coletados de um banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do qual foram selecionados todos os registros de recém-nascidos com malformação fetal. A partir daí selecionaram-se os recém-nascidos com DFTN ocorridos no período considerado. RESULTADOS: entre os 24.964 nascimentos, foram registrados 709 recém-nascidos apresentando alguma malformação ao nascer. Ao se considerar apenas os recém nascidos com DFTN, observaram-se 124 registros, representando uma prevalência de 0,5% entre nascimentos naquele período. Os recém-nascidos com DFTN apresentaram características semelhantes aos recém-nascidos com malformações, de uma forma geral. A maioria (68,5%) desses recém-nascidos era de parto cesariano e 37,7% apresentaram baixo peso ao nascer. CONCLUSÕES: a prevalência de DFTN entre os nascimentos registrados no Centro de Atenção à Mulher do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira foi elevada (5/1000 nascimentos) e isso, provavelmente é reflexo do fato de a maternidade ser referência para gestações de alto-risco.
Almeida LS, Santana JB de, Silva SO et al.Access to the examination of mammography... English/Portuguese J Nurs UFPE on line., Recife, 11(12):4885-94, Dec., 2017 4885 ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a15023p4885-4894-2017 (14) que se refirieron nerviosismo. Conclusión: se observa la necesidad de ampliar la divulgación de la importancia de la mamografía para su mayor adhesión. Descriptores: Accesibilidad a los
ObjetivoAvaliar o estado nutricional de gestantes por três diferentes métodos. MétodosEstudo de corte transversal, realizado entre janeiro e junho de 2006, com 992 gestantes de um serviço público. O estado nutricional foi classificado por diferentes métodos de avaliação: nomograma de Rosso, método de Atalah e gestograma do Centro Latino Americano de Perinatologia. Os resultados foram comparados com o estado nutricional de mulheres não gestantes em idade reprodutiva da Região Nordeste e do Brasil. As diferenças foram analisadas pelo teste qui-quadrado de bondade de ajuste, adotando-se o nível de significância de 5%. ResultadosO baixo peso gravídico avaliado pelo nomograma de Rosso foi a condição que mais contribuiu para a diferença encontrada (p<0,001). Pelo método de Atalah, as diferenças extremas também foram observadas nas prevalências de baixo peso gravídico tanto no grupo de mulheres da Região Nordeste quanto do Brasil. Em relação ao gestograma do Centro Latino Americano de Perinatologia, os maiores diferenciais de prevalência também ocorreram na condição de baixo peso: 18% versus 7,4% para a Região Nordeste e 18% versus 6,7% para o Brasil, embora tenha sido o método de avaliação que mais se aproximou dos resultados da população de comparação.
RESUMOIntrodução: a gestação e o parto são períodos de inúmeras transformações físicas e emocionais, que muitas vezes estão envoltos de dúvidas, medos e anseios. Dentre eles, destaca-se o desconhecimento dos sinais e sintomas do trabalho de parto. Objetivo: Identificar o conhecimento das gestantes sobre os sinais de trabalho de parto atendidas em uma unidade de saúde da família em Recife, Pernambuco. Métodos: Estudo qualitativo, de caráter exploratório-descritivo. Participaram da pesquisa nove gestantes acompanhadas no pré-natal de uma Unidade de Saúde da Família da cidade do Recife-PE. Foi utilizado um roteiro semiestruturado para a realização das entrevistas e as participantes foram identificadas de G01 a G09. Para a análise das falas utilizou-se a Teoria de Bardin. Resultados: A maioria das gestantes não souberam identificar e/ou descrever de maneira adequada os sinais de trabalho de parto, além disso demonstraram procurar a maternidade a partir dos sinais premonitórios. Referiram não terem sido orientadas pelos profissionais de saúde, entretanto, durante a pandemia da Covid 19 houve a continuidade dos atendimentos e as orientações quanto aos cuidados necessários, haja vista que as gestantes são do grupo de risco. Conclusão: Identificou-se o desconhecimento e despreparo das gestantes acerca dos sinais de trabalho de parto e a necessidade de atuação dos profissionais frente a educação em saúde a fim de orientar e monitorar as gestantes, especialmente nas situações de pandemia, onde existe o risco aumentado de infecções e complicações.Palavras-chave: coronavírus, cuidado pré-natal, educação em saúde, gravidez, pandemias, trabalho de parto.
Objetivo: Descrever as principais dificuldades e possibilidades vivenciadas pelos acadêmicos de enfermagem no exercício do estágio curricular supervisionado nas unidades de saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem quantitativa e qualitativa. Resultados: Os dados obtidos na pesquisa mostram que a principal vantagem do estágio supervisionado foi à aquisição e o aprimoramento de conhecimentos e habilidades, porém, a maioria dos estudantes encontraram algumas dificuldades, relacionadas ao distanciamento entre a metodologia teórica e prática, associado a experiência do estágio ser insuficiente para formação profissional. Conclusão: Embora seja visível os desafios enfrentados pelos acadêmicos de enfermagem durante sua vivência frente ao estágio supervisionado, esse momento é promissor de experiências profissionais, as quais visam fortalecer o processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, há necessidade de propostas voltadas à melhoria do referido estágio.
Objetivo: Avaliar o impacto do indicador de morbimortalidade materno-neonatal, através das dificuldades vivenciadas por enfermeiros no atendimento ao pré-natal de risco habitual. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa, de abordagem quantitativa e de caráter descritivo, onde foram identificados 04 artigos, que compuseram a amostra do estudo, a partir das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e PUBMED. Resultados: Algumas dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem relacionadas ao pré-natal de risco habitual, foram alencadas, tais como, demora nos resultados dos exames solicitados, ausência de referência e contrarreferência, carência de recursos materiais e tecnológicos, espaço físico do posto de saúde inadequado para atendimento de qualidade, limitação dos enfermeiros na solicitação de exames e falta de trabalho em equipe, falta do desenvolvimento de capacitações teórico-práticas específicas, dentre outras. Considerações finais: Espera-se que este estudo possibilite uma reflexão crítica e incentive o desenvolvimento de outras pesquisas que aprofundem o tema em estudo, visando minimizar as taxas de morbimortalidade em seu componente materno-neonatal, por meio de ações que integram todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido.
Objetivo: Identificar os principais fatores de risco que contribuem para a mortalidade precoce a partir do perfil materno. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa. Resultados/Revisão Bibliográficas: Dente os estudos foram selecionados os fatores relacionados ao recém-nascido, que associaram estatisticamente ao óbito neonatal, tais como, o índice de vitalidade neonatal menor que sete, peso ao nascer, inferior a 1.500 e a má formação congênita. No entanto, a patologia neonatal mais importante que contribui para o óbito neonatal foi a sepse (69,35%), seguido de choque séptico (38,7%). Em relação as características obstétricas, a idade gestacional menor que 30 semanas foi indicativo de prematuridade extrema (56,5%). E 61,3% das genitoras encontravam-se em uma faixa etária prevalente de 18 a 28 anos de idade. No Brasil para os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, tardio e pós-neonatal foram de 7,3; 6,2 e 2,3/1.000 nascidos vivos, respectivamente. Conclusão: Faz-se necessário reavaliar as intervenções e medidas de saúde adequadas voltadas ao binômio mãe-bebê, para minimizar o impacto desse indicador de saúde
Pregnant women have an increased risk of developing severe coronavirus disease. In Brazil, the number of hospitalizations and adverse outcomes, including death caused by COVID-19, in women during the pregnancy-puerperal cycle was high in the first pandemic year. Doubts regarding vaccines' efficacy and safety for the mother and fetus delayed vaccination. This study evaluated the generation of IgG titers and neutralizing antibodies to the BNT162b2 mRNA vaccine in 209 healthy pregnant women. For this, were used the QuantiVac ELISA (IgG) and SARS-CoV-2 NeutraLISA kits (EUROIMMUN, Lübeck, SH) following the manufacturer's recommendations. One dose vaccine produced anti-SARS-CoV-2 IgG in 85% (81/95), and two produced in 95% (76/80) women. Among unvaccinated women, four of 34 (12%) showed protection. The first dose of the BNT162b2 vaccine protected 69% of the women with neutralizing antibodies (median of %IH = 97). In the second dose, protection occurred in 94% of the pregnant women (median of IH% = 97). This study showed no differences in IgG antibody titers between one- and two-dose of the BNT162b2 mRNA vaccine groups, boosting with the second dose increased the number of women who produced specific IgG and neutralizing antibodies, raising by 114-folds the chance of producing the SARS-CoV-2 neutralizing antibodies compared to the unvaccinated pregnant woman, which may contribute to reduce the chance of severe COVID-19.
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