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Objetivo: Discutir com base na literatura, os fatores associados a adesão de crianças e adolescentes com doença celíaca à terapia nutricional. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, cuja busca dos artigos científicos foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs. Foram selecionados 8 artigos originais, entre os anos de 2013 a 2018, realizados em crianças e adolescentes, com diagnóstico de doença celíaca, com idades entre 02 e 20 anos, nos quais os autores abordaram sobre os diferentes fatores que influenciam a adesão à dieta livre de glúten. Resultados: A adesão estrita é fundamental para evitar o surgimento de sintomas clínicos, e obter-se sucesso no tratamento, sendo um fator variável que envolve diversos aspectos, como a idade, acompanhamento familiar e a própria escolha do paciente. A complacência alimentar a uma dieta sem glúten é mais prevalente em crianças do que em adolescentes. As transgressões de adesão envolvem o alto custo para o seguimento da dieta, principalmente em crianças, a baixa aceitação aos alimentos, falta de escolha e influência dos amigos. Considerações finais: Diante do exposto, entende-se que a adesão à dieta isenta de glúten, exige algumas mudanças alimentares, logo, enfrenta inúmeros obstáculos que devem ser vencidos.

O objetivo deste estudo é relatar a experiência de execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em um município do Piauí durante a pandemia de COVID-19, com enfoque nos desafios e entraves associados ao programa diante do isolamento social. Quanto à metodologia aplicada, trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que discorre sobre a execução do PNAE em uma Secretaria de Educação de uma Prefeitura do Piauí com base na prática vivenciada pelo nutricionista responsável pelo programa, no período compreendido entre abril de 2020 e abril de 2021. As informações do relato foram colhidas e/ou observadas após autorização da Prefeitura e da Secretaria de Educação. A operacionalização do PNAE ocorreu mediante a distribuição de “kits merenda escolar” às famílias dos alunos da Rede Municipal de Ensino, os quais foram compostos basicamente de alimentos não perecíveis comuns no hábito alimentar local. Alimentos provenientes da agricultura familiar compuseram os kits uma única vez no período estudado. O número de famílias atendidas variou de 838 a 1361, conforme modificações nos critérios de seleção adotados. Os resultados deste estudo evidenciam as dificuldades enfrentadas pela Entidade Executora para o desenvolvimento do PNAE durante o fechamento das escolas. Os entraves identificados estão associados à inviabilidade do atendimento às diretrizes da alimentação escolar, como o atendimento universal, acesso igualitário e apoio ao desenvolvimento sustentável, que em decorrência principalmente da insuficiência de recursos financeiros disponíveis, podem não ter sido observadas durante a distribuição da alimentação escolar às famílias dos estudantes no período retratado.

As Unidades de Alimentação e Nutrição devem contribuir para manter, melhorar ou recuperar a saúde da clientela atendida. Contudo, más condições de higiene nesses locais podem contribuir para a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos. Este estudo tem como objetivo discutir os resultados de pesquisas acerca das condições higiênico-sanitárias de Unidades de Alimentação e Nutrição de escolas brasileiras. Trata-se de revisão integrativa de artigos publicados entre 2017 e 2021, e indexados nas bases de dados LILACS, SciELO e Google Scholar. Utilizou-se os termos: “boas práticas de fabricação”, “alimentação escolar”, “produção de alimentos” e “controle de qualidade” e suas versões em inglês. Esta revisão baseou-se em onze estudos, os quais utilizaram a lista de verificação de Boas Práticas para avaliarem e classificarem o risco sanitário das unidades analisadas. A maioria dos estudos observou que as Unidades de Alimentação e Nutrição de escolas de diferentes regiões do Brasil apresentaram condições higiênico-sanitárias parcialmente adequadas, segundo classificação da Resolução da Diretoria Colegiada nº 275/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. As inconformidades dos locais ocorreram em todos os blocos avaliados pelos estudos, sendo mais frequentes nos edifícios e instalações. Verifica-se a necessidade de maior atenção dos órgãos de controle sanitário para com as Unidades de Alimentação e Nutrição de escolas, considerando que a alimentação ofertada nesse ambiente deve ser de qualidade sanitária e nutricional, contribuindo para a saúde e rendimento acadêmico dos estudantes.

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Realizar uma revisão sistemática sobre os efeitos da suplementação das vitaminas C e E, em praticantes de atividade física, sejam amadores ou profissionais. Métodos: A busca bibliográfica ocorreu nas bases de dados, PubMed e Scielo, e na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os descritores em saúde "vitamina C", "vitamina E", "antioxidante" e "atividade física", combinados entre si, assim como seus termos correspondentes nas línguas inglesa. Foram selecionados 8 artigos que versavam sobre pesquisas experimentais. Resultados: A suplementação das vitaminas C e E mostrou reduzir a peroxidação lipídica, dano muscular, resposta inflamatória e hemólise, além de melhorar o quadro de asma induzido pelo exercício. Por outro lado, efeitos positivos não foram percebidos sobre a sensibilidade à insulina, parâmetros de performance e adaptação ao exercício de endurance. Considerações finais: A ingestão de antioxidantes pode inibir a resposta adaptativa advinda da elevação fisiológica de espécies reativas de oxigênio em decorrência do exercício físico, isto pode ser benéfico ou não. A suplementação com fim de melhora da performance e resistência ao exercício não encontrou fundamentação neste recorte amostral, porém, análises futuras devem ser realizadas.

Objetivos: Analisar os casos de gestações de alto risco e suas complicações, além de enfatizar a importância do pré-natal e destacar os principais diagnósticos de risco prevalentes em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em um município do estado do Maranhão. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo quantitativo do tipo descritivo, desenvolvido em uma UBS do município de Timon, Maranhão, Brasil. Os dados foram coletados nos meses de outubro a novembro de 2019, por meio da análise do prontuário de 20 gestantes. Para a obtenção dos mesmos foi aplicado um instrumento de coleta desenvolvido pelas pesquisadoras exclusivamente para este estudo. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: O tipo de diagnostico mais frequente entre as gestações de alto risco foi o de Hipertensão Arterial Sistêmica (95,80%). Constatou-se que as gestantes com pressão arterial elevada apresentam quatro vezes mais chances de desenvolverem complicações obstétricas ao longo da gestação, culminando em parto cesariano. Conclusão: Conclui-se que é relevante a necessidade de ampliar estudos que deem mais consistência às decisões gerenciais que envolvem o profissional de enfermagem, o serviço de saúde e a saúde da mulher e da criança.