IntroduçãoA intenção deste artigo não é abranger globalmente a constituição da Ciência Política como disciplina acadêmica no Brasil, mas focalizar a atenção no grupo geracional e regional (incluindo instituições) que denomino grupo mineiro/carioca. Essa seleção exclui importantes cientistas políticos, assim como cientistas sociais de outras regiões e períodos históricos. A exclusão não minimiza a importância da contribuição desses pensadores à Ciência Política brasileira, mas qualifica deliberadamente o grupo focalizado como ator privilegiado da autonomização do conhecimento científico da política em relação a outros ramos das ciências sociais brasileiras.As instituições que considero pioneiras nesse processo de constituição da Ciência Política como disciplina autônoma são o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro O relativo atraso da institucionalização e profissionalização da Ciência Política não é fenômeno apenas brasileiro, mas pretendemos aqui deslindar as especificidades desse fato no âmbito nacional. E tratando-se de estudar a emergência das ciências sociais num país subdesenvolvido, nunca é demais frisar sua subordinação aos eventos, instituições e lideranças intelectuais dos centros produtores do "Primeiro Mundo". A constituição da Ciência Política acadêmica no Brasil está estreitamente vinculada à influência estrangeira,
As origens da Embraer É tempo de se instalar uma escola de verdade em um campo adequado. Não é difícil encontrá-lo no Brasil [...] margeando a linha da Central do Brasil, especialmente nas imediações de Mogi das Cruzes, avistam-se campos que me parecem bons.
38RESUMO A pesquisa analisa a crise do Estado Nacional no contexto da ordem mundial pós-Guerra Fria, enfatizando o fortalecimento de instâncias de poder supranacionais e infranacionais que estão solapando a autonomia dos Estados. Tais transformações na esfera política estão vinculadas ao processo geral de globalização. ABSTRACTThe research studies the National State crisis in the context of the post-Cold War world. The research points out that this crisis is mainly related to the strength of new global institutions and the emergency of subnational organizations, both weakening the National State power and sovereignty. These changes are linked to the globalization process.PALAVRAS-CHAVE Estado Nacional, ordem mundial, Guerra Fria, globalização.
A crise da república oligárquica no Brasil as primeiras manifestações tenentistas Maria Cecília Spina Forjaz
Jur{diCOl (FSJ) dIl EAESP/FGV. zação mãítar em I? de outubro de 1906; a segunda, dois anos depois; a terceira e última, composta de 22 oficiais, em I? de outubro de 1910, servindo arregimentados, como se fossem oficiais alemães, durante dois anos:'s Voltando ao Brasil, esses oficiais chamados "jovens turcos", por analogia à ação modernízante de jovens mítares na Turquia, orientados por instrutores alemães, desenvolYeram intensa-atuação de, propaganda e difusão dQJ ensiQamentos adquiridos na Alemanha.
l. INTRODUÇÃOO objetivo deste trabalho é analisar as lideranças partidá-rias de São Paulo na atual conjuntura da transição democrática que o Brasil está vivendo desde 1974.Quem são os dirigentes, os líderes dos cinco partidos que se constituíram em São Paulo a partir da Lei n? 6.767, de dezembro de 1979, que extinguiu o bipartidarismo e impôs novas exigências para a estruturação dos partidos políticos?A pesquisa realizada não teve a intenção abrangente de estudar o sistema partidário paulista em seus aspectos institucionais, organizacionais ou ideológicos, e nem mesmo aborda o comportamento eleitoral e as atitudes políticas dos eleitores dos cinco partidos. Toda a ênfase da pesquisa se refere ao comportamento polftico/ideológico, à posição social e à trajetória político/institucional dos atuais líderes do PMDB, PDS, PTB e PT.As principais indagações colocadas pela pesquisa dizem respeito ao grau de renovação das lideranças políti-cas, às origens partidárias dos atuais dirigentes (suas raí-zes estão na Arena e MDB ou ainda se prendem ao antigo pluripartidarismo populista), além de buscar uma caracterização sociológica dos homens que hoje comandam nossos partidos.Abordamos também a problemática do caráter predominantemente metropolitano ou interiorano das bases eleitorais dos chefes dos diferentes partidos, tentando descobrir se há uma identidade própria a cada um deles.Dado o caráter recente dos atuais partidos, que co--meçaram a se estruturar em 1980, alguns dos quais não Rev. Adm. Empr. tendo ainda condições de se implantar definitivamente, é possível distinguir uma marca política típíca de cada um deles? Já se tem condições, apesar de Sua curta vida, de definir tipos diversificados de líderes políticos paulistas?Em outros termos, o tempo todo estivemos preocupados em comparar as lideranças partidárias entre si e em descobrir se há efetivas diferenças e quais são elas, configurando um real pluralismo político em São Paulo.À questão referente à efetiva implantação do pluralismo político em São Paulo, temos também como pano de fundo de nossa investigação uma interrogação sobre o avanço do processo de democratização da vida política no estado mais desenvolvido e urbanizado do país.Um dos pressupostos do qual partimos é o da especificidade política de São Paulo em relação ao resto do Brasil: "Observando, entretanto, a dualidade de forças ainda prevalecente na maioria dos estados, a impressão dominante é que houve uma mera troca de nomes, de MDB e Arena para PMDB e PDS. Dentro deste quadro, as eleições paulistas de 1982 oferecem um vivo contraste. Aqui se verificou não só a vitória oposicionista, esperada e sem surpresas, mas também um efetivo retorno à pluralidade partidária." 1 Se na citação Bolivar Lamounier constata uma diferença recente entre São Paulo e os outros estados brasileiros, outros textos mostraram como desde o fim do Estado Novo (e mesmo antes) a VIda política em São Paulo tem tido características próprias, especialmente no que tange ao sistema partídãrio.i como por exemplo a fraqueza dos três grande...
PARTE 1 -A HISTóRIA MÚLTIPLA ~ impressionante a identidade de situação existente entre a socio~ logia africana de nossos dias e a geografia da Africa do início do século XVIII. Ergue-se hoje diante dos sociólogos a mesma exigên-cia com que ontem se defrontavam os geógrafos: a de destruir até os fundamentos de um edi~ fício de interpretação totolizonte e de colocar em seu lugar o complexo mosaico do conhecido e do ignorado.Compõem nosso livro quatro monografias interligados por um mesmo fluxo semântico. A primeiro e a segunda apresentam duas figuras ignoradas da sociologia contemporânea: o reino migratório dos batutsi do Burundi e o candomblé Retu de SalvadorBahia.As partes 4 e 5 ampliam o debote: os experiências mututsi e al
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