2000
DOI: 10.1590/s0034-75902000000200005
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Globalização e crise do estado nacional

Abstract: 38RESUMO A pesquisa analisa a crise do Estado Nacional no contexto da ordem mundial pós-Guerra Fria, enfatizando o fortalecimento de instâncias de poder supranacionais e infranacionais que estão solapando a autonomia dos Estados. Tais transformações na esfera política estão vinculadas ao processo geral de globalização. ABSTRACTThe research studies the National State crisis in the context of the post-Cold War world. The research points out that this crisis is mainly related to the strength of new global institu… Show more

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“…Fica evidente que as Crises do Estado, apresentadas por Morais (2005 são indispensáveis para pensar um futuro do Estado, bem como da própria Teoria 27 "Assim como se construiu paulatinamente a democracia dentro dos Estados-Nações, envolvendo um processo conflituoso e lento de extensão dos direitos e da participação política dos cidadãos, hoje esse processo começa a ocorrer no plano mundial, envolvendo a busca de ampliação dos direitos e da participação política dos Estados-Nações no planeta Terra." (FORJAZ, 2000, p. 48) 28 Todavia, David Held (1991 adverte: "Mesmo que a teoria da democracia já não possa ser elabora tãosomente como teoria da comunidade política territorialmente delimitada, o Estado-nação não pode ser posto de lado como um ponto de referência central. Os processos globais não podem ser exagerados a ponto de eclipsar inteiramente o sistema de Estados ou de confundir-se simplesmente com a emergência de uma sociedade mundial integrada."…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Fica evidente que as Crises do Estado, apresentadas por Morais (2005 são indispensáveis para pensar um futuro do Estado, bem como da própria Teoria 27 "Assim como se construiu paulatinamente a democracia dentro dos Estados-Nações, envolvendo um processo conflituoso e lento de extensão dos direitos e da participação política dos cidadãos, hoje esse processo começa a ocorrer no plano mundial, envolvendo a busca de ampliação dos direitos e da participação política dos Estados-Nações no planeta Terra." (FORJAZ, 2000, p. 48) 28 Todavia, David Held (1991 adverte: "Mesmo que a teoria da democracia já não possa ser elabora tãosomente como teoria da comunidade política territorialmente delimitada, o Estado-nação não pode ser posto de lado como um ponto de referência central. Os processos globais não podem ser exagerados a ponto de eclipsar inteiramente o sistema de Estados ou de confundir-se simplesmente com a emergência de uma sociedade mundial integrada."…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Apesar do florescimento de organizações transnacionais dando resposta a um novo contexto político, social, estratégico, financeiro e tecnológico e na busca por preencher lacunas deixadas pelos Estados nacionais acerca das questões ambientais, direitos do homem entre outros, presencia-se nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, a proliferação de novos Estados. Forjaz (2000) nega que o reforço de identidades sociais, culturais e políticas a nível local, e o enfraquecimento das estruturas políticas nacionais e identidades construídas em nível nacional poderiam enfraquecer a consolidação de uma esfera pública transnacional capaz de responder às omissões estatais. Para a autora, seja internamente ou externamente, os Estados nacionais vêm sendo pressionados pelas forças da globalização.…”
Section: Cidadaniaunclassified
“…Maria Cecília Spina Forjaz (1999) explica a formação do Estado Nacional como um processo histórico e destaca a submissão de diversas partes da sociedade a um poder soberano central. Para Forjaz (1999), a construção de uma autoridade central e soberana foi responsável por, aos poucos, submeter entidades de poder subnacionais (o feudo e o burgo) e supranacionais (a Igreja Católica e o Santo Império Romano Germânico).…”
Section: Introductionunclassified
“…Adiante, o poder real, autoridade centrada na figura de um soberano, pôde suplantar algumas particularidades locais, poderes exteriores e mais amplos que o interesse nacional. Assim, a identidade político-nacional estava intrinsecamente relacionada com a autoridade e o exercício do poder real (FORJAZ, 1999). Segundo Forjaz (1999, p. 10), seis são os processos mais significativos na formação do Estado Nacional:…”
Section: Introductionunclassified