Os militares na política: as mudanças de padrões na vida brasileira

¿Una segunda transición?: populismo y militarismo en América Latina

“…Desde dicha línea, Putnam (1967) estableció una clasificación de regímenes liderados por uniformados, destacando: "regímenes militares puros", "coaliciones cívicomilitares", "regímenes militares constitucionales" y "protectorados militares". Para el Brasil previo a la dictadura entre 1964 y 1985, Alfred Stepan (1975) propuso una perspectiva alejada de modelos puros, mediante un patrón que denominó "moderador". Este entendía a los militares brasileños como razonablemente profesionales y simultáneamente muy politizados, operando dentro de un sistema político con élites demandantes de la intervención castrense en determinadas situaciones críticas mediante una cooptación que les permitiera fungir de estabilizadores.…”

Democracia com limites: a trajetória de Oscar Dias Corrêa (1945-1966)

“…Nesse ponto, além de afinado com o discurso anticomunista em geral (MOTTA, 2000), o deputado converge com militares de oposição. Segundo Stepan (1975), as promoções realizadas pelo presidente Goulart eram vistas entre os oficiais como instrumento que minava a "hierarquia do Exército ao degradar visivelmente os critérios profissionais de promoção" (STEPAN, 1975, p. 122). Consolidava-se, no discurso de Oscar, o fato de que o governo estava quebrando as regras constitucionais.…”

De Cuba à Patagônia: desafios da educação militar no terceiro milênio

“…Essa situação não era algo singular do Brasil, mas remontava à herança ibérica com forte influência francesa e foi existente nas ex-colônias espanholas na América naquele período. Com a Proclamação da República, essa cultura se manteve, mesmo com o fim dos títulos de nobreza, mas o espírito de corpo, associado à manutenção de privilégios, prestígio e poder, continuou e se transformou em "prerrogativa" (Stepan, 1971) para o caso de nossos militares.…”

“…De acordo com Riquelme (1992), sabe-se muito pouco sobre a reconfiguração do profissionalismo militar paraguaio após a implementação da DSN, mas supõe-se que o caráter personalista do regime de Stroessner mitigou, por muito tempo, o aparecimento de um novo profissionalismo militar, tal como o sugerido por Stepan (1975), no caso de outros países do Cone Sul da América Latina. Mesmo depois do final da Guerra Fria, o general Lino Oviedo, comandante do Primeiro Corpo de Exército, bradava à imprensa que a DSN continuava sendo o cerne doutrinário da força.…”