O presente trabalho tem por objetivo trazer reflexões sobre a realidade do Ensino Religioso no estado do Amapá, bem como a proposta de criação do primeiro curso de licenciatura em Ciência da Religião no estado. Trata-se do resultado de um estudo exploratório, de natureza qualitativa, que adotou a pesquisa bibliográfica e a análise documental como forma de investigação. No primeiro momento, abordamos os desafi os e as dificuldades da formação de professores/as de Ensino Religioso no estado. Em seguida, apresentamos uma análise sucinta da proposta de criação do curso de licenciatura em Ciência da Religião pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), levando em consideração o histórico da proposta, seus objetivos, concepção epistemológica, dificuldades encontradas e a importância desse curso para a sociedade amapaense.
ReSuMoO Brasil é um país laico, e não tem, consequentemente, uma religião oficial, mas, apesar da liberdade religiosa garantida por lei, a intolerância religiosa ainda é bastante presente na sociedade brasileira. No período colonial brasileiro, os negros africanos foram escravizados e obrigados a seguir o cristianismo católico, até então a religião oficial de Portugal, e assim tiveram suas culturas marginalizadas e encobertas. Essa intolerância perpassou até os dias atuais, e hoje é propagada através de ideologias sectaristas e proselitistas de alguns líderes religiosos que fomentam na sociedade, através de seguidores fundamentalistas, a violência física e simbólica, principalmente contra as religiões afro-brasileiras. O objetivo deste artigo é fazer um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim, no bairro dos Congós, em Macapá-Amapá, o qual foi escolhido por ser um dos mais antigos da cidade, pela importância e contribuição dos seus integrantes para o movimento afro-religioso no estado. Para tanto, far-se-á o uso de revisão bibliográfica, levantamento de dados na internet e pesquisa de campo qualitativa através de questionário aberto. Foram elaboradas dezoito ques-
O dossiê “Práticas e processos socioculturais na Amazônia” é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá e do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Cidade da Universidade Federal de Mato Grosso. O objetivo da proposta foi apresentar resultados de investigação, no âmbito de programas de pós-graduação stricto sensu e de grupos de pesquisa, no país e no exterior, que se propõem a descrever, analisar e refletir sobre fenômenos, práticas e processos sociais que atravessam ou são atravessados pelo campo cultural. A proposta considera a apropriação de dispositivos e artefatos tecnológicos/comunicacionais, artísticos e literários em suas mais diversas linguagens para produção, circulação e reconhecimento de sentidos sobre e a partir da Amazônia.
RESUMONo cenário Amapaense, a denominação Assembleia de Deus se mobiliza politicamente para eleger seus representantes desde o início da década de 90, seguindo a mobilização evangélica em nível nacional com o slogan "irmão vota em irmão", que busca eleger políticos do segmento evangélico. Caracterizando-se como sendo a maior denominação evangélica pentecostal do estado do Amapá (100.821 membros segundo dados do IBGE 2010), a AD se mobiliza politicamente para eleger seus pares e garantir seus interesses. Nesse contexto, a presente pesquisa tem como objetivo investigar o apoio assembleiano dado para políticos do legislativo no Amapá, desvendando como se dá a escolha do candidato e como se articula o apoio a esses parlamentares. Para melhor fundamentar a pesquisa, analisa-se a relação entre religião e política no Brasil, com atenção
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.