No período de 25 de maio de 2017 a 11 de novembro de 2018 realizei uma pesquisa de cunho etnográfica junto a um grupo religioso destinado ao público LGBT na cidade de Pelotas, RS – conhecido como Comunidade Cristã Nova Esperança Internacional (CCNEI). A CCNEI, com sede oficial localizada no Estado de São Paulo é uma instituição religiosa que se autodenomina inclusiva fundada em 8 de agosto de 2004 e tem como principal proposta a aceitação da diversidade sexual (principalmente de pessoas LGBTs) em seus espaços de culto ao sagrado. Dessa maneira, meu principal objetivo com esse artigo é discutir sobre o método de investigação adotado, que além da etnografia, contou com observação participante e entrevistas semiestruturadas. Revelo ainda ao leitor minhas percepções, experiências, emoções vividas em campo e as formas de como fui afetado durante a realização da pesquisa. Trazer essas discussões permitirá que o leitor perceba as eventuais sensações e impressões pelas quais passam o pesquisador no desenvolvimento de uma pesquisa sociológica de cunho etnográfica e sua importância para revelar problemas microsociais específicos, relações de interações e particularidades de grupos e pessoas.
RESUMONo cenário Amapaense, a denominação Assembleia de Deus se mobiliza politicamente para eleger seus representantes desde o início da década de 90, seguindo a mobilização evangélica em nível nacional com o slogan "irmão vota em irmão", que busca eleger políticos do segmento evangélico. Caracterizando-se como sendo a maior denominação evangélica pentecostal do estado do Amapá (100.821 membros segundo dados do IBGE 2010), a AD se mobiliza politicamente para eleger seus pares e garantir seus interesses. Nesse contexto, a presente pesquisa tem como objetivo investigar o apoio assembleiano dado para políticos do legislativo no Amapá, desvendando como se dá a escolha do candidato e como se articula o apoio a esses parlamentares. Para melhor fundamentar a pesquisa, analisa-se a relação entre religião e política no Brasil, com atenção
Deparar-se com as margens e com as fronteiras, onde a normalidade aparente das coisas se difunde e a ordem social se desconstrói, construindo formas de vida possíveis dentro de contextos de construção e desconstrução sociocultural. Um mergulho em contextos de difícil determinação, marcados por outras formas de viver e sentir os espaços sociais. É isso que encontramos ao ler “Las sociedades difusas: La construcción/deconstrucción sociocultural de fronteras y márgenes”, obra organizada pelo pesquisador Juan A. Roche Cárcel, que reúne textos escritos por 27 autores, cuja mirada foge ao convencional.
<div id="janelamailtopopupMail" style="z-index: 1;"><div id="janelamailtocontentPopupModalMail"><div id="janelamailtomailClosePopup">RESENHA DE: MBEMBE, ACHILLE.<strong> NECROPOLÍTICA:</strong> BIOPODER, ESTADO DE EXCEÇÃO, POLÍ-TICA DA MORTE. TRADUZIDO POR RENATA SANTINI. SÃO PAULO: N-1 EDIÇÕES, 2018.</div></div></div><div><img src="/index.php/pracs/author/viewMetadata/" alt="" /></div>
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.