Encapsulation techniques have been used to overcome problems such as instability and degradation of compounds sensitive to process conditions in food production. Electrospraying is a current method, which enables the production of micro and nanocapsules of compounds, which can be incorporated into food. This review provides readers with an overview of the application of electrospraying to natural lipids intended for food application. The objective of this review was to gather articles published on the production of lipid compounds microcapsules via electrospraying and to verify the efficiency of the application of this technique in lipid compounds of importance in the food field. The present study consists of a systematic review using the Periódicos CAPES and the Science Direct databases as research bases. About 139 studies were found, being selected 9 to compose the present study. Based on the results of the studies, it was found that the electrospraying technique for the microencapsulation of lipid compounds provides for obtaining uniform capsules with a regular structure, which are desirable characteristics. This technique helped in the protection of bioactive and thermosensitive compounds, such as β-carotene and omega-3. The application of the method provided oxidative stability to oils during the storage period of the capsules. It was concluded that electrospraying is an efficient technique for microencapsulation of lipid compounds, with advantages, compared to other methods, of promoting the formation of micro or nanocapsules, with regular shape, quickly and without the need for high temperatures.
Leite e derivados são alimentos muito suscetíveis a ataques de microrganismos. Sua fiscalização no Brasil está a cargo das Inspeções Municipais, Estaduais ou Federais, sendo a verificação da qualidade higiênico-sanitária dos alimentos uma atividade de extrema importância. A contaminação microbiológica em processamento de alimentos aumenta consideravelmente o risco de doenças de origem alimentar por contaminação cruzada. Portanto, a segurança na produção, embalagem e armazenamento de queijos, pode ser avaliada através da avaliação da qualidade microbiológica. O presente artigo tem como objetivo propor uma revisão sistemática dos parâmetros microbiológicos de queijos produzidos e comercializados no Brasil, observando a qualidade microbiológica, tendo como base de dados os artigos publicados entre os meses de janeiro de 2014 e agosto de 2021 nas plataformas de busca do Google Acadêmico, Scielo e Periódicos CAPES. Diante de análises avaliadas, constatou-se que em parâmetros primários evidencia-se a direta correlação entre as boas práticas de higiene, juntamente com o manuseio correto da matéria-prima e aplicação das normas sanitárias, com uma menor carga microbiológica presente nas amostras. Com base nos trabalhos analisados, confere-se a eficiência que a implementação das práticas corretas de higiene promove na diminuição dos riscos de surtos alimentares. Ressalta-se que, mesmo a existência da flora bacteriana a presença de agentes externos patógenos se constitui como um grande problema.
<p>Este estudo verificou a influência da adição da farinha de amêndoa castanhola (<em>Terminalia catappa L</em>.) no processo fermentativo do pão, analisando atributos como: volume, peso, coloração e sabor. As ações foram coordenadas de maneira remota, em ambiente doméstico, na cidade de Fortaleza (Ceará, Brasil) devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Foram coletados cerca de 2 kg de castanhola e o processo de beneficiamento contou com lavagem, extração da polpa, secagem, torra e quebra do endocarpo. Os ingredientes foram dispostos em um <em>bowl</em> e homogeneizados até incorporar completamente, seguindo o processo de: sova, descanso, sova, modelagem, fermentação e cocção. Para o estudo, a avaliação realizada foi em quadruplicada, com quatro amostras de cada massa, sendo estas nomeadas de Pão Base (PB) e Pão de Castanhola (PC). A massa demonstrou um crescimento entre os minutos 0 e 60, entretanto, houve uma regressão entre os minutos 90 e 120. É possível observar que a massa atingiu seu pico de fermentação entre 30 e 60 minutos. As amostras de PB demonstraram uma coloração dourada externa e miolo branco ocasionadas pela Reação de Maillard, possivelmente da manteiga adicionada, e possuíam pequenos alvéolos. A amostra PB apresentou sabor neutro, porém salgado. Não foi observado interferência do processo fermentativo do pão com a adição de farinha de castanhola.</p>
Reconhecida como uma das bebidas mais antigas consumidas pelo homem, o hidromel, fermentado alcoólico elaborado a partir do mel de abelhas, sofreu diversas adaptações em sua tecnologia de produção ao longo da história, possibilitando a elaboração de bebidas com maior complexidade sensorial por meio da adição de frutas ou especiarias. Deste modo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da pimenta calabresa no processo fermentativo de hidromel artesanal com acompanhamento em ambiente doméstico. O mosto para fermentação foi elaborado a partir da diluição do mel de abelhas em água potável. Foram adicionados, diretamente, 10 g de levedura de panificação (Dr. Oetker) a um volume total de 1,8 L de mosto. Posteriormente, retirou-se o volume correspondente a 50% (0,9 L) do mosto, ao qual foram adicionados 0,2% (1,8 g) da especiaria pimenta calabresa. O processo fermentativo foi acompanhado diariamente durante o período de 8 dias, sendo avaliados os parâmetros peso, formação de bolhas, presença de espuma, formação de sedimento e cor. Os resultados obtidos demonstram o impacto positivo da especiaria no metabolismo das leveduras, proporcionando maior velocidade na conversão de açúcares durante as 48h iniciais do processo fermentativo, fato este comprovado devido à maior taxa de decaimento do parâmetro peso das amostras que continham a especiaria em sua composição quando comparadas as amostras controle. Por fim, a pimenta calabresa demonstrou ser uma especiaria viável para a elaboração de hidromel, contribuindo para uma fermentação mais rápida, bem como a geração de um produto inovador para o setor apícola.
A indústria alimentícia apresenta interesse em tecnologias sustentáveis, como o uso de revestimentos biodegradáveis que possam ser aplicados na conservação de alimentos. Então, o presente estudo realizou uma prospecção sobre recobrimentos comestíveis obtidos de um biopolímero, consultando os seguintes bancos de dados: WIPO, INPI, Web of Science e Scopus. As expressões adicionadas na pesquisa foram “recobrimentos de amido”, “pectina”, “quitosana e gomas”, o termo selecionado foi “Edible Coating Chitosan”. Verificou-se que as patentes sobre os revestimentos comestíveis de quitosana são recentes, a China apresentou maior número de depósitos no WIPO, enquanto o Brasil apresentou produções de 2016 a 2020 no INPI. Nos bancos de dados dos artigos, o Brasil ficou em destaque com produções científicas, revelando seu potencial com mais de 90 estudos e participação de diversas instituições nacionais de pesquisa. Os resultados também possibilitaram uma visualização dos segmentos dos artigos, encontrando tendências para adição de óleos essenciais e extratos vegetais nos revestimentos de quitosana. Concluiu-se que esses recobrimentos possuem aplicações promissoras, consolidando uma temática atual e necessária para conservação de alimentos.
Os frutos do mamoeiro apresentam rápido amadurecimento e degradação pós-colheita. O acompanhamento de processos de deterioração por contaminantes e a determinação de microrganismos por quantificação é uma prática recorrente nas Instituições de Ensino Superior (IES) do setor de Alimentos. No entanto, devido à Pandemia de Covid-19, fez-se necessário a aplicação de outros métodos de ensino. Assim, o objetivo do presente trabalho foi validar um método de acompanhamento macroscópico do crescimento microbiano no mamão ‘Formosa’, armazenado, em meio doméstico, sob duas condições de temperaturas estimadas: ambiente à 26±6°C e refrigerada 10±2 º C. Os frutos de mamão ‘Formosa’ foram obtidos apresentando o mínimo de 75% da casca amarelada e transportados para ambiente doméstico, onde foram realizadas avaliações da perda de massa e avanço de crescimento fúngico nos frutos mediante a observação do desenvolvimento de micélios (estimados por medição). Ao final, percebeu-se que a perda de massa foi elevada ao último tempo de armazenamento (13 dias), com 73,7% para os frutos armazenados a temperatura ambiente e 39% para os refrigerados. Houve crescimento de estruturas fúngicas e necroses de até 5,5 cm na polpa e 4,3 cm casca no último tempo de avaliação (312h). Concluiu-se que a validação do método de acompanhamento do crescimento microbiano nos frutos foi viável, houve um nível de deterioração elevada nos frutos em temperatura ambiente em comparação aos refrigerados e foram notadas diferenças consideráveis para a perda de massa dos frutos em condição ambiente.
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