RESUMO Objetivo Identificar a prevalência de documentação do Processo de Enfermagem nos hospitais e ambulatórios administrados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Método Estudo descritivo, realizado por meio de entrevistas com enfermeiros responsáveis por 416 setores de 40 instituições sobre a documentação de quatro fases do Processo de Enfermagem (levantamento de dados, diagnóstico, prescrição e evolução) e de anotações de enfermagem. Resultados Dos 416 setores estudados, 89,9% documentavam pelo menos uma fase; 56,0% documentavam as quatro fases; 4,3% documentavam apenas anotações de enfermagem; 5,8% não documentavam nenhuma fase, nem as anotações de enfermagem. Os tipos de setores que menos documentavam foram: ambulatório, apoio diagnóstico, centro cirúrgico e centro obstétrico; os que mais documentavam: unidades de terapia intensiva, prontos-socorros e unidades de internação. O levantamento de dados e o diagnóstico foram as fases menos documentadas, ambas em 78,8% dos setores. Conclusão A maior parte dos setores estudados documenta o Processo de Enfermagem e faz anotações de enfermagem, mas há setores em que a documentação não corresponde às exigências formais. A viabilidade da documentação de todas as fases do Processo de Enfermagem em determinados tipos de setores precisa ser mais bem estudada.

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This study will provide important empirical evidence on the factors involved in the nursing process documentation.

Meningitis is the main manifestation of cryptococcosis in adult systemic lupus erythematosus (SLE) patients, and other organs and systems, such as the lungs, are rarely affected in this fungal infection. To our knowledge, no case of pulmonary cryptococcosis has been described in the pediatric lupus population. Therefore, we report herein one patient with childhood SLE (C-SLE) and Sjögren's syndrome overlap that presented encapsulated Cryptococcus yeast cells in lung tissue. A 14-year-old girl was diagnosed with C-SLE. At the age of 16 years and 5 months, she presented with fever, cough and dyspnea, without headache, vomiting, and also without signs of meningeal irritation or other clinical manifestations. She was being treated with mycophenolate mofetil, hydroxychloroquine and prednisone. Chest radiography and chest computer tomography showed a single nodule in the left posterior apex and three nodular lesions in the left hemithorax respectively. Bronchoalveolar lavage and transbronchial biopsy were normal and without isolation of bacteria or fungi. Voriconazole was empirically introduced for 21 days. Fifteen days after the first biopsy, she underwent open thoracotomy with surgical left lung biopsy and was diagnosed with pulmonary cryptococcosis. Voriconazole was replaced with oral fluconazole and this antifungal therapy was maintained with improvement of clinical manifestations and without marked alteration of radiological images. In conclusion, we report the first case of pulmonary cryptococcosis in Sjögren's and C-SLE patient with a satisfactory clinical response to antifungal therapy. Fungal infections should be excluded in the presence of lung nodules and etiological identification is required for proper treatment.

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