The calcifying odontogenic cyst (COC) is a benign odontogenic cyst that occurs in the gnathic bones. This cyst is part of a spectrum of lesions characterized by odontogenic epithelium containing “ghost cells,” which may undergo calcification. Areas of an eosinophilic matrix material compatible dentinoid also may present adjacent to the epithelial component. However, these areas of dentinoid commonly do not appear so abundant in COCs. In this study, we report a case of intraosseous COC with extensive areas of dentinoid and perform an update regarding the clinical, radiographical, histopathological, and differential diagnosis, treatment, and prognosis of this cystic lesion.
Implantes dentários realizados imediatamente após a exodontia contam com uma alta taxa de sucesso e permitem a reabilitação do paciente com uma quantidade menor de intervenções para a finalização do caso. O estudo em questão tem o objetivo de relatar um caso de uma paciente que foi submetida a técnica do implante imediato em área estética. Neste artigo é relatado um caso clínico de uma paciente do sexo feminino, jovem, onde houve a indicação de exodontia do elemento 11, incisivo central direito, e após a exodontia atraumática foi feita a instalação do implante dentário de forma imediata, entretanto, sem carga imediata. Foi utilizado enxerto ósseo Geistlich Bio-Oss® para preencher os espaços entre o implante e o alvéolo e para melhorar a qualidade dos tecidos moles foi feito enxerto de tecido conjuntivo concomitante. A reabilitação provisória da paciente consistiu na instalação de uma prótese adesiva, que permite a reabilitação provisória, sem colocar carga no implante recém instalado e sem realizar desgaste nos dentes adjacentes. Sabe-se que a estética do sorriso tem impacto direto na autoestima do paciente, já que os seres humanos são seres sociais que baseiam toda sua existência na comunicação e imagem, ter uma parte de destaque da face afetada negativamente pode trazer enormes prejuízos ao auto apreço e relações psicossociais. Desta forma, o uso desta técnica possibilitou a reabilitação da paciente de forma funcional e estética, tendo ganho em sua qualidade de vida.
Objetivo: Avaliar a eficácia do uso da solução de fluoreto de sódio a 4% para o tratamento da Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HSDC) em comparação ao LASER de baixa potência. Método: Foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado, constituído por um grupo teste (47 dentes) e grupo controle (47 dentes). Para o grupo teste foi realizada aplicação do fluoreto de sódio a 4%, e o grupo controle recebeu irradiação do LASER de baixa potência. As terapias dos dois grupos foram realizadas em três sessões com intervalo de uma semana entre elas. Previamente ao tratamento (T0), imediatamente após a aplicação das terapias em cada sessão (T1, T2 e T3), e nos tempos de 1 (T4), 3 (T5) e 6 (T6) meses, os elementos dentários foram submetidos aos estímulos táctil e térmico-evaporativo e as respostas foram obtidas através da Escala Visual Numérica (EVN). A análise estatística dos dados foi realizada através dos testes não paramétricos Wilcoxon, Friedman e Mann-Whitney. Resultados: Em T6, a média de dor do grupo teste passou de 5,93 para 1,73 (p < 0,05) ao estímulo evaporativo e de 3,63 para 0,804 ao estímulo táctil (p < 0,05). Para o grupo controle, a média da dor passou de 6,020 para 1,854 (p < 0,05) ao estímulo evaporativo e de 3,50 para 0,937 (p < 0,05) ao estímulo táctil. Não houve diferença entre as duas modalidades de tratamento em T6. Conclusão: O fluoreto de sódio a 4% foi tão eficaz quanto o LASER na redução da HSDC.
Atualmente o sucesso das reabilitações com implantes tem despertado nos pacientes o interesse e a esperança de sorrir novamente após terem sido submetidos a exodontias no passado, e pelo fato da não adaptação ao uso de próteses dentárias convencionais por muito tempo. O procedimento de osteotomia segmentar da maxila é uma proposta de tratamento viável para pacientes que apresentam diminuição da dimensão vertical anterior da maxila, devido ao processo reabsortivo crônico na região, possibilitando a reabilitação implantossuportada de forma mais satisfatória. Diante da necessidade de se corrigir as discrepâncias maxilares em um único tempo cirúrgico, alguns aspectos devem ser levados em consideração, como: seleção do paciente, planejamento cirúrgico e protético e a determinação de um tipo de tratamento mais previsível, dentro das perspectivas do paciente. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente submetida a osteotomia segmentar em bloco da região anterior da maxila, prévia a reabilitação implantossuportada. Paciente do sexo feminino procurou o serviço queixando-se de desconforto por usar prótese dentária há muito tempo. Ao exame clínico e imaginológico inicial foi constatada a necessidade de aumentar a altura óssea da região anterior da maxila. Foi proposto para o caso a realização de uma osteotomia segmentar da região anterior da maxila para ganho de altura óssea na região que permitiu uma reabilitação funcional e estética para a paciente. Com este caso pode-se concluir que o procedimento osteotomia segmentar em bloco da região anterior da maxila para correção estética é eficaz e demanda um planejamento adequado para que se obtenha resultados estéticos satisfatórios.
Introdução: a atual pandemia de Covid-19 está tomando a saúde como refém. A redução do número de diagnóstico de câncer durante esse contexto, já evidenciada em muitos países, chama atenção para uma possível nova epidemia: a de casos de tumores avançados, em que certamente o prognóstico é pior, em um sistema de saúde, como o Sistema Único de Saúde (SUS), em que, sob condições normais, já apresenta dificuldade em oferecer tratamentos em prazos adequados. Objetivo: evidenciar o impacto que a Covid-19 causou nos pacientes oncológicos, ao mapeando procedimentos de rastreamento, diagnóstico e tratamento dos pacientes comparando com o período de 2019, sob cenário não pandêmico. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e quantitativo. Foi realizada a busca por incidência de cânceres no Brasil, durante os anos de 2019, 2020 e 2021, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) – DATASUS. Resultados e discussão: os motivos para este fenômeno são variados, passando por recomendações dos próprios médicos em adiar consultas, cirurgias e exames de rotina, bem como redução da capacidade de atendimento de hospitais com vários profissionais de saúde doentes, mas, principalmente, o medo dos pacientes de saírem de casa para as consultas e exames, aliado ao receio de se contaminarem com o coronavírus nos hospitais ou clínicas ou até mesmo no transporte público. Conclusão: A redução do número de biópsias para diagnóstico de câncer, bem como de outros critérios diagnósticos, tem repercussão muito grande na mortalidade corroborada pelo câncer.
A irradiação com laser de baixa intensidade (LLLI) modula diversos processos biológicos como a proliferação e diferenciação das células, estimulando a cicatrização dos tecidos. Objetivou-se avaliar, através de uma análise histomorfométrica, o processo de osteogênese em defeitos confeccionados no crânio de ratos preenchidos com biomateriais e submetidos à radiação laser infravermelha (GaAIAs). Foram utilizados 30 ratos Wistar machos, cujo peso variou entre 250gr e 300gr, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos, Grupo Teste (GT) e Grupo Controle (GC). Ambos os grupos tiveram 3 tempos de observação, 7, 14 e 21 dias, formando 6 subgrupos. Dois defeitos de 4mm de diâmetro foram confeccionados nos ossos parietais e uma das cavidades foi enxertada com o biomaterial α-TCP e a outra com o β-TCP/HA. Os grupos de teste receberam terapia com laser de baixa intensidade (LLLI), em espectro infravermelho (λ = 830nm, 2 J/cm2, 90mW, 27s). Nos grupos controle foi feito todo o protocolo cirúrgico, porém sem aplicação do laser. O protocolo da laserterapia foi estabelecido a cada 48 horas, tendo início imediatamente após a cirurgia seguindo nos intervalos até o sexto dia de pós-operatório. Os animais foram sacrificados no 7º, 14º e 21º dias. A análise histomorfométrica mostrou que há biomodulação óssea positiva evidenciada nos grupos teste, com resultado significativo em 21 dias. O grupo teste com o β-TCP/HA, apresentou maior área de trabéculas ósseas do que os grupos controle. Pode-se concluir que a laserterapia, no protocolo estabelecido, atua como biomodulador ósseo, estimulando a osteogênese nas áreas enxertadas, podendo ser utilizada como adjuvante no processo de reparo ósseo.
A laserterapia de baixa potência é utilizada como recurso terapêutico médico e odontológico, com intuito de possibilitar seu efeito terapêutico sobre o organismo. Ensaios experimentais tanto laboratoriais como em modelo animal, com critério metodológico bem delimitado, sugerem que a laserterapia de baixa potência (LLLT – Low Level Laser Therapy) modula diversos processos biológicos em modelos animais depois de expostos a algum trauma. Este estudo teve como objetivo avaliar a biomodulação da osteogênese através do laser infravermelho, na calota craniana de ratos após a confecção de defeitos críticos. Procedeu-se à análise das reações biológicas dos tecidos submetidos ao laser, comparando-se a intensidade de neoformação óssea, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos. Os grupos controles (GC-I-II) não receberam laser; os testes (GT-I-II), foram tratados com laser infravermelho, em ambos 2J/cm2 e 90mW. O sacrifício dos animais e as análises microscópicas, com coloração de HE, aconteceram em no tempo de 07 e também 21 dias. Os resultados descritivos mostraram que os grupos irradiados com laser biomodularam positivamente o processo da osteogênese, pois apresentaram, aos 07 e aos 21 dias, um padrão de neoformação óssea superior. A análise estatística demonstrou um escore de neoformação óssea superior em ambos grupos de 21 dias, observando-se maiores áreas de neoformação. A partir da metodologia empregada e com os parâmetros de radiação utilizados, além dos resultados descritivos quantitativos e histomorfométricos obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que: a LLLT pode ser utilizada como coadjuvante no processo de osteogênese no reparo do tecido ósseo. Entretanto, faz-se necessário a realização de ensaios clínicos que comprovem a sua aplicabilidade.
Introdução: a cebola (Allium cepa) é um ingrediente amplamente utilizado na gastronomia brasileira, bem como tem sido usado de maneira medicinal há mais de 4000 mil anos, a fim de terapêutica para uma variedade de doenças, incluindo dores de cabeça, picadas de insetos, vermes intestinais e tumores. Objetivo: elucidar as principais evidências acerca do possível potencial anticarcinogênico conferido à cebola. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, que buscou responder quais as principais evidências acerca do potencial anticarcinogênico da cebola. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: a ingestão de cebola pode diminuir o risco de sarcoma e carcinoma em vários tecidos e órgãos, como estômago, cólon, esôfago, próstata, bexiga, fígado, pulmões, mamas, pele e cérebro. Assim, é possível afirmar que a cebola exerça sua ação anticarcinogênica de forma indireta por diferentes mecanismos: alteração do metabolismo carcinogênico ou aumentando a atividade dos sistemas enzimáticos de desintoxicação que aumenta a polaridade carcinogênica, inibição do dano oxidativo devido à sua ação antioxidante; inibição da proliferação celular por indução de apoptose e inibição da divisão celular, prevenção de danos cromossômicos (efeito anticlastogênico); e inibição das atividades da lipoxigenase e da ciclooxigenase (efeito antiinflamatório). Considerações finais: embora a ingestão diária mínima necessária para reduzir o risco de câncer ainda esteja por ser determinada, a ingestão de cebola pode oferecer proteção contra o desenvolvimento do câncer.
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