Introdução: as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes destinados ao atendimento de pacientes graves, com potencial risco de morte, que necessitam de atendimento ininterrupto. Porém, devido ao desconhecimento da população sobre os cuidados intensivos, a internação pode ser uma situação de grande estresse, no qual gera agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva. Objetivo: discorrer acerca dos desfechos psicológicos a longo prazo após alta da terapia intensiva. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura.A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: dentre os fatores psicológicos mais comuns estão a depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. Tais fatores causados pelo uso excessivo de sedativos e procedimentos invasivos, como também a prevalência de sentimentos de angústia e invalidez na admissão à UTI, devido à ideia errônea da UTI como um “local de morte”. Considerações finais: é essencial o papel do Médico e Psicólogo no acompanhamento da pessoa sob cuidados intensivos, usando da escuta ativa a fim de esclarecer às dúvidas do paciente sobre o verdadeiro conceito de UTI. Além disso, o Médico intensivista deve avaliar cada paciente, de modo a diminuir procedimentos invasivos e sedações desnecessárias, a fim de reduzir os agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva.
As infecções genitais por HPV são extremamente comuns, sendo a maioria é assintomática e não causa qualquer alteração do tecido, não sendo, consequentemente, detectadas no exame colpocitopatológico. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, sangramento após relação sexual e secreção vaginal (líquida, mucosa, com mau cheiro ou até mesmo purulenta). A prevalência do HPV nos esfregaços cervicais em mulheres com resultados normais no exame tem seu pico entre as idades de 20 e 24 anos, uma relação que tem conexão com o início da atividade sexual, enquanto a subsequente diminuição na prevalência reflete a aquisição de imunidade e a preferência por relações monogâmicas com a idade. Assim, baixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e baixa condição socioeconômica estão relacionados independentemente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Ademais, o início de atividade sexual com pouca idade, que aumenta a exposição ao risco de infecção por HPV, além da imunossupressão, a multiparidade e o uso prolongado de contraceptivos orais de estrogênio são fatores associados ao desenvolvimento do câncer uterino cervical.
Introdução: a cebola (Allium cepa) é um ingrediente amplamente utilizado na gastronomia brasileira, bem como tem sido usado de maneira medicinal há mais de 4000 mil anos, a fim de terapêutica para uma variedade de doenças, incluindo dores de cabeça, picadas de insetos, vermes intestinais e tumores. Objetivo: elucidar as principais evidências acerca do possível potencial anticarcinogênico conferido à cebola. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, que buscou responder quais as principais evidências acerca do potencial anticarcinogênico da cebola. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: a ingestão de cebola pode diminuir o risco de sarcoma e carcinoma em vários tecidos e órgãos, como estômago, cólon, esôfago, próstata, bexiga, fígado, pulmões, mamas, pele e cérebro. Assim, é possível afirmar que a cebola exerça sua ação anticarcinogênica de forma indireta por diferentes mecanismos: alteração do metabolismo carcinogênico ou aumentando a atividade dos sistemas enzimáticos de desintoxicação que aumenta a polaridade carcinogênica, inibição do dano oxidativo devido à sua ação antioxidante; inibição da proliferação celular por indução de apoptose e inibição da divisão celular, prevenção de danos cromossômicos (efeito anticlastogênico); e inibição das atividades da lipoxigenase e da ciclooxigenase (efeito antiinflamatório). Considerações finais: embora a ingestão diária mínima necessária para reduzir o risco de câncer ainda esteja por ser determinada, a ingestão de cebola pode oferecer proteção contra o desenvolvimento do câncer.
Introdução: O sangramento menstrual acontece como um evento endometrial universal, autolimitado, que se segue à queda dos níveis hormonais (supressão de estrogênio e progesterona) em um ciclo ovulatório normal. O mecanismo é complexo e ordenado, de forma que a desregulação dos eventos moleculares, celulares e vasculares sequenciais envolvidos pode levar à acentuada variedade de distúrbios menstruais. Objetivo: elucidar as principais causas do sangramento uterino anormal, bem como suas etiologias. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: A denominação “Sangramento Uterino Anormal” (SUA) inclui sangramento disfuncional (anovulatório ou ovulatório) e sangramento por causas estruturais (miomas, pólipos, adenomiose, adenomiomas, carcinoma endometrial, complicações da gravidez). O SUA pode ainda estar relacionado ao uso de contraceptivos hormonais ou terapia hormonal. Pode acometer todas as faixas etárias, desde a adolescência até a pós-menopausa. As maiores prevalências são registradas nos extremos da vida reprodutiva, particularmente na adolescência e perimenopausa, períodos que se caracterizam por uma concentração maior de ciclos anovulatórios ou irregulares. Considerações finais: Uma história clínica deve ser direcionada para identificação da natureza do sangramento, identificação de possíveis causas estruturais ou orgânicas, impacto na qualidade de vida e avaliação das expectativas da mulher, especialmente em relação a necessidade de contracepção ou desejo de gravidez.
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