Buscou-se, neste ensaio teórico, compreender como se deu o processo de institucionalização da cachaça no Brasil em relação, especificamente, à história de produção e de inserção mercadológica, destacando os efeitos sociais e culturais ao longo do tempo. Percebeu-se que a bebida existe desde o Brasil Colônia, mas que, apenas nos últimos anos, o setor de cachaça tem sido organizado e reconhecido institucionalmente. Apesar disso, os produtores têm encontrado muitos desafios para se regularizar e padronizar o processo produtivo de acordo com as exigências do atual contexto político e sociocultural.
RESUMOO objetivo desta pesquisa foi analisar as estratégias como práticas de responsabilidade ambiental da Universidade Federal de Lavras (Ufla), tendo em vista o seu contexto macrossocial e histórico. Para essa compreensão, foi feita uma Análise Crítica do Discurso (ACD) das práticas discursivas ambientalistas desta instituição. Percebeu-se uma reprodução discursiva de elementos socialmente e historicamente construídos. Foi revelada também uma transformação discursiva que tem provocado na universidade novos efeitos a partir da década de 2000. Foi perceptível a influência tanto de características micro organizacionais como também do contexto macrossocial.Palavras-chave: Análise crítica de discurso; Estratégia como prática; Responsabilidade ambiental.
ABSTRACTThis study aims to analyze strategies and environmental responsibility practices by Federal University of Lavras (Ufla), regarding their macro-social and historical context. To this end, we applied a Critical Discourse Analysis (ACD) of environmentalist's discursive practices of this institution. The evidences indicate a discursive reproduction of social and historical elements. Furthermore, we find a discursive transformation that has caused new effects on the university since the 2000s. Finally, the results suggest the influence of both micro organizational characteristics and macro-social context.
RESUMOEste estudo tem como objetivo compreender os sentidos subjetivos relacionados ao trabalho na perspectiva dos trabalhadores de uma empresa familiar. Para tanto, utilizou-se a epistemologia qualitativa de Fernando Luis González Rey como abordagem teórico-epistemológica. Quatro entrevistas foram realizadas com os trabalhadores dessa empresa. Os resultados confirmaram a existência de: i) sentidos subjetivos influenciados pela história de vida do fundador da empresa; ii) sentido subjetivo de trabalho como extensão da vida do fundador; iii) sentimento de pertencimento à organização; e iv) ligação estabelecida entre os próprios trabalhadores da empresa. A pesquisa realizada contribui para o entendimento dos pressupostos teóricos dos sentidos subjetivos no trabalho e ajuda na compreensão da lógica de gestão em empresas familiares. O caso evidencia que a subjetividade desenvolve-se em meio a práticas sociais. Dessa maneira, os sentidos subjetivos no trabalho recebem influências de um contexto sócio-histórico e de questões conscientes e inconscientes.
Objetiva-se analisar, sob a ótica da estratégia como prática social, as características de linguagem escrita de um planejamento estratégico de uma empresa júnior situada no sul do estado de Minas Gerais, com base na perspectiva Bakhtiniana de análise do discurso. O planejamento estratégico é uma proposta de trabalho a ser executado em detrimento da prática social que é o trabalho realmente executável, fazendo com que nas organizações as vozes dos atores fiquem abafadas, atônicas pela ideologia de participação coletiva, que é disseminada. Acarreta-se um falso contentamento dos atores organizacionais que acreditam de fato que suas opiniões estão contidas no plano, objetivos e metas estabelecidas pela empresa, permitindo a manifestação dos fenômenos de polifonia e hegemonia.
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