A água de coco é uma bebida rica em eletrólitos, podendo ser utilizada para auxiliar a manter a hidratação corporal. Apresenta riqueza em nutrientes e elevada atividade de água que, favorecendo assim o desenvolvimento de micro-organismos, que por sua vez pode alterar a qualidade final do produto. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa foi realizar a caracterização microbiológica, físico-química e de rotulagem de águas de coco envasadas. Para tanto, foram coletadas trinta amostras de água de coco envasadas comercializadas em condições de refrigeração em supermercados. Foram realizadas análises microbiológicas, físico-química e de rotulagem nutricional. Foi constatada a presença de Salmonella spp. em 10% das amostras analisadas e alta incidência de coliformes totais. Além disso, 80% das amostras estavam fora das condições de resfriamentos ideais, o mesmo percentual em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação para pH e 100% das amostras irregulares quanto à acidez titulável. No entanto, todas as amostras estavam regulares em relação aos rótulos. Desse modo, as águas de coco comercializadas no município de Mossoró/RN necessitam de um maior cuidado higiênico-sanitário e de condições de resfriamento, visando contribuir para uma bebida segura ao consumo humano.
Para a portaria N° 326, de 30 julho 1997 o alimento quando realizado desde a matéria prima animal ou vegetal, estão sujeitos a sofrer contaminação, fermentação ou apodrecimento. Na sua maioria, os alimentos têm riquezas de nutrientes e elevada atividade de água, com isso, uma boa qualidade higiênico-sanitária do local e dos manipuladores deve mantê-los livres de contaminação. Dentro da microbiologia, existem diversos tipos de microrganismos, que podem propiciar melhores características organolépticas dos alimentos e podendo conviver com simbiose dentro do organismo humano. Nesse sentido, levando em consideração a periculosidade das doenças transmitidas por alimentos, como também o elevado consumo de alimentos fora de casa, objetivou-se verificar a qualidade microbiológica de alimentos servidos em restaurantes universitários através de uma revisão integrativa. As amostras foram encontradas a partir de pesquisas nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico em busca de artigos científicos captados de uma triagem de publicações segundo as palavras chaves: “restaurante universitário”, “análise microbiológica”, “cantinas”, “alimentos”, “manipulação de alimentos” e “condições higiênico sanitárias”. Os estudos são referentes a análise microbiológica de alimentos em restaurantes universitários, de caráter experimental desenvolvidos. Nos estudos analisados foram encontrados contaminação por coliformes totais e termotolerantes, salmonella spp. e staphylococcus spp. indicando má manipulação. Por não existir uma fiscalização eficaz, pode-se constatar que os restaurantes universitários agem sem responsabilidade com os clientes quanto a manipulação do alimento. Portanto, faz necessário medidas que possam vir a treinar e capacitar a equipe dessas unidades de alimentação, para que assim, aconteça uma manipulação segura, livre de contaminantes e para que seja adequada para o consumo humano.
O sorvete é um alimento altamente consumido no Brasil e no mundo e que pode ser produzido à base de leite e ovos. Essas matérias-primas são bastante suscetíveis à degradação microbiana, podendo causar Doenças Transmitidas por Alimentos nos consumidores. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avalizar a qualidade higiênico-sanitária de sorvete expresso na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte. Realizaram-se análises microbiológicas de coliformes totais e termotolerantes em dez amostras de sorvetes expressos. Todas as amostras foram positivas para a presença de coliformes totais. Das dez amostras estudadas, nove confirmaram a presença de coliformes termotolerantes quando incubadas em caldo Escherichia coli (EC). Aplicou-se o teste bioquímico do Citrato de Simmons dentre as amostras positivas para coliformes termotolerantes, sendo uma com resultado confirmativo. Assim, para que esse produto esteja apto à comercialização e ao consumo, faz-se necessária a participação dos órgãos competentes que atuam na fiscalização continuada de todo processo de produção do alimento, com o intuito de atender a legislação vigente e manter o controle de qualidade para o consumidor.
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Refrigerante é uma mistura gaseificada altamente consumida devido à praticidade e aceitação pelos consumidores. Contudo, o consumo desta bebida que, por muitas vezes se dá diretamente na embalagem, torna o produto uma possível via de proliferação de micro-organismos, trazendo riscos de contaminação e transmissão de Doenças Transmitidas por Alimentos. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade microbiológica da superfície de latas de refrigerantes. Foram avaliadas 20 amostras, sendo dez coletadas de vendedores ambulantes e dez obtidas em supermercados na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, com investigação da possível presença de coliformes, Salmonella sp., bolores e leveduras. Os resultados mostraram que 75% das amostras apresentaram contaminação por coliformes totais, 10% apresentaram coliformes termotolerantes, 5% continham Salmonella sp. e que 100% tinham contaminação superficial de bolores e leveduras. As superfícies das latas de refrigerante apresentaram condições higiênico-sanitárias insatisfatórias de comercialização e consumo, sendo necessária a execução de boas práticas de manipulação visando minimizar os riscos de transmissão de Doenças Transmitidas por Alimentos.
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