Introduction: The work to be performed on the child Down Syndrome (DS) with Congenital Heart Disease (CHD) must be carried out by qualified professionals and provide these conditions to expand their capacities, helping them to achieve independence in the activities of self-care. Objective: To delineate the independence profile in the self-care activities of DS children who present CHD in the age group of 3 to 7 years and 6 months old and who receive outpatient follow-up at a cardiology reference unit in the city of Belém, Pará, Brazil. Method: This is a quantitative study, in which 18 children, male and female, were followed up at the reference outpatient clinic in cardiology in the state of Pará. To collect data, a personal information interview was conducted with the parents/caregiver and part I of the Pediatric Invalidity Assessment Inventory (PEDI) regarding the child's abilities for self-care activities. Results: The study showed that children with DS and CHD presented impairment in the area of fine motor skills, which interferes with activities such as handling of locks, opening, and closing of faucets, use of utensils, among others. Conclusion: Both DS and CHD are conditions that interfere in the development of skills necessary for independence in self-care activities. Thus, the study demonstrated that the functional performance in the self-care activities of children studied is lower than in children with typical development.
Resumo O tratamento hospitalar das crianças com cardiopatias produz cerceamento das suas atividades rotineiras como banho, alimentação, escolarização e ludicidade; tal cerceamento se agravou durante a pandemia da COVID-19. Os protocolos de segurança do paciente e de biossegurança hospitalares que objetivam melhoria da qualidade das ações do cuidado e controle de infecção tendem a gerar uma realidade de anonimato, despersonalização, o que pode exacerbar a presença do temor relativo à dor e à ameaça de morte nos usuários e seus familiares. Os ambientes deste contexto que simbolizavam cuidados essenciais à vida agora passam a ser compreendidos, por parte da população, como o local de maior possibilidade de infecção pelo novo coronavírus. Este conjunto de fatores pode afetar a vida da criança cardiopata, diante da urgência da terapêutica hospitalar, influenciando negativamente na aceitação das intervenções realizadas neste contexto. Este artigo descreve a vivência sobre a atuação de uma residente de terapia ocupacional no programa em Atenção à Saúde Cardiovascular no contexto hospitalar durante a pandemia COVID-19, sobretudo no ano de 2020, em uma enfermaria pediátrica cardiológica. Trata-se de um estudo de caráter descritivo e cunho qualitativo do tipo relato de experiência profissional. Foi observado que a assistência e o cuidado às crianças e acompanhantes se tornaram restritos aos indivíduos que compartilhavam do mesmo ambiente de enfermaria e com os integrantes da equipe durante as intervenções. Diante disso, o terapeuta ocupacional se apresentou como o profissional habilitado para identificar rupturas no cotidiano, refletir e intervir em novas formas de atender às demandas ocupacionais e desenvolver recursos e adaptações que correspondessem às necessidades de cada usuário.
Estudos recentes apontam que a morte de um filho(a) amado(a) tende a causar sofrimento intenso, expresso por meio de valores, crenças, assumindo múltiplas configurações e que o significado da perda poderá ser mediado através da cultura, a sociedade, religião, espiritualidade. Neste estudo buscou-se responder por meio de uma revisão integrativa da literatura “Como o processo de luto de pais e mães é referido nos estudos nacionais e internacionais quando considerada a ontologia dimensional de Viktor Frankl?” Desta forma, orientou-se a busca dos textos a partir da consulta aos títulos e resumos do portal da Biblioteca Virtual da Saúde – BVS, assim como, ao catálogo de Teses e Dissertações da CAPES. Evidenciou-se que intervenções grupais por meio da logoterapia favoreceram a realização de valores e encontro de sentido, como também, a escassez de pesquisas que discutem a temática do luto parental quando considerada a ontologia dimensional de Viktor Frankl.
Este artigo teve como objetivo analisar o luto ocasionado por morte enquanto um processo e não um estado, vivenciado por aquele sofre a perda de alguém significativo. Para tanto revisitou - se o conceito de “tarefas do luto” elaborado por Worden (2013), a partir de uma revisão não sistematizada da literatura nos idiomas português, inglês e analisou - se as possíveis contribuições para a clínica do luto. Estas reflexões avançaram em direção a visão de homem proposta por Viktor Emil Frankl e estabeleceram um diálogo a partir dos diferentes saberes teóricos entre: Psicologia, Logoterapia e Análise Existencial. Estabelecida a compreensão da vontade de sentido, avançou-se para a apreensão da relação dialógica entre liberdade de vontade e vontade de sentido frente a travessia do luto, no qual o sentido no seu aspecto autoral desafia a liberdade humana em direção ao dever-ser.
A autonomia privada existencial, como expressão da dignidade da pessoa humana, representa para o indivíduo a possibilidade de agir em conformidade com valores e significados eleitos essenciais na elaboração do seu projeto de vida. Neste estudo, seus autores, dois terapeutas ocupacionais, dois advogados e uma psicóloga, somam saberes e dialogam com intuito de demarcar a relevância da autonomia privada existencial nas condições de demência avançada, nos estados vegetativos permanentes e na iminência de morte. Na tarefa a que se propõem, os autores ponderam sobre suas experimentações e interlocuções enquanto profissionais de formação acadêmica diversificada, inclinados a ofertar espaços para comunicar vida e acolher dores. São apresentadas e discutidas as bases jurídicas da autonomia privada, assim como os pressupostos da Logoterapia de Viktor Frankl em defesa da liberdade de vontade e da dignidade no final da vida.
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