The purpose of the present systematic review was to examine extant research regarding the role of games used seriously in interventions with individuals with cerebral palsy. Therefore, PubMed, PsyINFO, Web of Science, Scopus, and IEEE databases were used. Search terms included: “serious games” OR “online games” OR “video games” OR “videogame” OR “game based” OR “game” AND “intervention” AND “cerebral palsy.” After the full reading and quality assessment of the papers, 16 studies met the inclusion criteria. The majority of the studies reported high levels of compliance, motivation, and engagement with game-based interventions both at home and at the clinical setting intervention. Regarding the effectiveness of the use of games, the results of the studies show both positive and negative results regarding their effectiveness. The efficacy was reported to motor function (i.e., improvements in the arm function, hand coordination, functional mobility, balance and gait function, postural control, upper-limbs function) and physical activity. Findings of this review suggest that games are used as a complement to conventional therapies and not as a substitute. Practitioners often struggle to get their patients to complete the assigned homework tasks, as patients display low motivation to engage in prescribed exercises. Data of this review indicates the use of games as tools suited to promote patients’ engagement in the therapy and potentiate therapeutic gains.
Introdução A doença de Parkinson (DP) interfere na autonomia e independência do sujeito, afetando sua qualidade de vida (QV). Cuidadores podem ter sua QV comprometida, em função das dificuldades com o cuidado. Objetivo Avaliar e comparar a QV de sujeitos com DP e seus cuidadores e correlacionar a qualidade de vida com as características dos sujeitos. Material e métodos Foram avaliados 10 sujeitos com DP, com idade média de 65,4 anos, e 8 cuidadores, com idade média de 60,6 anos, de ambos os gêneros. Os instrumentos utilizados foram ficha de avaliação, Questionário PDQ-39, Questionário SF-36, UPDRS e Escala de Hoehn e Yahr modificada. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e coeficiente de correlação de Pearson e Spearman, utilizando nível de significância de α igual a 5%. Resultados A percepção geral sobre a QV foi moderadamente boa tanto para os sujeitos com DP quanto para cuidadores. No entanto, aspectos motores e emocionais influenciam negativamente a QV dos sujeitos com DP. Do contrário, aspectos sociais, mentais e demográficos parecem não exercer influência significativa. Para os cuidadores, fatores emocionais, sociais e físicos, além de características pessoais, estão relacionados com pior percepção sobre sua QV. As características dos sujeitos com DP e aquelas relacionadas ao cuidado não apresentaram correlação significativa com a QV dos cuidadores. Considerações finais Conhecer os principais fatores que interferem na QV ajuda a direcionar estratégias de prevenção, orientação, suporte e tratamento de pessoas com DP e seus cuidadores. A atenção deve ser integral, voltada para um conjunto de aspectos.
Resumo: Este estudo buscou investigar as necessidades na área da saúde do trabalhador no contexto da atenção básica em saúde. Com delineamento misto, a pesquisa foi desenvolvida no Rio Grande do Sul, tendo como referência sete macrorregiões do SUS. Participaram do estudo 41 pessoas. Foram utilizadas técnicas de entrevista, análise documental e observação. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo. Verificou-se que, na atenção básica de saúde, o trabalhador é invisível perante as equipes e, consequentemente, o processo de saúde-doença no trabalho não se constitui em objeto de ação. Conclui-se que, apesar dos avanços significativos, a vigilância em saúde do trabalhador ainda necessita de articulação intra e interinstitucional, de ações interdisciplinares e intersetoriais, transversais a um sistema de vigilância com consolidação institucional. Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Sistema Único de Saúde. Proteção social. Atenção básica.Abstract: This study investigated the needs in the area of occupational health within the context of primary health care. With a mixed outline, the research was developed in Rio Grande do Sul (Brazil) and considered seven geographic regions of the Brazilian Unified Health System (SUS). Forty-one people participated in the study. Interviewing techniques, document analysis and observations were used. Data were analyzed through content analysis. It was noticed that, in primary health care, the user/worker is invisible to the staff and, consequently, the process health-illness at work does not consist in an object that leads to action. To sum up, despite the significant advances, the surveillance of occupational health still needs intra and inter-institutional coordination, interdisciplinary and intersectoral actions, transversal to a monitoring system with institutional consolidation.
Fundação pública vinculada ao Ministério da Economia, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais-possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros-e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos. 1. Nesse conceito, estão agrupadas as categorias agressões (110) e intervenções legais (112) da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças adaptada à realidade brasileira (CID-BR-10), segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (SIM/SVS/MS).
Este estudo objetivou compreender a experiência da maternidade em mulheres que são mães de um filho com diagnóstico de Paralisia Cerebral. Participaram 26 mães, que responderam a uma entrevista semiestruturada. A Análise Textual Qualitativa da entrevista resultou nas categorias: “o momento do diagnóstico”; “a percepção em relação à maternidade”; “preocupações, dificuldades e desejos” e “expectativas para o futuro”. Elas atribuíram a causa da Paralisia Cerebral ao erro médico ou à negligência dos profissionais da saúde durante o pré-parto e o parto, à precariedade de recursos do hospital ou à própria responsabilidade. Entre as preocupações, estão o temor de adoecer e morrer, a falta de capacitação de profissionais da saúde, o receio de que o filho sofra algum tipo de exclusão na escola e a necessidade de promover o máximo de autonomia. Quanto às dificuldades, elas apontaram que o transporte público para locomoção dos seus filhos, as situações em que o filho não é bem aceito ou sofre preconceitos, as críticas recebidas em relação ao cuidado exercido e a falta de respeito por parte das pessoas nas ruas. Quanto às expectativas sobre o futuro, as mães salientaram a aspiração de poder trabalhar, voltar a estudar, investir no cuidado pessoal e dispor de momentos de lazer. O exercício da maternidade requer constante adaptação às necessidades de cuidado do filho com paralisia cerebral, é explícita a importância do apoio familiar e da orientação que as mães recebem dos profissionais da saúde.
Hospitalization poses diverse challenges to school-aged youth well-being and their educational path. Some inpatients, due to the hospitalization duration, frequency or the needed recovery period at home, may struggle when returning to school. To help youth cope with this challenge, several hospitals have been implementing educational interventions tailored to the school-aged children and adolescents needs. Nevertheless, pediatric inpatients with short stays and/or with a recovery period at home usually do not benefit from these interventions. Therefore, the present study implemented a blended intervention (i.e., face-to-face and online) with the aim of training self-regulated learning competences with hospitalized school-aged adolescents with short hospital stays. The intervention was delivered on a weekly basis for eight individual sessions using a story-tool. Results showed the efficacy of the intervention in promoting adolescent’s use of, perceived instrumentality of, and self-efficacy for self-regulated learning strategies. Overall, there was a differentiated impact according to the participants’ age, grade level, grade retention, and engagement in the intervention. These findings support previous research indicating that hospitals can play an important role as educational contexts even for inpatients with short stays. The blended format used to deliver the self-regulation learning (SRL) training also may be an opportunity to extend these interventions from the hospital to the home context.
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