RESUMOO SARS-CoV2 é um novo vírus respiratório que afeta os seres humanos e vem apresentando alta transmissibilidade, elevado números de casos e alta mortalidade representando um desafio à saúde pública. Diante disso, estratégias de enfretamento como o distanciamento social e adoção de atividades como telemonitoramento foram implementadas como alternativa para prevenir, promover saúde e proporcionar continuidade do processo de reabilitação. O objetivo do estudo é relatar a experiência de discentes de graduação em fisioterapia e fisioterapeutas com as atividades do telemonitoramento durante a pandemia pelo novo coronavírus para a manutenção do cuidado com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Trabalho descritivo, relato de experiência, ocorrida durante os meses de abril a setembro de 2020 através de telemonitoramento dos usuários do SUS atendidos anteriormente na clínica escola do Departamento de Fisioterapia da Universidade de Sergipe -Campus Lagarto (DFTL). As atividades foram desenvolvidas por fisioterapeutas e discentes do DFTL inicialmente, foi feito uma observação do cenário, teorização, planejamento de estratégias de ação e formas de execução. O contato com os usuários do SUS foi via telefone tanto através de ligações como por aplicativo de mensagem instantânea. A estratégia fortaleceu o vínculo entre comunidade e a universidade, difundiu conhecimento, estimulou a prática de exercícios físicos e contribuiu para formação humanizada e edificada dos discentes envolvidos. A adoção das práticas do telemonitoramento foram medidas rápidas e se mostraram eficazes por proporcionar aos usuários do SUS à continuidade dos serviços, diminuindo assim o risco de exposição ao vírus para esses usuários.
Introduction and objectives
In December 2019, SARS-CoV-2, was discovered as the agent of COVID-19 disease. Cardiac arrhythmias have been reported as frequent but their incidence is unknown. The aim of this research was to assess the real incidence of cardiac arrhythmias among COVID-19 patients admitted to Portuguese hospitals and to understand the underlying prognostic implications.
Methods
The Portuguese Association of Arrhythmology, Pacing and Electrophysiology (APAPE) conducted a survey in Portuguese hospitals to assess the occurrence of arrhythmias in COVID-19 patients, their clinical characteristics, the use of experimental therapies and the impact on QT interval.
Results
Twenty hospitals participated, reporting 692 hospitalized patients. An arrhythmic episode occurred in 81 (11.7%) and 64 (79%) had detailed information on these episodes. New onset arrhythmias occurred in 41 (64%) patients, 45 (70.3%) male, median age 73.5 (61-80.3) years. There were 51 (79.7%) with associated comorbidities, mainly arterial hypertension (41, 64.1%). Of 53 patients (82.3%) on experimental therapy, 7 (10.9%) had an increased QTc interval. Regarding arrhythmias, two patients (3.1%) had ventricular tachycardia, 5 (7.8%) sinus bradycardia, 17 (26.6%) paroxysmal supraventricular tachycardia and 40 (62.5%) atrial fibrillation or flutter. At the time of reporting, there had been no deaths due to arrhythmic syndrome or related complications.
Conclusions
In a population of COVID-19 patients. The incidence of cardiac arrhythmias is high but not associated with increased cardiac mortality although it does though occur frequently in extremely ill patients and with multiple organ failure. Regardless of the use of experimental drugs, the incidence of ventricular arrhythmias is low and atrial fibrillation and other supraventricular arrhythmias are the most prevalent arrythmias.
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