RESUMOO SARS-CoV2 é um novo vírus respiratório que afeta os seres humanos e vem apresentando alta transmissibilidade, elevado números de casos e alta mortalidade representando um desafio à saúde pública. Diante disso, estratégias de enfretamento como o distanciamento social e adoção de atividades como telemonitoramento foram implementadas como alternativa para prevenir, promover saúde e proporcionar continuidade do processo de reabilitação. O objetivo do estudo é relatar a experiência de discentes de graduação em fisioterapia e fisioterapeutas com as atividades do telemonitoramento durante a pandemia pelo novo coronavírus para a manutenção do cuidado com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Trabalho descritivo, relato de experiência, ocorrida durante os meses de abril a setembro de 2020 através de telemonitoramento dos usuários do SUS atendidos anteriormente na clínica escola do Departamento de Fisioterapia da Universidade de Sergipe -Campus Lagarto (DFTL). As atividades foram desenvolvidas por fisioterapeutas e discentes do DFTL inicialmente, foi feito uma observação do cenário, teorização, planejamento de estratégias de ação e formas de execução. O contato com os usuários do SUS foi via telefone tanto através de ligações como por aplicativo de mensagem instantânea. A estratégia fortaleceu o vínculo entre comunidade e a universidade, difundiu conhecimento, estimulou a prática de exercícios físicos e contribuiu para formação humanizada e edificada dos discentes envolvidos. A adoção das práticas do telemonitoramento foram medidas rápidas e se mostraram eficazes por proporcionar aos usuários do SUS à continuidade dos serviços, diminuindo assim o risco de exposição ao vírus para esses usuários.
The study aims to identify the social and obstetric factors associated with the mode of delivery of postpartum women attending a public maternity hospital located in the interior of the state of Sergipe, in the northeast region. This is a cross-sectional study that included 1,149 postpartum women in the immediate period, carried out between November 2016 and December 2019, who underwent functional kinesiological assessment for physical therapy care. Descriptive analysis and binary logistic regression were performed using the mode of delivery as the dependent variable. The results showed that the prevalence of cesarean deliveries was of 49.24% (n=565). Most puerperal women were young, married, primiparous and with elementary education. Vaginal delivery was associated with postpartum women with married marital status (OR, 10.463; 95%CI, 2.367-46.254), multipregnancy (OR, 9.54; 95% CI, 7.19-12.65), multiparous (OR, 8.79; 95%CI, 6.66-11.62), with no pain (OR, 2.08; 95%CI, 1.63-2.65), no comorbidities (OR,1.69, 95%CI, 1.23-2.28), number of prenatal consultations from one to seven (OR, 1.534; 95%CI, 1.18-1.98), and without difficulty to breastfeed (OR, 1.373, 95%CI, 1.04-1.80). The cesarean delivery route was associated with abortion in primiparae (OR, 1.69; 95%CI, 1.192-2.415) and education at the elementary level. (OR, 2.99; 95%CI, 1.403-6.411). It is concluded that social factors (education level and marital status), obstetric factors (parity, number of pregnancies, comorbidities, obstetric care) and immediate puerperal complaints (pain and difficulty in breastfeeding) were associated with the modes of delivery.
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