Introdução: O acometimento de eventos adversos aumenta o tempo e o custo de internação. O desconhecimento sobre o tema impede que o cuidador possa intervir na prevenção de danos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e transversal com 101 cuidadores de pacientes internados, entre acompanhantes, familiares e cuidadores profissionais. A pesquisa foi realizada no Hospital São Luiz – HSLZ, localizado no município de São José de Ribamar-Maranhão. Resultado: Este estudo avaliou o conhecimento e o entendimento do cuidador sobre a cartilha “Como Posso Contribuir para Aumentar a Segurança do Paciente? Orientações aos pacientes, familiares e acompanhantes”. A faixa etária de 40 a 59 anos foi a mais prevalente, 81,19% da amostra era do sexo feminino, 50,50% parda, 43,56% casados(as), 43,56% com ensino médio completo e 37,62% eram filhos(as). Discursão: O perfil do cuidador encontrado no resultado desses trabalhos assemelha-se ao encontrado por este pesquisador, sendo 81,19% desse segmento de mulheres, 37,62% filhas (os) dos pacientes, 43,56% haviam cursado o ensino médio, apenas 1,98% eram cuidadores profissionais. Apesar das recomendações da OMS sobre a necessidade de envolver pacientes e cuidadores em sua segurança, não são todas as fases do cuidado em que isto se torna relevante. Além disso, 76,24% não conheciam a cartilha e 84,16% desconheciam a Política Nacional de Segurança do Paciente. Conclusão: Além disso, os dados incitam a reflexão sobre o perfil do cuidador que está presente, ao lado do doente. Conclui-se que a linguagem da cartilha é acessível, contudo, os cuidadores necessitam de mais esclarecimentos sobre o assunto.
Hydrocephalus is a common central nervous system (CNS) disorder in which there is an excess of cerebrospinal fluid within the cerebral ventricles, leading to their dilation. There are several pathologies that lead to this scenario: cerebral aqueduct stenosis, congenital malformations, cerebral neoplasms, cerebral hemorrhages, traumatic brain injury and meningitis, while the signs and symptoms differ according to age, underlying disease, malformations or associated injuries, and intracranial pressure level. The invasive treatment routinely performed for hydrocephalus is the insertion of a drainage system, known as a bypass. The present report describe a case of a 4-year-old patient with a history of using multiple ventricular shunts with multiple complications which had as a definitive treatment a ventriculogallbladder shunt (VGB) technique, and was asymptomatic after 2 years of follow-up. VGB has a great indication factor, does not present physiological changes due to its absorption of CSF, manifests fewer complications during its use, and is controlled by radiography and USG. However, it is currently used in cases of ventriculoperitoneal shunt (VP) failure. A VGB placement carries the same risk of all inherent complications that can occur with a VP, including malfunction and infection. It can be concluded that a VGB is underestimated by most physicians as it is not a conventional method. Despite this, it should be an alternative to be considered in case of refractory patients and in the absence of effectiveness of other types of shunts.
Objetivo: Descrever a apresentação, evolução e desfecho de um caso de acalasia de origem idiopática de difícil diagnóstico tratada por via laparoscópica. Detalhamentos de caso: Paciente do sexo feminino, 44 anos, com relato de dor torácica e dificuldade para deglutir há quatro anos, bem como perda ponderal importante ao longo dos anos. Foi inicialmente diagnosticada e tratada para gastrite moderada após investigação diagnóstica com endoscopia digestiva alta. Devido a persistência dos sintomas e nova investigação, a suspeição de acalasia foi aventada após endoscopia e exame radiográfico contrastado, sendo posteriormente confirmada por manometria e corrigida através de cardiomiotomia a Heller e posterior Valvuloplastia a Toupet, evoluindo sem intercorrências. Considerações finais: A acalasia esofágica é conhecida como um distúrbio motor primário do esôfago muito estudado, de ocorrência rara e de predomínio idiopático no mundo. Na maioria dos casos, a disfagia é o sintoma predominante, além da ocorrência de êmese, dor torácica e sensação de impactação do bolo alimentar, o que torna frequente a perda de peso durante a evolução da doença. A abordagem terapêutica de maior redução na morbimortalidade dos pacientes é a técnica videolaparoscópica, com menores complicações intraoperatórias, menor tempo de internação e melhor recuperação.
Introdução: a mielomeningocele (MMC) é a forma mais grave de espinha bífida caracterizada pela protrusão da medula espinhal e das meninges através de um defeito na coluna vertebral e um espectro de manifestações clínicas, incluindo hérnia do rombencéfalo, hidrocefalia, déficits neurológicos sensoriais e motores, disfunção intestinal, e disfunção urinária. Objetivos: analisar a cirurgia fetal como tratamento para mielomeningocele (MMC), comprando o reparo fetoscopia e o reparo aberto.Método: foi realizada uma pesquisa bibliográfica computadorizada, utilizando os descritores: meningomielocele, espinha bífida, disrafismo espinhal, reparo, fechamento, reparo pré-natal, assistência pré-natal, cirurgia fetal e in útero, nas seguintes bases de dados (SciELO, Revista Brasileira de Neurocirurgia e PubMed). Resultados: analisamos 11 estudos e não encontramos diferença na mortalidade ou na taxa de colocação de shunt para hidrocefalia. O reparo fetoscópico percutâneo foi associado a taxas mais altas de ruptura prematura de membranas e parto prematuro (96 vs. 81%) em comparação com o reparo aberto, enquanto o reparo fetoscópico por laparotomia materna reduziu nascimento prematuro. Discussão: o reparo fetoscópico é uma alternativa promissora para o reparo aberto da MMC fetal com menor risco de deiscência uterina; no entanto, as técnicas fetoscópicas devem ser otimizadas para superar a alta taxa de deiscência e vazamento no local de reparo da MMC. Conclusão: com base nos resultados de nossa meta-análise, as principais limitações do reparo fetoscópico de MMC são a ruptura prematura de membranas (PROM) e uma alta taxa de deiscência ou vazamento no local de reparo de MMC que requer revisão pós-natal.
A obesidade é uma doença crônica multifatorial de prevalência mundial. Por se tratar de uma patologia que pode afetar todas as funções fisiológicas do indivíduo, merece atenção especial durante o período gestacional, como acompanhamento do pré-natal, a fim de minimizar e/ou evitar complicações tanto para a gestante quanto para o concepto. O presente estudo, averiguou a obesidade de gestantes em uma unidade básica de saúde do município de São Luís- Ma, no período de 2021, através da análise analítica transversal aninhado à coorte (Coorte Gestativas), a amostragem não probabilística e a unidade contatada pertence ao sistema público de saúde; variáveis coletadas estão distribuídas aos que referem aos dados demográficos e clínicos. A amostra coletada de 77 gestantes, foram usados como instrumento de coleta a caderneta da gestante, para obtenção dos dados socioeconômicos, demográficos e clínicos e um questionários para obter demais dados, como: idade, etnia, estado civil, escolaridade, planejamento da gravidez, consumo de fumo e álcool, e IMC. Como resultado, conclui-se que 31,17 % das gestantes eram obesas e 29,87% estavam com sobrepeso, demonstrando potencial risco a essas pacientes. Por fim ressalta-se que o acompanhamento no pré-natal é essencial no intuito de se evitar complicações presentes e futuras. Palavras-Chaves: Obesidade, sobrepeso, gestação, pré-natal, complicações maternas.
No abstract
A malformação arteriovenosa da veia de Galeno em homenagem a Galeno de Pérgamo (gr. Γαληνός, também conhecido como Aelius Galenus ou Claudius Galenus) (129-199 dC), é responsável por 1% das malformações vasculares intracranianas. É caracterizada por uma dilatação acentuada da veia de Galeno, contendo múltiplas fístulas arteriovenosas que se abrem em uma veia média do prosencéfalo chamada veia de Markowski, precursora da veia de Galeno. Durante o período perinatal, a primeira manifestação clínica geralmente é o quadro de insuficiência cardíaca, muitas vezes no primeiro dia ou dois de vida, podendo apresentar ainda, hidrocefalia, veias incomumente proeminentes no rosto e couro cabeludo, atrasos de desenvolvimento, dor de cabeça persistente e em casos muito raros, uma hemorragia no cérebro. As causas da malformação da veia de Galeno ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal inicial de um bebê, geralmente durante o primeiro trimestre, não se sabe exatamente o que causa um MAVG, mas é provável que seja genético, A MAVG às vezes, mas nem sempre, ocorre com anomalias vasculares que afetam outras partes do corpo. O diagnóstico pode ser obtido desde a gestação através da ultrassonografia gestacional e, posteriormente, através de ultrassom transfontanelar, ressonância magnética e angiografia, sendo este o exame padrão. O melhor tratamento para a MAVG é a embolização endovascular pela técnica transarterial ou transvenosa, a cirurgia aberta é reservada para casos de falha na embolização endovascular ou associada a essa quando necessário. O seu prognóstico está ligado à clínica inicial, ao precoce diagnóstico e à correção cirúrgica no momento adequado.
Introdução: A síndrome de Apert é uma condição congênita rara caracterizada por estenose craniofacial associada à sindactilia das mãos e pés. Seu manejo deve ser precoce e multidisciplinar. Quase todos os indivíduos afetados têm craniossinostose coronal, e a maioria também tem envolvimento das suturas sagital e lambdóide. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Brazilian Journal of Neurosurgery, Arquivos Ciência Saúde, Jornal americano de neurocirurgia, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Apert syndrome”; “Craniosynostosis”; “Fronto-orbital advancement” e “Hydrocephalus”. Resultado e Discursão: O terço médio da face na síndrome de Apert é subdesenvolvido e retruído; um subconjunto de indivíduos afetados tem fenda palatina. A mão na síndrome de Apert sempre inclui a fusão dos três dedos médios; o polegar e o quinto dedo às vezes também estão envolvidos. A sua gravidade reside na coexistência de várias malformações com risco de hipertensão intracraniana crónica responsável pela cegueira e debilidade mental. A obstrução multinível das vias aéreas pode estar presente e pode ser devido ao estreitamento das passagens nasais, obstrução das vias aéreas com base na língua e/ou anomalias traqueais. A ventriculomegalia não progressiva está presente na maioria dos indivíduos, com um pequeno subconjunto com hidrocefalia verdadeira. Uma minoria de indivíduos afetados apresenta anormalidades cardíacas estruturais, malformações gastrointestinais verdadeiras e anomalias do trato geniturinário. Conclusão: A síndrome de Apert é uma das doenças craniofaciais mais graves distúrbios. A maioria exigirá uma cirurgia de abóbada craniana intervenção, e muitos exigirão mais de uma. A necessidade para um avanço facial médio também é muito prevalente.
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