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Introdução: A apoplexia hipofisária é um distúrbio potencialmente fatal devido a infarto isquêmico agudo ou hemorragia da glândula pituitária. As principais características clínicas dessa síndrome são cefaleia, náuseas, vômitos, deficiência visual, alteração do estado mental e até coma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando as seguintes Palavras-chave: Adeno-Hipófise; Apoplexia Hipofisária; Neoplasias Hipofisárias; Revisão de Casos Relatados. Resultado: Como o evento primário envolve o adenoma, a síndrome deve ser denominada apoplexia tumoral hipofisária e não apoplexia hipofisária. Apesar de a apoplexia hipofisária ocorrer dentro de adenomas hipofisários, ela também pode ocorrer em não adenomatosos ou mesmo na hipófise normal, especialmente durante a gravidez. Discursão: Embora a terminologia "apoplexia hipofisária subclínica" seja amplamente utilizada para descrever evidências anatomopatológicas de isquemia ou hemorragia hipofisária assintomática, é significativo notar que a apoplexia hipofisária é uma síndrome clínica e não uma definição anatomopatológica. Conclusão: embora a apoplexia hipofisária seja uma complicação incomum dos tumores hipofisários, ela deve ser reconhecida como uma emergência neuro endocrinológica e neurocirúrgica que requer diagnóstico e tratamento imediatos, individualizando cada indivíduo para direcionar para terapias conservadoras ou mais invasivas.
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Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
A hiperplasia prostática benigna (HBP) é uma alteração urinária associada a sintomas no trato urinário inferior, os quais podem ser urgência miccional, polaciúria, esforço miccional e tenesmo vesical. Os alfabetabloqueadores, utilizados no tratamento medicamentoso em alguns casos de HBP, podem causar uma inibição da musculatura responsável pela dilatação da íris, ocorrendo o desenvolvimento da síndrome da Síndrome da Íris Intraoperatória (SIFI). Dessa maneira, o objetivo da seguinte revisão foi relacionar os antagonistas de receptores alfa 1 adrenérgicos no tratamento da HBP com desenvolvendo da SIFI. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática que utilizou as plataformas PubMed, sciELO e Google Scholar, como base de dados para pesquisa de artigos científico, com recorte temporal entre 2016 e 2021, na língua inglesa. De acordo com o mecanismo de busca, foram encontrados 10 resultados, sendo 10 artigos na base de dados PubMed e Google Scholar e 0 na base SciELO. Constatou-se, portanto, de acordo com as literaturas analisadas a relação entre uso de antagonista do receptor alfa-1 adrenérgico, em especial a tansulosina, para tratamento da HBP e o desenvolvimento de SIFI.
Introdução: O acometimento de eventos adversos aumenta o tempo e o custo de internação. O desconhecimento sobre o tema impede que o cuidador possa intervir na prevenção de danos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e transversal com 101 cuidadores de pacientes internados, entre acompanhantes, familiares e cuidadores profissionais. A pesquisa foi realizada no Hospital São Luiz – HSLZ, localizado no município de São José de Ribamar-Maranhão. Resultado: Este estudo avaliou o conhecimento e o entendimento do cuidador sobre a cartilha “Como Posso Contribuir para Aumentar a Segurança do Paciente? Orientações aos pacientes, familiares e acompanhantes”. A faixa etária de 40 a 59 anos foi a mais prevalente, 81,19% da amostra era do sexo feminino, 50,50% parda, 43,56% casados(as), 43,56% com ensino médio completo e 37,62% eram filhos(as). Discursão: O perfil do cuidador encontrado no resultado desses trabalhos assemelha-se ao encontrado por este pesquisador, sendo 81,19% desse segmento de mulheres, 37,62% filhas (os) dos pacientes, 43,56% haviam cursado o ensino médio, apenas 1,98% eram cuidadores profissionais. Apesar das recomendações da OMS sobre a necessidade de envolver pacientes e cuidadores em sua segurança, não são todas as fases do cuidado em que isto se torna relevante. Além disso, 76,24% não conheciam a cartilha e 84,16% desconheciam a Política Nacional de Segurança do Paciente. Conclusão: Além disso, os dados incitam a reflexão sobre o perfil do cuidador que está presente, ao lado do doente. Conclui-se que a linguagem da cartilha é acessível, contudo, os cuidadores necessitam de mais esclarecimentos sobre o assunto.
Hydrocephalus is a common central nervous system (CNS) disorder in which there is an excess of cerebrospinal fluid within the cerebral ventricles, leading to their dilation. There are several pathologies that lead to this scenario: cerebral aqueduct stenosis, congenital malformations, cerebral neoplasms, cerebral hemorrhages, traumatic brain injury and meningitis, while the signs and symptoms differ according to age, underlying disease, malformations or associated injuries, and intracranial pressure level. The invasive treatment routinely performed for hydrocephalus is the insertion of a drainage system, known as a bypass. The present report describe a case of a 4-year-old patient with a history of using multiple ventricular shunts with multiple complications which had as a definitive treatment a ventriculogallbladder shunt (VGB) technique, and was asymptomatic after 2 years of follow-up. VGB has a great indication factor, does not present physiological changes due to its absorption of CSF, manifests fewer complications during its use, and is controlled by radiography and USG. However, it is currently used in cases of ventriculoperitoneal shunt (VP) failure. A VGB placement carries the same risk of all inherent complications that can occur with a VP, including malfunction and infection. It can be concluded that a VGB is underestimated by most physicians as it is not a conventional method. Despite this, it should be an alternative to be considered in case of refractory patients and in the absence of effectiveness of other types of shunts.
Objetivo: Descrever a apresentação, evolução e desfecho de um caso de acalasia de origem idiopática de difícil diagnóstico tratada por via laparoscópica. Detalhamentos de caso: Paciente do sexo feminino, 44 anos, com relato de dor torácica e dificuldade para deglutir há quatro anos, bem como perda ponderal importante ao longo dos anos. Foi inicialmente diagnosticada e tratada para gastrite moderada após investigação diagnóstica com endoscopia digestiva alta. Devido a persistência dos sintomas e nova investigação, a suspeição de acalasia foi aventada após endoscopia e exame radiográfico contrastado, sendo posteriormente confirmada por manometria e corrigida através de cardiomiotomia a Heller e posterior Valvuloplastia a Toupet, evoluindo sem intercorrências. Considerações finais: A acalasia esofágica é conhecida como um distúrbio motor primário do esôfago muito estudado, de ocorrência rara e de predomínio idiopático no mundo. Na maioria dos casos, a disfagia é o sintoma predominante, além da ocorrência de êmese, dor torácica e sensação de impactação do bolo alimentar, o que torna frequente a perda de peso durante a evolução da doença. A abordagem terapêutica de maior redução na morbimortalidade dos pacientes é a técnica videolaparoscópica, com menores complicações intraoperatórias, menor tempo de internação e melhor recuperação.
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