Introdução: A apoplexia hipofisária é um distúrbio potencialmente fatal devido a infarto isquêmico agudo ou hemorragia da glândula pituitária. As principais características clínicas dessa síndrome são cefaleia, náuseas, vômitos, deficiência visual, alteração do estado mental e até coma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando as seguintes Palavras-chave: Adeno-Hipófise; Apoplexia Hipofisária; Neoplasias Hipofisárias; Revisão de Casos Relatados. Resultado: Como o evento primário envolve o adenoma, a síndrome deve ser denominada apoplexia tumoral hipofisária e não apoplexia hipofisária. Apesar de a apoplexia hipofisária ocorrer dentro de adenomas hipofisários, ela também pode ocorrer em não adenomatosos ou mesmo na hipófise normal, especialmente durante a gravidez. Discursão: Embora a terminologia "apoplexia hipofisária subclínica" seja amplamente utilizada para descrever evidências anatomopatológicas de isquemia ou hemorragia hipofisária assintomática, é significativo notar que a apoplexia hipofisária é uma síndrome clínica e não uma definição anatomopatológica. Conclusão: embora a apoplexia hipofisária seja uma complicação incomum dos tumores hipofisários, ela deve ser reconhecida como uma emergência neuro endocrinológica e neurocirúrgica que requer diagnóstico e tratamento imediatos, individualizando cada indivíduo para direcionar para terapias conservadoras ou mais invasivas.
Introdução: O acometimento de eventos adversos aumenta o tempo e o custo de internação. O desconhecimento sobre o tema impede que o cuidador possa intervir na prevenção de danos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e transversal com 101 cuidadores de pacientes internados, entre acompanhantes, familiares e cuidadores profissionais. A pesquisa foi realizada no Hospital São Luiz – HSLZ, localizado no município de São José de Ribamar-Maranhão. Resultado: Este estudo avaliou o conhecimento e o entendimento do cuidador sobre a cartilha “Como Posso Contribuir para Aumentar a Segurança do Paciente? Orientações aos pacientes, familiares e acompanhantes”. A faixa etária de 40 a 59 anos foi a mais prevalente, 81,19% da amostra era do sexo feminino, 50,50% parda, 43,56% casados(as), 43,56% com ensino médio completo e 37,62% eram filhos(as). Discursão: O perfil do cuidador encontrado no resultado desses trabalhos assemelha-se ao encontrado por este pesquisador, sendo 81,19% desse segmento de mulheres, 37,62% filhas (os) dos pacientes, 43,56% haviam cursado o ensino médio, apenas 1,98% eram cuidadores profissionais. Apesar das recomendações da OMS sobre a necessidade de envolver pacientes e cuidadores em sua segurança, não são todas as fases do cuidado em que isto se torna relevante. Além disso, 76,24% não conheciam a cartilha e 84,16% desconheciam a Política Nacional de Segurança do Paciente. Conclusão: Além disso, os dados incitam a reflexão sobre o perfil do cuidador que está presente, ao lado do doente. Conclui-se que a linguagem da cartilha é acessível, contudo, os cuidadores necessitam de mais esclarecimentos sobre o assunto.
Introdução: O câncer renal parenquimatoso em adultos corresponde de 2% a 3% de todas as neoplasias malignas, acometendo anualmente 30.000 Norte-Americanos e matando 12.000 ao ano. No Brasil, a incidência desta neoplasia varia de 7 a 10 casos por 100.000 habitantes/ ano nas áreas mais industrializadas, com taxas menores em regiões menos desenvolvidas. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Carcinoma de Células Renais”; “Neoplasias Renais”; “Fatores de Risco”, “Aplicações da Epidemiologia” e “Tabagismo”. Resultado e Discursão: O aumento da incidência de câncer de rim foi relatado na maioria dos países nas últimas três décadas, mas os dados são limitados para a avaliação das tendências de câncer de células renais e de pelve renal separadamente. Com exceção do tabagismo e do uso de analgésicos contendo fenacetina, poucos fatores de risco são estabelecidos para câncer de pelve renal. Desde o final da década de 1960, a fenacetina tornou-se geralmente indisponível na maioria dos países industrializados e acabou sendo banida dos mercados. O restante desta revisão, portanto, concentra-se nos fatores de risco para câncer de células renais. Conclusão: Em conjunto com os esforços do consórcio em reunir dados detalhados de exposição e amostras biológicas de estudos epidemiológicos bem projetados, essas tecnologias inovadoras prometem novas descobertas sobre os determinantes genéticos e como sua interação com o ambiente pode influenciar a etiologia do câncer de células renais.
Introdução: A estenose congênita de esôfago (ECE) é uma patologia rara caracterizada por um estreitamento intrínseco do lúmen esofágico devido a uma anormalidade estrutural da parede e pode ser classificada etiologicamente em 3 categorias: remanescentes traqueobrônquicos (RTB), hipertrofia fibromuscular (HFM) e membrana diafragmática (MD). A disfagia é a manifestação clínica inicial, que se inicia com a introdução de alimentos sólidos na dieta infantil. Outros sintomas comuns incluem vômitos, retardo no crescimento e infecções respiratórias inferiores recorrentes. A esofagografia é o exame complementar mais utilizado paro o diagnóstico de ECE. O caso em questão refere-se a criança do sexo masculino, negro, 2 anos de idade, que aos 17 meses procurou atendimento médico no Hospital da Criança com queixas de engasgos após a alimentação, dificuldade de ingestão de alimentos sólidos, episódios recorrentes de êmese e um grave quadro de desnutrição. Foi encaminhado para o Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos para realização de gastrostomia sem procedimento antirrefluxo. Dez meses depois, após ganho ponderal foi admitido no Hospitalar Universitário Materno Infantil para realização de esofagoplastia e esofagogastroanastomose.
Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
Introdução: O câncer de bexiga é a nona neoplasia mais comum em todo o mundo. É uma doença diversificada com resultados diferentes relacionados à sua biologia básica subjacente, capacidade de resposta à terapia e fatores relacionados ao hospedeiro. Fatores de risco estabelecidos para câncer de bexiga incluem sexo masculino, idade avançada, raça branca, exposição ocupacional a certos produtos químicos, radiação pélvica, uso de medicamentos como ciclofosfamida, infecção/irritação crônica da bexiga, história pessoal ou familiar de câncer de bexiga e tabagismo. Método: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Resultado e discursão: Como resultado, o espectro da doença varia de uma entidade relativamente benigna que é mais incômoda do que qualquer outra coisa a uma variante letal com grande potencial metastático. Por essas razões, a detecção precoce, marcadores de evolução da doença e boas terapias cirúrgicas e médicas são primordiais para impactar sua história natural. Ao longo dos últimos 30 anos, os avanços na técnica endoscópica e cirúrgica, juntamente com as descobertas com imuno e quimioterapia, resultaram em melhorias substanciais no atendimento de pacientes com esta doença. Conclusão: Nesta revisão de literatura, destacamos descobertas recentes que estabelecem um novo e emergente padrão de atendimento para o tratamento e diagnostico de pacientes com câncer de bexiga. Como as taxas de recorrência e mortalidade do câncer de bexiga são altas, são necessárias pesquisas para encontrar biomarcadores adequados para detecção precoce, avaliação do prognóstico e vigilância das respostas aos medicamentos.
Introdução: O diabetes mellitus pode levar a diversas alterações. Dentre elas, aquelas gastrointestinais, que acarretam inúmeros problemas ao indivíduo e sua qualidade de vida. Destaca-se, então, que compreender essas alterações constitui-se como de grande importância para que auxilie o indivíduo em sua vida cotidiana. Assim, questionando acerca das alterações gastrointestinais no diabetes mellitus, realizou-se o estudo. Objetivo: analisar através da literatura atual as alterações gastrointestinais no diabetes mellitus. Método: revisão sistemática de literatura, através da busca nas bases de dados National Library of Medicine (Medline) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores em Saúde (DeCS), Medical Subject Headings (MeSH) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), como: Diabetes Mellitus, Complications of Diabetes Mellitus, Diabetes Mellitus type 1, Diabetes Mellitus type 2, Gastrointestinal Microbiome, Gut Microbiota, Gastrointestinal Tract, GI Tract, Lower Gastrointestinal Tract, Upper Gastrointestinal Tract. Resultado: A amostra final do estudo foi composta por 10 artigos científicos, nos quais se evidenciou que além de afetar a qualidade de vida dos indivíduos, as alterações gastrointestinais no diabetes ocasiona diversas complicações. Assim, para auxílio deste indivíduo torna-se fundamental a manutenção de um bom controle glicêmico. Conclusão: Os artigos remeteram a necessidade de novos estudos sobre a temática, principalmente quanto a fisiopatologia, diagnóstico e tratamento das alterações gastrointestinais.
A Cirurgia bariátrica tem sido uma opção de muitas pessoas que visam superar a obesidade e garantir qualidade de vida e saúde. No entanto, casos de complicações clínicas após operação tem ocorrido, sendo comum a incidência de alcoolismo. Este estudo teve como objetivo refletir sobre as causas da incidência de alcoolismo entre pacientes que foram submetidos a cirurgias bariátricas. Para o alcance dessa finalidade, realizou-se uma revisão sistemática de literatura, selecionando-se fontes das bases de dados Scielo Brasil, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados em língua portuguesa, nos anos de 2017 a 2022. Realizando-se a análise dos dados concluiu-se que o transtorno do uso de álcool em pessoas submetidas à cirurgia bariátrica tem sido recorrente, especialmente entre homens de baixa renda e que fizeram a cirurgia do tipo bypass gástrico. Observou-se também que o consumo de álcool é maior no pós-operatório e que boa parte dos pacientes que se submeteu a esse tipo de cirurgia ignorava o risco de desenvolver o referido transtorno. Em função disso, boa parte dos estudos que integraram esta revisão reconhece a necessidade do acompanhamento, pela equipe de saúde, dos pacientes logo após a cirurgia bariátrica e a adesão desses ao tratamento devido, visando prevenir o transtorno do uso de álcool.
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