Este ensaio pretende apresentar uma reflexão a respeito das investigações recentes sobre sentido do trabalho. A partir da discussão teórica foi possível destacar contribuições e desafios relevantes. Como contribuição está a compreensão do sentido do trabalho como um passo importante para a elaboração de políticas de gestão de pessoas (ULRICH e ULRICH, 2011; BIANCHI, 2013) que colaborem com os resultados organizacionais. Outra contribuição refere-se às investigações sobre o fenômeno que têm como foco as categorias profissionais. Estas investigações reforçam a relevância das organizações enquanto lugar de relações interpessoais importantes: um ambiente social que produz sentido. Por fim, ressaltam-se, nas investigações do contexto brasileiro, as atenções dadas à nova demografia do trabalho. Quanto aos desafios, urge um olhar sobre as modificações nas relações de trabalho considerando ambientes laborais permeados por intensos processos de flexibilização. E ainda, um desafio metodológico no que tange à seleção dos métodos mais adequados ao estudo deste fenômeno.Palavras-chave: Sentido do trabalho. Mundo do trabalho. Organizações.
A partir da implementação do Plano Nacional de Cultura e do Sistema Nacional de Cultura, as políticas culturais ganharam maior amplitude no Brasil. Posteriormente, com a criação da Secretaria de Economia Criativa pelo Ministério da Cultura, a dimensão econômica da cultura passou a ter destaque também nas esferas estaduais e municipais, por meio da implementação de programas e projetos. Assim, o objetivo deste artigo foi analisar como ocorre a gestão dos programas Rio Criativo e Territórios Culturais/Favela Criativa no estado do Rio de Janeiro. Para isso, uma pesquisa qualitativa foi realizada, com etapas de campo e documental. Os dados foram coletados entre 2013 e 2017, e tratados por meio de análise de conteúdo. Os resultados do estudo indicam que os programas apesar de terem objetivos diferentes, possuem formas de gestão semelhantes. Nesse sentido, um apontamento a partir do presente artigo é que, as políticas públicas culturais direcionadas ao campo da economia criativa apresentam características que tornam complexa sua operacionalização e gestão.
Sumário: 1. Introdução; 2. A cultura como um campo organizacional; 3. Metodologia; 4. Evolução do setor cultural brasileiro; 5. A influência do Estado e do mercado no campo organizacional da cultura; 6. Conclusões. Grande parte das discussões do setor cultural no Brasil apresenta, genericamente, dois focos principais. O primeiro diz respeito ao debate de quem seria o responsável pela cultura, se o Estado ou o mercado. Já o segundo, trata do desenvolvimento de uma indústria da cultura e suas consequentes preocupações estratégicas e mercadológicas. A partir de uma abordagem metodológica qualitativa, este artigo analisa as influências do Estado e do mercado nas transformações ocorridas no campo organizacional da cultura no Brasil no período entre 1920 e 2002. Os resultados obtidos permitiram verificar que quanto mais intensa for a presença do Estado no campo, maiores serão a complexidade e o grau de institucionalização dele. Já em relação
Dentre as várias áreas nas quais os conselhos representam importante papel no desenvolvimento de políticas públicas, está a área da cultura. A reflexão sobre novas formas de gestão pública na área da cultura passa a ter ligação direta com mecanismos e espaços para a promoção da participação social, sendo os conselhos municipais de cultura componentes centrais nesse processo. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo entender a dinâmica de participação social nos conselhos municipais de cultura da Baixada Fluminense. Partindo de uma metodologia qualitativa e de uma discussão teórica sobre participação, conclui-se que o processo de participação social nos conselhos municipais de cultura da Baixada Fluminense acontece de forma limitada devido à natureza das políticas públicas e das organizações que determinam a estrutura destes. Além disso, as características da gestão e as relações de poder entre os atores envolvidos também influenciam a dinâmica participativa nos conselhos.
In the area of health, namely hospitals, we can agree that the intrinsic need to have multidisciplinary teams, highly specialized and indispensable resources leads us to a degree of complexity that requires, daily, the best performance, not running away from the logistics area to the rule. The centralization of resources, namely distribution warehouses, emerges as a challenge and possible solution for health institutions to respond in the best possible way to their main purpose: to put the right material in the right place at the right price in the right time space. As regards the advantages of this type of organization, there are several authors who argues that the need for human resources training, ease of coordination and the use of economies of scale are the main advantage. As far as the disadvantages are concerned, there is no special agreement on them, there are disparate factors from author to author, such as: routine, centralization, objectives or operation costs.
No Brasil, o assunto qualidade vêm sendo muito explorado nas últimas décadas, tendo como literatura de base os chamados clássicos da qualidade, cujos autores, americanos e japoneses em sua maioria, são geralmente considerados "gurus". Nesse mesmo caminho, diversos modelos e programas de qualidade foram chegando ao país e sendo incorporados pelas empresas locais, o que, na maioria das vezes, aconteceu sem a devida adaptação à cultura e à realidade brasileira. Tais incorporações continuam acontecendo, tanto no setor privado quanto no público, porém, mantendo os moldes internacionais. Surge aí uma inquietação naqueles que têm uma visão mais crítica sobre o tema: as práticas de qualidade baseadas fortemente em modelos internacionais de excelên-cia e desempenho realmente apresentariam bons resultados a longo prazo no Brasil?No que tange a relação entre gestão e aspectos culturais do país, Davel e Vergara (2001)
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