Objective: This study aimed at evaluating whether changes in the insertion angle is a determining factor in the positioning of the miniscrews body in a region with larger interradicular space in the posterior maxilla. Methods: Analysis of 60 posterior maxillary quadrants were made using images obtained by means of cone-beam computed tomographic image (CBCT), with 0.076-mm voxel, which presented a real miniscrew inserted in the mesial region of the maxillary first molars, serving as reference point for the placement of the virtual miniscrews. Measurements of the distances between roots were made in three points on the body of the virtual miniscrews (A, B and C), at four different angulations, 70o, 60o, 50o and 40o (T1 to T4), in relation to the long axis of the second premolar. This evaluation was made in four groups, selected in accordance with the disposition of the roots of the second premolars and first molars: Group 1 (all types of roots), Group 2 (convergent roots), Group 3 (divergent roots) and Group 4 (parallel roots). Results: There were no statistically significant differences in the measurements of points A, B and C, at the different angles (70o, 60o, 50o and 40o) and in the different groups (p > 0.05). Conclusions: Changes in the insertion angle is not a determinant factor in the positioning of miniscrews body in regions with larger interradicular space in posterior maxilla.
INTRODUÇÃO: As más oclusões de Classe II de Angle de natureza dentoalveolar ou esquelética moderada podem ser tratadas por meio de exodontias na arcada superior, distalização da arcada superior e/ou mesialização da arcada inferior. Para atingir a relação dentária final desejada, além das exodontias, pode-se utilizar dispositivos intermaxilares ou diversos tipos de recursos de ancoragem convencionais; porém, todos promovem algum tipo de efeito colateral, que pode ser indesejado e de difícil controle. A introdução dos miniparafusos extra-alveolares na crista infrazigomática (IZC) aumentou a eficiência na distalização da arcada superior, simplificando a mecânica ortodôntica e anulando os efeitos colaterais indesejados, por meio de um procedimento minimamente invasivo. A maior vantagem desses dispositivos é posicionar o corpo dos miniparafusos afastado das raízes dos dentes a serem movimentados, permitindo maiores movimentos sagitais, sem a necessidade de reposicionamento desses dispositivos ou utilização de cursores. Além disso, outra vantagem a ser destacada é a simplicidade da instalação, com boa aceitação dos pacientes. OBJETIVO: Relatar um caso clínico no qual foram utilizados miniparafusos extra-alveolares na IZC como recurso de ancoragem para efetuar a distalização da arcada superior, associados a aparelhos autoligáveis com a prescrição MBT, na correção de uma Classe II de natureza esquelética suave. CONCLUSÃO: A associação dos miniparafusos extra-alveolares com o sistema de aparelhos autoligáveis se mostrou eficiente na correção da má oclusão de Classe II, simplificou a mecânica ortodôntica, inibiu os efeitos colaterais indesejados na arcada inferior, obteve excelente controle de torque e diminuiu a dependência de colaboração do paciente.
INTRODUÇÃO: o controle da ancoragem é de fundamental importância para o sucesso do tratamento ortodôntico, principalmente na correção das assimetrias, onde se torna ainda mais crítico. Os métodos convencionais de ancoragem utilizados para tratar estes tipos de anomalia são mais complexos e podem causar movimentos indesejáveis na unidade de reação ou, ainda, ser rejeitados pelos pacientes, devido ao comprometimento estético. A utilização de microparafusos como unidades de ancoragem, além de anular os efeitos colaterais indesejáveis, simplifica a mecânica ortodôntica, fornece uma maior previsibilidade ao resultado do tratamento, proporciona maior conforto e estética ao paciente, reduz o tempo de tratamento e possibilita a correção de casos com perdas dentárias, já que fornece uma ancoragem direta. OBJETIVO: realizar uma revisão de literatura sobre o tratamento das assimetrias dentárias com o uso de microparafusos ortodônticos de titânio como ancoragem, ilustrando-a com alguns casos clínicos.
Introduction: Moderate and severe bimaxillary protrusion impair the passive lip sealing and the facial and smile esthetics. The extraction of premolars can be avoided by the use of skeletal anchorage to retract both dental arches. This approach brings many advantages such as: prevents premolars extraction; simplifies orthodontic mechanics; there is no volume reduction of a premolar when smiling; control of overbite and gingival exposure. The utilization of this therapeutic approach, when associated with self-ligating brackets, can bring the possibility of spacing the appointments without damage to the treatment efficiency, and allows selection of the most appropriate torque prescriptions for each case. The intra-alveolar miniscrews are indicated for mild cases of bimaxillary protrusion, while extra-alveolar miniscrews may also be indicated for more severe cases. Objective: To report the treatment of three cases of mild, moderate and severe bimaxillary protrusion, in which intra- and extra-alveolar miniscrews were used, according to the retraction required. Conclusion: The retraction of both upper and lower dental arches using orthodontic intra- and extra-alveolar miniscrews, associated with self-ligating brackets, is an excellent tool to correct mild to severe bimaxillary protrusion, thus reducing the need of premolar extraction and simplifying the orthodontic management.
INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II divisão 1 em pacientes com crescimento hiperdivergente e deficiência mandibular requer uma abordagem diferente dos tratamentos ortodônticos tradicionais, que não apresentam bons resultados. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma sugestão de protocolo para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, associando a contenção do crescimento vertical da maxila com miniparafusos ao estímulo de crescimento da mandíbula com propulsor mandibular. DESCRIÇÃO DO CASO: Foi efetuada a intrusão da maxila de uma paciente que se encontrava no pico de crescimento, utilizando miniparafusos na região anterior, entre incisivos laterais e caninos; na região posterior vestibular, entre primeiros molares e segundo pré-molares; e no palato, entre os primeiros e segundos molares. Essa abordagem gerou uma maior quantidade de intrusão na região anterior da maxila, promovendo uma rotação anti-horária no plano oclusal de 4,5° (PHF.Pl Ocl de 13° para 8,5°). Juntamente com essa mecânica, foi instalado um propulsor mandibular rígido fixado aos arcos do aparelho ortodôntico e posicionado entre os molares superiores. Na mandíbula, o propulsor foi fixado na distal dos primeiros pré-molares e ancorado em miniparafusos posicionados entre os primeiros molares e segundos pré-molares, por vestibular. RESULTADOS: Essa associação promoveu uma redução do plano mandibular em 4° (FMA de 31° para 27°) e no ANB de 6° (de 12° para 6°). As compensações dentárias foram inibidas, com o objetivo de potencia- lizar a correção ortopédica. A inclinação dos incisivos superiores e inferiores teve uma redução de 2° (IMPA de 97° para 95° e 1 .Pp de 108° para 106°). A convexidade facial reduziu 6° (Â Conv. Face de 151° para 157°). CONCLUSÃO: A instalação do propulsor mandibular promoveu uma alteração na face da paciente, que se sentiu estimulada pela melhora imediata do seu perfil. O prognóstico desse tratamento depende da quantidade de intrusão na maxila, associada ao potencial de crescimento da mandíbula.
INTRODUÇÃO: Os tratamentos ortodônticos-cirúrgicos são empregados nas correções das deformidades dentofaciais de pacientes adultos que apresentam discrepâncias esqueléticas severas ou moderadas que sejam incom- patíveis com a camuflagem ortodôntica. Muitas vezes, as metas terapêuticas dos preparos ortodônticos para a cirurgia ortognática são opostas às metas das correções ortodônticas compensatórias. A camuflagem da Classe II em pacientes Padrão II com retrognatismo mandibular tem como objetivo reduzir o trespasse horizontal, por meio da diminuição da inclinação dos incisivos superiores e/ou o aumento da inclinação dos incisivos inferiores. Por outro lado, nos preparos ortodônticos pré-cirúrgicos, essas compensações dentárias são eliminadas com o correto posicionamento dos incisivos em suas bases ósseas. Isso torna o trespasse horizontal compatível com a discrepância esquelética, permitindo a adequada correção cirúrgica. Assim sendo, a avaliação inicial das inclinações dos incisivos exerce um importante papel nas diretrizes do tratamento ortodôntico preparatório para cirurgia ortognática. Para reduzir a inclinação dos incisivos inferiores, pode-se recorrer a extrações de primeiros pré-molares inferiores ou à distalização de toda a arcada, com a utilização de ancoragem esquelética. A recente utilização de miniparafusos extra-alveolares na região da buccal shelf possibilitou maiores movimentações sagitais, por meio da retração de toda a arcada inferior, quando comparados aos miniparafusos intra-alveolares. Em comparação às miniplacas, esse dispositivo apresenta as mesmas taxas de sucesso e, ainda, algumas vantagens, como: menor risco de inflamação, menor custo, menor morbidade, menor desconforto e maior simplicidade na instalação e na remoção, dispensando a necessidade do encaminhamento para um cirurgião. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma estratégia de tratamento ortodôntico preparatório para cirurgia ortognática de correção da Classe II, em um paciente Padrão II com retrognatismo mandibular. Nesse caso, foi efetuada a descompensação dos incisivos inferiores, utilizando a ancoragem esquelética com miniparafusos extra-alveolares na região da buccal shelf. CONCLUSÃO: A utilização dos miniparafusos extra-alveolares na região da buccal shelf se mostrou eficiente para efetuar a retração da arcada inferior, visto que ocorreu uma redução de 13o na inclinação dos incisivos inferiores (IMPA inicial de 118o para IMPA de 105o ) em um período de 7 meses de retração no tratamento pré-cirúrgico. Essa estratégia, além de evitar a indicação da extração de pré-molares inferiores, promoveu o aumento do trespasse horizontal e possibilitou o correto posicionamento dos incisivos inferiores em sua base óssea, bem como propiciou condi- ções adequadas para efetuar a correção da discrepância esquelética por meio da cirurgia ortognática.
INTRODUÇÃO: A dentição mista é um dos estágios do desenvolvimento da oclusão no qual ocorrem muitas transformações, não só em relação às trocas dentárias, mas também no crescimento e desenvolvimento facial. Nesse momento, podem surgir diversos tipos de manifestações de má oclusão, sendo uma excelente época para se interceptar problemas que podem interferir no correto crescimento e desenvolvimento do complexo dentomaxilar. Entre os diversos tipos de tratamentos interceptativos, o uso de aparelhos fixos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas é uma excelente opção para efetuar o alinhamento e nivelamento de forma parcial em alguns dentes. Em casos selecionados, essa mecânica pode reduzir a indicação de extrações seriadas ou expansão rápida de maxila. A sua indicação é mais precisa para os casos nos quais existem apinhamentos com dentes de tamanho normal, na presença de atresia das arcadas com compensação vestibulolingual. OBJETIVO: O presente artigo mostra um caso clínico que utilizou, como opção de tratamento interceptativo na dentição mista, braquetes autoligáveis passivos e torques individualizados para corrigir um apinhamento severo nos incisivos inferiores, obtendo espaço para os incisivos laterais com necessidade de expansão transversal das arcadas dentárias. RESULTADOS: Em dois anos de tratamento, os incisivos alinharam-se, com um suave aumento da sua inclinação. Na avaliação de três anos pós-tratamento, com os pré-molares, caninos e segundos molares permanentes já irrompidos, o ganho de espaço e a posição dos incisivos permaneceram estáveis mesmo sem contenção. O efeito ortodôntico mais significativo foi a correção do apinhamento severo na arcada inferior utilizando-se prescrição de baixo torque (LOW torque). Ocorreu um controle da inclinação para vestibular, com IMPA inicial de 95o para 100o e, após três anos, IMPA = 102o . Na arcada superior, não houve grandes movimentações dos incisivos para vestibular, com 1.PP inicial de 112o para 115o , sem modificação após três anos. O tratamento interceptativo corrigiu os problemas de alinhamento dentário, com a normalização dos trespasses horizontal e vertical dos incisivos, proporcionando uma condição favorável para o desenvolvimento mandibular natural, com a redução da discrepância sagital entre maxila e mandíbula (ANB: inicial = 8,0o , final = 6,0o , controle após 3 anos = 3o ). CONCLUSÃO: Essa estratégia de tratamento interceptativo foi eficiente na correção do apinhamento severo dos incisivos inferiores na dentição mista, com controle da inclinação desses dentes e com resultados estáveis após três anos sem contenção.
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