Resumo Este artigo discorre sobre a presença do desenho como ferramenta doutrinadora, de técnicas rígidas e temas angelicais, na formação educacional das meninas através do ensino do bordado no final do século XIX e início do XX. Assim, é analisado como bordar foi um saber transposto do espaço doméstico para a vivência escolar, consolidando a concepção deste trabalho manual como uma atividade exclusivamente feminina e destacando a integração entre o desenhar e o bordar ao longo de sua prática em sala de aula. A compreensão deste tema é costurada pela análise acerca do cenário político e social da época, através do desenvolvimento da educação formal e os ideais de feminilidade vigentes entre o Brasil colonial, imperial e republicano. A partir deste estudo, identificam-se aspectos que influenciam no século XXI a continuidade da criação de bordaduras no cenário brasileiro.
RESUMO Em uma vertente histórica, o artigo analisa e salienta a relação entre Desenho e Educação, levando em consideração o papel social do Desenho na formação profissional da infância e adolescência na virada do século XVIII ao século XIX, no ocidente. Reflete sobre a criação da escola pública e sua configuração ideológica e traz as propostas educativas para inserção desse saber nos espaços escolares, de ensino primário e secundário, como conhecimento importante para a formação da nova sociedade que precisava emergir e da nova mão de obra necessária ao desenvolvimento industrial que avançava no século XIX. Esta sociedade tinha o entendimento do desenho tanto enquanto conhecimento interdisciplinar quanto como um processo educativo do corpo, da mente e dos sentidos para a construção de um novo comportamento social, de civilidade, hábitos e valores sociais, findando por transformar essa linguagem em um instrumento de formação social e profissional pelo processo de alfabetização gráfica à visibilidade dos fundamentos das Artes e das Ciências, para a construção de um homem novo para atender a indústria (arte e técnica) nacional.
Em 2020, o cenário educacional mundial sofreu com a pandemia COVID-19 e isolamento social. Escolas fecharam e as aulas presenciais foram para o ensino remoto. Este estudo mostra, parcialmente, como o desenho e o desenhar fizeram parte da vida escolar de alunos com Transtorno de Espectro Autista (TEA), no período de 2020 a 2021. Seguiu uma abordagem qualitativa e exploratória, com estudo de campo, e não participativa, com três professoras da Educação Infantil ao ensino Fundamental, de três escolas municipais feirenses, que trabalharam com crianças autistas. A coleta de dados foi realizada por questionários da plataforma do Google Forms e as atividades analisadas foram as elaboradas pelas professoras e enviadas para as crianças. O resultado mostra a presença do desenho na rotina escolar, e que as atividades eram comuns a todas as crianças, sem necessidade de adaptação, incluindo os alunos com TEA.
Resumo: Este trabalho discute o ensino para as Artes e para os Ofícios no Brasil do século XIX, destacando a Bahia. Por intermédio da pesquisa em fontes documentais, bibliografia de referência e entrevistas, tenta-se demonstrar como as classes abastadas pensaram a educação dos pobres, no intuito de aplacar conflitos sociais e preparar mão de obra qualificada para o fomento da indústria. Por outro lado, pôde-se constatar que negros e mulatos, libertos ou escravos, se utilizaram da prática do ofício como forma de alcançar melhores condições de vida. Palavras-Chave: Memória, Artes e ofícios, Negros.Abstract: This paper discusses the teaching for the Arts and Crafts of the nineteenth century in Brazil, particularly Bahia. Through research in documental sources, reference bibliography and interviews, we attempt to demonstrate how the upper classes thought the poor classes education, in order to placate social conflicts and prepare the necessary skilled manpower to develop the industry. On the other hand, it was found that blacks (negros) and mulattoes, freedman and slaves, used the practice of craft has a way to achieve better living conditions.
Since the Paleolithic period the image is present in the history of humanity, are the cave paintings the confirmation of such a statement. Therefore, it is possible to affirm that, like writing, the image is an important resource for the communication of ideas and feelings, for the records of memory, experiences, memories of the past, actions of the present, or desires for the future, constituting itself as one of the multiple forms of language.
O artigo enfoca a história dos transportes de Salvador, doprimeiro esboço de um sistema viário e de transporte, nos primórdios dafundação da cidade, até a segunda metade do século XIX, com a implantaçãode um sistema moderno e articulado. Toma-se como principal fontede conhecimento e de informação histórica o desenho, legado históricodeixado pelos viajantes; e a fotografia, fruto da Revolução Industrial,produtos e reflexão das variações sócio-culturais em cada época histórica.O desenhar e o fotografar são métodos atuantes no registro históricoda humanidade. Tratar o desenho e a fotografia, enquanto materialda história e da memória coletiva e individual, caracteriza-os comodocumentos e/ou monumentos. O trabalho demonstra a importância dodesenho e da fotografia como meios de representação de imagens, paraa reconstituição histórica e cultural dessa cidade, demarcando uma desuas tradições, o uso de ascensores – inclinados e verticais –, como meiode transporte.
Este estudo é fruto de uma investigação no campo interdisciplinar entre asCiências Naturais, Botânica, e o Desenho conhecimento, representação e técnica.Analisa o caminho perseguido pelo ilustrador botânico entre a percepção e aprodução de uma ilustração científica, abordando aspectos filosóficos e gráficos.Através da adoção de um olhar fenomenológico acerca da percepção e dacontribuição de alguns autores quanto às ideias de Desenho e de IlustraçãoCientífica, pôde-se entender este tipo de ilustração como um instrumentopossibilitador de um discurso científico sobre a natureza, a medida que nasce dapercepção do naturalista ou botânico traduzida em elementos gráficos, e não como uma mera representação da realidade, mas como um produto e instrumento de pesquisa.
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