RESUMOObjetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a checagem corporal, a atitude alimentar inadequada e a insatisfação corporal em universitários de ambos os sexos. Métodos: Participaram 587 indivíduos (311 homens). Foram avaliados os comportamentos de checagem (mulheres -Body Checking Questionnaire; homens -Male Body Checking Questionnaire), as atitudes alimentares inadequadas (Eating Attitudes Test-26) e a insatisfação corporal (Body Shape Questionnaire). Massa corporal e estatura foram autorreferidas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC). Foi realizada estatística descritiva, inferencial e teste qui-quadrado (teste exato de Fisher) utilizando o software Statistic 8.0 e adotado nível de significância de 5%. Resultados: A checagem corporal está associada às atitudes alimentares inadequadas e à insatisfação corporal, independentemente do sexo do indivíduo. Foram encontradas diferenças entre o sexo feminino e masculino para as variáveis avaliadas, sendo maior a frequência entre as mulheres. Conclusão: Concluiu-se que a checagem corporal é um comportamento presente e de alta frequência em universitários com risco para o transtorno alimentar e também naqueles insatisfeitos com sua imagem corporal.
ABSTRACTObjective: The aim of this study was to evaluate the body-checking, inappropriate eating attitudes and body dissatisfaction in undergraduate students from both sexes. Methods: Five hundred eighty-seven undergraduate students (311 men) were surveyed. The body-checking behaviours (women -Body Checking Questionnaire; men -Male Body Checking Questionnaire), inappropriate eating attitudes (Eating Attitudes Test-26) and body dissatisfaction (Body Shape Questionnaire) were evaluated. Body mass and height were self-referred to calculate the body mass index (BMI). Descriptive, inferential and qui-square test (Fisher exact test) statistics were performed using the Statistic 8.0 software and adopting significant level of 5%. Results: Body-checking behaviours are associated with inappropriate eating attitudes and body dissatisfaction in both sexes. Women and men showed differences between the varia-
Objective:To evaluate the influence of self-esteem on levels of body dissatisfaction among
adolescent females. Methods:A group of 397 adolescents aged 12 to 17 years were enrolled in the study. The
Body Shape Questionnaire (BSQ) was applied to assess body dissatisfaction. The
Rosenberg Self-Esteem Scale was used to assess self-esteem. Weight, height, and
skinfold thickness were also measured. These anthropometric data were controlled
in the statistical analyses. Results:The multiple regression model indicated influence of "positive self-esteem"
(R2=0.16; p=0.001) and "negative self-esteem"
(R2=0.23; p=0.001) subscales on the BSQ scores.
Univariate analysis of covariance demonstrated differences in BSQ scores
(p=0.001) according to groups of self-esteem. Conclusion:It was concluded that self-esteem influenced body dissatisfaction in adolescent
girls from Juiz de Fora, MG.
RESUMO Objetivo Analisar a relação entre o estado de humor e os comportamentos alimentares de risco para os transtornos alimentares (TA) em adolescentes do sexo feminino. Métodos Participaram 397 adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. Utilizaram-se as subescalas do Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar os comportamentos alimentares de risco para os TA. Utilizou-se a Escala de Humor de Brunel (BRUMS) para avaliar o estado humor negativo (ansiedade, tensão, depressão, confusão mental, raiva e fadiga). Conduziram-se a Regressão Logística Binária e a Análise Multivariada de Covariância para analisar os dados. Resultados Evidenciou-se associação estatisticamente significativa entre o estado de humor negativo e os comportamentos alimentares de risco para os TA (X2 = 25,71; Wald = 31,92; p = 0,001). Identificou-se diferença de escore na subescala Dieta entre as adolescentes com alto e baixo estado de humor negativo [F (1, 396) = 13,40; p = 0,04], fato que não foi encontrado para as subescalas Bulimia e Preocupação com Alimentos [F (1, 396) = 1,69; p = 0,09] e Autocontrole Oral [F (1, 396) = 0,95; p = 0,17]. Conclusão Os comportamentos alimentares de risco para os TA estiveram relacionados ao estado de humor negativo.
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