Este artigo aborda as relações de interação existentes no contexto das redes sociais, assim como, as mudanças no convívio entre professores e alunos seguindo o fluxo do advento das tecnologias digitais e da sua inserção no ambiente educacional. O surgimento das redes sociais proporciona novos espaços digitais para aprendizagem por meio da interatividade e de interações que vão além da sala de aula. Deste modo, apresenta as interações virtuais realizadas no grupo fechado do Facebook denominado Orientação PPG Educação Unilasalle. O grupo foi criado com o intuito de reunir orientandos e orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle - UNILASALLE, vinculados à Linha de Pesquisa Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação, no contexto do Grupo de Pesquisa Convivência e Tecnologia Digital na Contemporaneidade (COTEDIC UNILASALLE/CNPq). Considera que o ciberespaço está entrelaçado no espaço geográfico e ambos se confundem nas relações. A Educação está no mesmo fluxo, no qual estudantes e professores compartilham informações cotidianamente por meio de tecnologias digitais. Conclui que as relações em ambiente digital virtual estão sendo configuradas e que as potencialidades das tecnologias digitais devem ser exploradas no meio educacional.
Este artigo analisa uma experiência de desenvolvimento do pensamento computacional desplugado (PCD) com o Projeto Pipe à luz da Epistemologia Genética de Jean Piaget. Inspirado em blocos de montar, o Pipe tem como objetivo desenvolver as habilidades cognitivas dos estudantes, potencializando o pensamentocríticonaresoluçãodeproblemas. Osdados foram obtidos por meio de diálogos estabelecidos nas relações de aprendizagens, de algoritmos criados a partir da atividade proposta e de registros fotográficos. Evidenciamos a eficácia do uso do material concreto no processo de aprendizagem, a importância do lúdico como um elemento mediador entre o prazer e a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades do pensamento computacional em situações de resolução de problemas, gerando novos sentidos para o conhecimento.
O degredo - condenação judicial que consiste na expulsão de um criminoso do local de sua residência - representou a forma do sistema punitivo adotado pela Coroa Portuguesa no período colonial. No Brasil, com o advento da Proclamação da Independência, em 1822, uma nova organização jurídica começou a ser construída. A base ideológica desse sistema jurídico sofreu modificações profundas, principalmente no tocante à legislação penal. Através do estudo sistematizado dessa legislação, percebe-se também que o Brasil passou por um período de transição no que se refere às práticas punitivas. As permanências jurídico-culturais são visíveis não só no discurso penal, mas também nas práticas punitivas implantadas no império, que utilizava as penas de degredo, galés e a prisão com trabalho – entre outras. Essa última, representando a nova ordem humanista ditada pelos reformadores europeus no campo penal. As ‘tecnologias de punição’ no Brasil Império representaram o momento de transição entre as formas punitivas do Antigo Regime e os modernos sistemas penitenciários vigentes até os nossos dias.
Este artigo relata uma experiência de certificação de conhecimento suportada pelo ambiente Moodle, adotada como política institucional embasada pela Lei 9394/96. Esta certificação pauta pela valorização do conhecimento prévio do aluno proporcionando-lhe aproveitamento dos seus saberes durante sua trajetória curricular. A descrição e metodologia dessa experiência são brevemente apresentadas e seus promissores resultados preliminares discutidos, contribuindo para a construção de um política institucional de certificação de conhecimentos e extensíveis a outras áreas.
O presente artigo explora o conceito de hibridismo tecnológico no cotidiano da sala de aula mediante potencialidades e limites das tecnologias analógicas (caneta e papel) e digitais (VisuAlg, Scratch e Kit Lego), no âmbito da dissertação intitulada A construção do conhecimento de algoritmos no contexto do hibridismo tecnológico: análise da prática pedagógica aplicada no IFRS, realizada no programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa “Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação”. O estudo caracterizou-se como sendo do tipo estudo de caso e tem como fundamentação teórica os pressupostos da epistemologia genética de Jean Piaget. Os dados coletados foram submetidos à Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (2006). Para a coleta dos dados empíricos, foram apresentadas tecnologias analógicas e digitais, as quais serviram de base tecnológica para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem de algoritmos na disciplina de “Lógica de Programação”. O contexto do hibridismo tecnológico potencializou a construção do conhecimento de algoritmos, sobretudo pela pluralidade de representação do conhecimento, contemplando variadas estratégias e linguagens para a aprendizagem, oportunizando o protagonismo no sujeito e atribuindo significado ao conhecimento.
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