Sem dúvida alguma a pessoa mais importante nessa etapa da minha vida foi o meu marido Marco Antonio Rocha da Silva, que me apoiou desde o primeiro dia, que abriu mão da minha companhia em vários momentos, que me ajudou a controlar a ansiedade e que me trouxe café e conforto nas horas de trabalho. Sem ele tudo teria sido mais difícil ! Agradeço a minha orientadora Profa. Dra. Léa da Cruz Fagundes por ter acreditado em mim. A querida Prof, como costumo chamá-la, sempre será uma inspiração, um exemplo a ser seguido como pesquisadora e como a mulher determinada, frente ao seu tempo, que batalhou pela inovação na educação. Agradeço ao meu coorientadorProf. Dr. Crediné Silva de Menezes pelos conselhos valiosíssimos, pela paciência e todo o apoio, especialmente na etapa final do doutorado. Suas orientações durante o fechamento da tese contribuíram enormemente para a finalização desse documento. Obrigada pela amizade e parceria ! Agradeço aos meus colegas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, câmpus Porto Alegre, que sempre apoiaram e incentivaram meus projetos. Em especial quero agradecer ao Prof. Dr. André Peres,coordenador do POALab, por ter me apresentado a proposta dos FabLabs e, com isso, me propiciado a oportunidade de desenvolver pesquisa em um ambiente de aprendizagem inovador. Encontrei no Prof. André um amigo, conselheiro e visionário que, assim como eu, acredita que um outro modelo de educação é possível e confia no potencial que a cultura maker tem para tornar isso realidade.Outra colega a quem não posso deixar de agradecer é a Profa. Maria Inês Castilho. Sempre com uma atitude positiva frente as dificuldades, eu sabia que encontraria nela as palavras de incentivo e o sorriso de uma verdadeira amiga.Agora, terminada essa etapa do doutoramento, teremos tempo de executar os projetos que nossas mentes criativas e inquietas planejaram ao longo desses anos.
Abstract. This paper describes an experiment realized in the context of the maker culture, inside POALab, that is the digital fabrication lab of Federal IntroduçãoO movimento maker se originou a partir da cultura do "faça você mesmo" (DIY -Do It Yourself) e tem como princípios: fazer, compartilhar, dividir, doar, aprender, equipar, brincar, participar, apoiar e mudar (HATCH, 2013). A partir deste princípio, foram criados makerspaces (espaços para criação de qualquer tipo de objeto, tecnológico ou não) e hackerspaces (com foco mais voltado para tecnologia) (MAKEZINE, s.d). Nesses espaços é possível encontrar impressoras 3D, cortadoras laser, placas de processamento de hardware aberto, sensores, atuadores, dispositivos móveis, entre outros. O sujeito que se intitula maker, possui competências e habilidades que o capacita a desenvolver soluções criativas para problemas que são, por vezes, considerados de alta complexidade. Estes sujeitos encaram os desafios apresentados pelo processo de fazer como oportunidades de aprendizado e construção do conhecimento, e compartilha sua produção e o conhecimento adquirido, de modo que a sua criação sirva de exemplo ou base para o surgimento de novas e melhores soluções.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR A teoria de Jean Piaget como princípio para o desenvolvimento das inovações The theory of Jean Piaget as a principle for the development of innovations La teoría de Jean Piaget como principio para el desarrollo de innovaciones
O pensamento computacional tem sido tema recorrente nas últimas décadas e preconiza a abstração como base estrutural do processo. Considerando a teoria cognitiva de Jean Piaget, a robótica educacional e a cultura maker, buscamos demonstrar que o desenvolvimento das habilidades do pensamento computacional está centrado na abstração reflexionante. Para a efetivação das atividades de pesquisa foi oportunizado um Curso de Robótica para Adolescentes, no laboratório de fabricação digital - POALab FabLab - dirigido a alunos do 1º ano do ensino médio de escolas públicas. A capacidade de abstração dos participantes foi continuamente estimulada através de perguntas dirigidas à reflexão enquanto realizavam atividades de robótica, ou de uso das máquinas do laboratório, que demandavam a aplicação do pensamento computacional. Concluímos, a partir desse estudo, que a abstração reflexionante está presente no desenvolvimento de todas as habilidades do pensamento computacional, sendo adequado se utilizar da robótica como meio para seu desenvolvimento.
A formação continuada de professores é requisito para um sistema de educação de qualidade. Todavia, o formato escolhido para este processo nem sempre consegue atingir todos os docentes de uma instituição de ensino. Há ainda situações, os professores sentem necessidade de aprofundar os temas trabalhados, mas não encontram um espaço para desenvolver esta atividade. É com base neste cenário que apresentamos a formação de comunidades de prática (CoP) como um importante recurso de interação entre os docentes, possibilitando a comunicação, a troca de experiências, a realização colaborativa de atividades e a atualização profissional. De modo a ilustrar esta exposição, apresentamos um estudo de caso de uma Comunidade de Prática em Inovação e Educação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Porto Alegre. As conclusões desse experimento apontam para a importância de uma mudança de posição do professor em relação à sua formação continuada.
Este artigo analisa uma experiência de desenvolvimento do pensamento computacional desplugado (PCD) com o Projeto Pipe à luz da Epistemologia Genética de Jean Piaget. Inspirado em blocos de montar, o Pipe tem como objetivo desenvolver as habilidades cognitivas dos estudantes, potencializando o pensamentocríticonaresoluçãodeproblemas. Osdados foram obtidos por meio de diálogos estabelecidos nas relações de aprendizagens, de algoritmos criados a partir da atividade proposta e de registros fotográficos. Evidenciamos a eficácia do uso do material concreto no processo de aprendizagem, a importância do lúdico como um elemento mediador entre o prazer e a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades do pensamento computacional em situações de resolução de problemas, gerando novos sentidos para o conhecimento.
O surgimento dos makerspaces educacionais no Brasil traz consigo o desafio da elaboração de propostas pedagógicas que consigam explorar todo o potencial desses espaços em relação ao desenvolvimento da criatividade e à aprendizagem. Nesse contexto, elaboramos uma proposta de Arquitetura Pedagógica para Aprendizagem em Makerspaces Educacionais (APAME), baseada no uso das tecnologias digitais disponíveis nesses laboratórios e apoiada pela epistemologia de Jean Piaget. A elaboração dessa proposta é fruto de uma pesquisa empírica e espera-se, através da descrição de um exemplo de aplicação da arquitetura pedagógica proposta, mostrar o potencial dos makerspace como espaços de aprendizagem e construção do conhecimento..
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