Qualquer produto acabado gera algum tipo de resíduo ou refugo ao final de sua vida útil. Atualmente, um produto de extensa aplicação e que gera um resíduo com um potencial poluidor muito alto é o óleo lubrificante. A alternativa correta para o destino desse óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) é a realização de sua logística reversa por meio de seu rerrefino. O estudo do fluxo de logística reversa do OLUC foi realizado na cidade de Poços de Caldas, localizada no sul do estado de Minas de Gerais, que apresenta em torno de sessenta e cinco pontos de coleta de óleos lubrificantes usados ou contaminados, em que a maioria do volume coletado é destinado a uma rerrefinadora, na cidade de Piracicaba-SP, onde é realizado seu rerrefino. A análise deste processo apontou uma oportunidade de melhoria que é a mudança do local de realização dos testes de pré-rerrefino, que poderão ser feitos na origem da coleta (Poços de Caldas) e não mais no final (na Rerrefinadora). Identificou-se ainda a possibilidade de uma empresa júnior da Universidade Federal de Alfenas – campus Poços de Caldas realizar os testes necessários para aptidão do OLUC ao rerrefino. Tal proposta, significa um ganho para todas as partes da cadeia do produto: produtores, consumidores, coletores, rerrefinadores, comunidade acadêmica, e é claro, o meio ambiente.
RESUMOCom quase 25% na participação do PIB industrial, a indústria automotiva brasileira confirma, mais uma vez, ser um dos setores mais importantes para a economia nacional nos últimos anos. Devido a esta relevância, o governo federal criou em 2012 o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, denominado Inovar-Auto. O novo regime automotivo pretende através do incentivo à P&D elevar o patamar tecnológico dos veículos produzidos no país.Sem dúvida, estas iniciativas contribuem enormemente para a inserção do país na rota global do desenvolvimento tecnológico estimulando a produção local de veículos cada vez mais seguros e com maior conteúdo tecnológico. A busca deste padrão de veículos vem sendo um tema de diversas pesquisas no mundo automotivo e nos últimos anos tem ganhado relevância, sendo inclusive um dos desafios do Inovar-Auto.Neste contexto, este artigo tem como objetivo apresentar, através de um levantamento teórico, as principais tecnologias e iniciativas de segurança veicular desenvolvidas até o momento no âmbito mundial e apontar os desafios para o seu desenvolvimento no mercado nacional.
INTRODUÇÃOEm termos quantitativos, o setor automotivo brasileiro mantém a sua posição de destaque no cenário interno, representando quase 25% do PIB industrial, 5% do PIB total e com faturamento acima de US$100 bilhões no ano de 2013 [1]. No cenário externo, a indústria automotiva brasileira permanece como o quarto maior mercado global de veículos com vendas anuais de 3,6 milhões e na sétima posição entre os fabricantes mundiais, com 3,4 milhões de unidades produzidas [2], [3].As projeções futuras para este setor, tanto em termos de investimentos, como de crescimento de mercado também são bastante significativas. Até 2017 são previstos investimentos de aproximadamente R$76 bilhões [4], e até 2020 a indústria automotiva brasileira deverá atingir a produção de aproximadamente seis milhões de veículos/ano [5].Apesar das perspectivas bastante animadoras de mercado e investimentos para o setor automotivo, existem também sérios desafios à frente, especialmente relacionados à segurança veicular. Modelos de veículos fabricados no Brasil não têm o mesmo nível de segurança dos
O processo de melhoria contínua vem sendo aplicado desde os anos 50 em diversas organizações com o intuito de produzir produtos e serviços com maior qualidade e menor custo. Neste contexto, diferentes metodologias e ferramentas de qualidade foram criadas para sustentar este processo, dentre elas, destaca-se a Metodologia A3. Esta pesquisa traz uma análise da aplicação da Metodologia A3 em conjunto com outras ferramentas da qualidade em uma fábrica de papel visando a redução do custo médio da produção da tonelada de papel e, a partir desta aplicação, foram levantadas as vantagens, desvantagens e dificuldades percebidas com a sua adoção. Quanto a forma de abordagem do problema, foi utilizado uma pesquisa qualitativa-quantitativa e o procedimento técnico adotado foi a pesquisa-ação. O estudo resultou em um conjunto de ações corretivas que gerou uma economia de R$14,00 no custo médio da produção da tonelada de papel e no mapeamento dos principais benefícios e pontos a melhorar percebidos durante a aplicação da Metodologia A3.
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