This study aimed to characterize 24 representative sheep production farms from five mesoregions in the state of Paraná, Southern Brazil, so that economic and productive improvement strategies could be proposed. The representative farms for each region were defined at meetings with sheep farmers and technicians via the rapid appraisal methodology and represent 65% of the state's flock. The information of each representative farm was collected between March 2015 and February 2016. Principal component analysis was used to verify the relationships among the different variables that characterized the farms. These characteristics were: number of ewes (V1), total cost per kilogram of revenue-generating product (V2), feeding costs (V3), labor costs (V4), facility and equipment depreciation costs (V5), and gross margin in the production cycle (V6). Cluster analysis was performed, resulting in three distinct groups: one including eight, another seven, and the third, nine farms. The results aided in classifying the farms into groups with similar characteristics, such as production scale, reproductive efficiency, technical and managerial control, appreciation of cooperatives, and availability of continuous technical assistance. The production scale, reproductive and productive efficiency, adoption of technologies, and cooperative organizational structure can be emphasized as positive performance benchmarks and were the most important aspects to achieve positive economic results.
A biosseguridade é um assunto em constante debate, quando relacionado a avicultura e suinocultura, mas pouco exigida na bovinocultura de leite. A implementação de regras de biosseguridade na cadeia leiteira beneficia produtores e empresas, repassando ao consumidor uma visão de maior confiabilidade. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática, abrangendo publicações entre o período de 2002 a 2022, disponíveis nos bancos de dados: Google Acadêmico, Scielo e Periódicos Capes, utilizando a estratégia de busca “biosseguridade AND bovinocultura AND leite” e “sanidade AND biosseguridade AND bovinocultura AND leite”, totalizando inicialmente 143 publicações e após critérios de seleção restaram 30 publicações que construíram o presente trabalho. A biosseguridade faz parte de uma ação coletiva, visando assegurar a sanidade do rebanho, qualidade dos produtos, assim como a saúde dos trabalhadores e consumidores. Dessa maneira, conclui- se que a implementação de programas de biosseguridade dentro das propriedades é essencial para a qualidade do leite e sanidade dos rebanhos, contribuindo de maneira essencial para a segurança dos produtos e crescimento do setor leiteiro.
O estudo do comportamento ingestivo é uma ferramenta importante para a avaliação de dietas e da relação do animal com o sistema de criação. Objetivou-se com este estudo analisar o comportamento ingestivo de bovinos nos sistemas de pastejo e confinado para algumas variáveis em condições experimentais. Utilizando a metodologia de revisão sistemática, foram analisados trabalhos científicos publicados no período de setembro de 2004 a março de 2018, totalizando inicialmente 88 artigos científicos e após aplicação de critérios de seleção, 35 artigos constituíram o banco de informações, com 153 informações e 1079 animais. Observou-se diferença estatística (P < 0,0001) nos parâmetros analisados entre os sistemas de criação. As médias de tempo encontradas, em minutos por dia, para alimentação foram maiores em sistemas a pasto (520,13) do que em sistemas confinados (249,39). Já o tempo dispendido pelos animais em ruminação e ócio foi maior em sistemas confinados (470,28 e 691,86, respectivamente) do que em sistemas a pasto (319,21 e 360,50, respectivamente). Os sistemas de produção possuem influência sobre o comportamento ingestivo dos bovinos. Porém, a dieta que é fornecida nos diferentes sistemas de produção é a principal responsável pela mudança no comportamento dos animais, mostrando-se importante o avanço dos estudos sobre o tema.
Na ovinocultura, uma das maiores perdas econômicas é a verminose, desta forma, o manejo integrado pode promover um bom desempenho na produção e consequentemente gerar menos perdas. Este trabalho teve por objetivo avaliar o perfil sanitário, por meio da associação entre a aplicação do método FAMACHA e a avaliação do Escore de Condição Corporal (ECC), de ovinos da raça Suffolk no IFRS – Campus Sertão. A amostra foi composta por 27 animais adultos totalizando 725 avaliações no ano de 2019. Foi observado que o método FAMACHA proporcionou redução nos gastos com vermífugos em 46,3% quando comparado ao manejo tradicional com duas vermifugações em todo o rebanho no período de análise. Como é um tratamento seletivo, associando as informações do ECC com o grau FAMACHA, apenas 3,72% dos animais foram vermifugados enquanto que os outros 96,28% possuíam carga parasitária baixa ou conseguiram suportar a carga parasitária sem apresentar sinais clínicos. Também foi possível classificar o rebanho em animais resistentes, resilientes e suscetíveis para a verminose. Tais resultados demonstram a importância do controle zootécnico e acompanhamento contínuo do rebanho, buscando proporcionar melhor desempenho produtivo e sanitário e consequentemente evitando o uso indiscriminado de antiparasitários e aprimorando a seleção de animais.
Resumo O objetivo desse estudo foi verificar a relação entre parâmetros da composição físico-química, qualidade microbiológica e volume de leite entregue a um laticínio na região Norte do Rio Grande do Sul, no ano de 2020, em quatro diferentes épocas do ano. Para isso, foram avaliados os parâmetros volume, proteína, gordura, lactose, sólidos totais, contagem de células somáticas (CCS) e contagem padrão em placas (CPP). Os dados foram coletados nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, em 1634 propriedades leiteiras localizadas na região Norte do Rio Grande do Sul. Os dados foram avaliados por meio da correlação de Pearson e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, ambos a 5% de significância. Os teores de gordura e proteína do leite foram maiores durante o outono (4,02 e 3,35%) e o inverno (3,90 e 3,36%, respectivamente), contribuindo para a maior concentração de sólidos no mesmo período. A qualidade microbiológica do leite, principalmente a CCS, é comprometida durante os meses mais quentes, em virtude do estresse térmico sofrido pelos animais, desafiando o sistema imune e aumentando a susceptibilidade a enfermidades. A maior CPP do leite no período de inverno (247,12 UFC/mL) remete à transferência de sujidades do teto para o tanque, em virtude da ineficiência dos procedimentos pré-ordenha. Portanto, a qualidade microbiológica do leite foi variável entre os períodos estudados, sendo que os teores de gordura e proteína sofreram reduções durante o verão, refletindo em menores remunerações por qualidade, visto a alta CCS na mesma estação.
A bovinocultura de corte no Brasil se sustenta predominantemente no uso de pastagens. No entanto, é preciso reconher as flutuações estacionais referentes a composição e concentração de nutrientes disponíveis nestas pastagens ao longo do ano nos diferentes biomas do país. Nesse sentido, espera-se também flutuações na disponibilidade de minerais através da alimentação para os bovinos, o que podem gerar deficiências, demandando suplementação. Este estudo teve como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a suplementação mineral de bovinos de corte, em diferentes sistemas de produção, através da investigação de trabalhos já publicados sobre o tema, nos últimos vinte anos e disponíveis em bancos de dados científicos nacionais. Foi possível evidenciar que a suplementação mineral envolve várias etapas do planejamento para a produção dos bovinos de corte, devendo o produtor possuir uma visão ampla do sistema. Essa visão abrange desde a análise do solo, a implantação e manejo de pastagens, as exigências de diferentes categorias animais e em diferentes épocas do ano, até os ajustes na formulação dos suplementos que serão fornecidos aos animais pois, se mal formulados, podem causar perdas irreparáveis nos bovinos. Sendo assim, conclui-se que o uso correto de suplementos minerais, trará receitas atravéz da produtividade superior e compensatória aos investimentos com a compra dos suplementos.
Identifying the metabolic profile of farm animals constitutes an important tool for the clinical diagnosis of metabolic diseases that can affect animal production performance. This study investigates the prepartum metabolic profile of ewes reared in two feeding systems native pasture and cultivated pasture of black oat and ryegrass and their effects on lamb development. Forty adult Texel ewes and their lambs were used and evaluated for metabolites representative of energy, protein, and mineral metabolism in the prepartum period. Ewes kept on cultivated pasture exhibited higher glucose levels than those kept on native pasture (59.67 vs. 31.98 mg/dL, respectively), whereas those kept on native pasture had higher serum Ca and P levels (7.62 and 4.58 mg/dL, respectively) than the ewes on cultivated pasture (6.21 and 3.73 mg/dL, respectively). Albumin was higher in the ewes with single pregnancy (2.92 vs. 2.76 g/dL), while urea levels were affected by the interaction between feeding system and type of pregnancy. Prepartum levels of glucose, phosphorus, and calcium in the blood of the ewes were correlated with lamb weight at 30 days. The feeding system influenced the metabolic profile of the ewes in the prepartum period, with lamb weight at 30 days of age being mainly associated with the mother's glucose level at the end of the gestation period.
This study aimed to verify the relationship between parameters of physicochemical composition, microbiological quality, and volume of milk delivered to a dairy in the northern region of Rio Grande do Sul, Brazil, at four different times in 2020. For this purpose, the parameters volume, protein, fat, lactose, total solids, somatic cell count (SCC), and standard plate count (SPC) were evaluated. The data were collected in January, April, July, and October from 1634 dairy farms located in the northern region of Rio Grande do Sul. The data were evaluated using Pearson’s correlation, while the means were compared using Tukey’s test, both at a 5% significance. Milk fat and protein contents were higher during fall (4.02 and 3.35%) and winter (3.90 and 3.36%, respectively), contributing to a higher concentration of solids. The microbiological quality of milk, especially SCC, is compromised during the warmer months due to the thermal stress suffered by the animals, challenging their immune system and increasing their susceptibility to diseases. The highest milk SPC in the winter (247.12 CFU/mL) refers to the transfer of contamination from the teat to the tank due to the inefficiency of pre-milking procedures. Therefore, the microbiological quality of milk was variable between the studied periods, and fat and protein contents suffered reductions during the summer, reflecting lower remuneration for quality given the high SCC in the same season.
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