OBJECTIVE To analyze if dietary patterns during the third gestational trimester are associated with birth weight.METHODS Longitudinal study conducted in the cities of Petropolis and Queimados, Rio de Janeiro (RJ), Southeastern Brazil, between 2007 and 2008. We analyzed data from the first and second follow-up wave of a prospective cohort. Food consumption of 1,298 pregnant women was assessed using a semi-quantitative questionnaire about food frequency. Dietary patterns were obtained by exploratory factor analysis, using the Varimax rotation method. We also applied the multivariate linear regression model to estimate the association between food consumption patterns and birth weight.RESULTS Four patterns of consumption – which explain 36.4% of the variability – were identified and divided as follows: (1) prudent pattern (milk, yogurt, cheese, fruit and fresh-fruit juice, cracker, and chicken/beef/fish/liver), which explained 14.9% of the consumption; (2) traditional pattern, consisting of beans, rice, vegetables, breads, butter/margarine and sugar, which explained 8.8% of the variation in consumption; (3) Western pattern (potato/cassava/yams, macaroni, flour/farofa/grits, pizza/hamburger/deep fried pastries, soft drinks/cool drinks and pork/sausages/egg), which accounts for 6.9% of the variance; and (4) snack pattern (sandwich cookie, salty snacks, chocolate, and chocolate drink mix), which explains 5.7% of the consumption variability. The snack dietary pattern was positively associated with birth weight (β = 56.64; p = 0.04) in pregnant adolescents.CONCLUSIONS For pregnant adolescents, the greater the adherence to snack pattern during pregnancy, the greater the baby’s birth weight.
A assistência nutricional tem grande relevância no pré-natal e as equipes de saúde da família têm papel importante na ampliação da cobertura do cuidado pré-natal. Desta forma, este estudo teve o objetivo de avaliar o processo da assistência nutricional no pré-natal em sete unidades de saúde da família do Município do Rio de Janeiro. Um estudo transversal foi conduzido em 2008 e foram entrevistadas 230 gestantes e obtidas as cópias dos cartões de pré-natal. Avaliou-se a conformidade do processo com critérios e normas pré-determinados pelo Ministério da Saúde. Os resultados indicaram que a aferição e o registro no cartão de pré-natal da pressão arterial e do peso, bem como a prescrição de suplementos e exames de sangue estão estabelecidos como rotinas do pré-natal. Também indicaram que, no cartão, há sub-registro de: estatura, peso inicial, edema, IMC por semana gestacional e resultados de exames. Verificou-se a carência de orientações específicas sobre utilização do sulfato ferroso, consumo de alimentos e ganho de peso. Os resultados revelaram uma grande necessidade de assistência nutricional e deficiências no seu processo, o que aponta para a importância do treinamento da equipe mínima e da implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família.
Individuals caring for breast-fed children should be educated concerning the nutritional contents of complementary foods so as to increase the bioavailability of iron in the children's diets. One way to achieve this objective might be through "Integrated Management of Childhood Illnesses," a strategy endorsed by a number of international organizations as a way to reduce child mortality and morbidity in developing countries.
The objective of this study was to evaluate the determinants of weight gain during pregnancy. The study adopted a prospective cohort design with four follow-up waves and included a sample of 255 pregnant women that received prenatal care at a public health care facility in Rio de Janeiro, Brazil. A mixed-effects linear longitudinal regression model was used, having as the dependent variable the weight assessed in four follow-up waves, and as independent variables: demographic, socioeconomic, reproductive, behavioral, and nutritional data. Mean weight gain was 0.413kg per gestational week, consistent with recommendations by the Institute of Medicine. Per capita family income and smoking were associated with total weight gain during gestation. According to the longitudinal multiple linear regression model, age (² = 0.6315), menarche (² = -2.3861), triglycerides (² = 0.0437), blood glucose (² = 0.1544), and adequacy of energy consumption (² = -0.0642) were associated with gestational weight gain. Special attention should be given to these sub-groups, due to increased risk of excessive weight gain.
Resumo Introdução: Introdução: Introdução: Introdução: Introdução: A retenção de peso após o parto é um dos determinantes da obesidade em mulheres. Seu desenvolvimento está relacionado com o ganho de peso gestacional, paridade, idade, situação marital, consumo energético, atividade física e lactação, mas as associações encontradas têm se mostrado inconclusivas e contraditórias. Objetivos: Avaliar estudos que identificaram fatores preditores da retenção e ganho de peso após o parto. Material e Métodos: Material e Métodos: Material e Métodos: Material e Métodos: Material e Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura na Base de Dados LILACS e MEDLINE, referente aos anos de 1993 a 2003. Resultados:Resultados: Resultados: Resultados: Resultados: Vinte e oito artigos foram identificados, sendo 23 estudos de coorte, quatro estudos transversais e um estudo caso-controle. A maioria dos estudos foi realizada nos EUA e o tempo de acompanhamento após o parto ocorreu principalmente entre seis semanas e 24 meses. Cerca de 25% dos estudos apresentaram perdas superiores a 30%, 61% incluíram adolescentes na amostra e 75% não aferiram o peso pré-gestacional. Sete estudos foram considerados de melhor qualidade, pois utilizaram o peso pré-gestacional medido, incluíram grupo de comparação, excluíram adolescentes, apresentaram perdas de seguimento inferiores a 30% e controlaram para variáveis de confundimento. Con-Con-Con-Con-Conclusão: clusão: clusão: clusão: clusão: Ganho de peso gestacional, raça negra e paridade estão associados positivamente com a retenção de peso pós-parto. As evidências são contraditórias para a variável lactação e insuficientes para as variáveis consumo alimentar e atividade física. São necessários estudos cuidadosamente desenhados para esclarecer estas questões.
Consumo alimentar na gestação e no pós-parto segundo cor da pele no município do Rio de JaneiroFood intake during pregnancy and postpartum according to skin color in Rio de Janeiro, Brazil RESUMO OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestação e pós-parto, segundo cor da pele. MÉTODOS:Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no período pós-parto, no município do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionário de freqüência de consumo de alimentos aos 15 dias pós-parto (consumo referente ao período da gestação) e aos seis meses (consumo referente ao período pós-parto). Foi utilizada análise de covariância para analisar diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS:Durante a gestação, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energético 34% e 20% acima das recomendações nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o período pós-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipídios 14,8% maior que as brancas; consumo de ácidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequação de consumo de lipídios e ácidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSÕES:Os resultados mostram ser necessário revisar estratégias de intervenção nutricional no pré-natal e implementar assistência nutricional no pós-parto, para ajustar o consumo alimentar a níveis adequados, considerando as diferenças por cor/raça identifi cadas. DESCRITORES: Consumo de alimentos. Gravidez. Lactação. Etnia e saúde. Estudos longitudinais.
OBJETIVOS: avaliar a conformidade da estrutura de sete unidades de saúde da família do município do Rio de Janeiro para a oferta da assistência nutricional no pré-natal. MÉTODOS: um estudo transversal foi desenvolvido no ano de 2008. Foram selecionadas sete unidades de saúde da família, nas quais foi realizada a observação direta da estrutura. Nessas unidades, foram entrevistados sete profissionais de saúde e 230 gestantes. A estrutura das unidades foi avaliada segundo critérios de planta física, recursos materiais, sistema de referência, recursos humanos e normas e rotinas. RESULTADOS: todas as unidades apresentaram conformidade para os critérios de planta física e recursos materiais avaliados, segundo observação direta e entrevista com os profissionais. A norma com menor conformidade foi o registro de manutenção preventiva das balanças. O modelo atual do cartão de pré-natal do Ministério da Saúde só foi encontrado com 45% das gestantes. O acesso ao sulfato ferroso e ao ácido fólico foi relatado por cerca de 70% das gestantes. Foram observadas carências de recursos humanos e de referência das gestantes para nutricionistas. CONCLUSÕES: destaca-se a importância da dimensão correta da equipe mínima e da implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, na ampliação da abrangência e da integralidade da assistência pré-natal.
This article aims to present general methodological aspects of the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019), from the conception of the study design to details of the data collection. This is a household-based population survey with a sample calculated at 15,000 households to identify children under five years of age, conducted in 123 municipalities in Brazil’s 26 states and the Federal District. ENANI-2019 includes data on breastfeeding and dietary intake; anthropometric nutritional status of all children and their biological mothers; and nutritional status concerning the following micronutrients: iron (hemoglobin and ferritin), zinc, selenium, and vitamins A, B1, B6, B12, D, E, and folic acid of children from 6 to 59 months of age. A total of 193,212 households were visited, of which 19,951 were eligible, and 12,524 were included in the study. A total of 14,558 children were studied, of whom 13,990 (96.1%) and 13,921 (95.6%) had their body mass and length/stature measured, respectively, and 14,541 (99.9%) underwent 24-hour dietary recalls (24HR). Of the 12,598 children eligible for blood sample collection, 8,739 (69.3%) had at least one laboratory parameter measured. Data were collected from February 2019 to March 2020, when the survey was interrupted due to the COVID-19 pandemic. The evidence produced by the ENANI-2019 survey can back the formulation, follow-up, and/or reorientation of food and nutrition policies such as the promotion of breastfeeding and healthy eating and the prevention and control of different forms of malnutrition.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.