Resumo Este artigo apresenta um recorte teórico-metodológico da pesquisa de mestrado realizada com oito adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em uma unidade socioeducativa do Distrito Federal. Esse estudo privilegiou a concepção psicanalítica sobre a adolescência na relação com condutas infracionais e a discussão sobre a necessidade de subjetivação política de adolescentes. Objetivou-se compreender a construção do fracasso escolar na vida das adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. As participantes tinham de 16 a 19 anos de idade. A metodologia qualitativa ancorada em pressupostos psicanalíticos, utilizou-se de grupos de discussão e entrevistas individuais. Para análise do material recorreu-se a análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados mostram que as adolescentes tiveram um histórico escolar de exclusão e autoexclusão. A discussão evidencia a necessidade tanto da escola como das unidades socioeducativas visarem um trabalho de subjetivação política, para assim, as adolescentes encontrarem pela via do coletivo, formas de reivindicação fora da criminalidade.
Trata-se de um estudo sobre percepção de docentes acerca das metodologias ativas no ensino superior. A pesquisa objetivou mapear a percepção de professores de uma faculdade particular sobre a utilização dessas metodologias. A pesquisa foi exploratória quantitativa, caracterizada como estudo de caso, e compreendeu o uso de questionário. A amostra é composta por 57 docentes de uma instituição privada de ensino superior localizada em Brasília. Os resultados mostram que 96% dos participantes utilizam as metodologias ativas em sua prática docente, sendo o método do estudo de caso e o team-based learning (aprendizagem baseada em equipes) as mais utilizadas pelo grupo. Evidencia-se que na percepção dos participantes, as características mais desenvolvidas nos estudantes são as relações interpessoais, a iniciativa e o aumento da criticidade. Constatou-se a consciência dos professores em relação à importância da utilização das metodologias ativas. Essa pesquisa apontou ainda a importância das IES ofertarem cursos de metodologias ativas em seus espaços, sem dispensar uma visão crítica e reflexiva de como as metodologias têm sido aplicadas.
Ao final dessa pesquisa é necessário agradecer a todos que de diferentes formas contribuíram para meu processo como pesquisadora, estudante, psicóloga e para a ampliação da minha experiência enquanto pessoa. Ao grande Deus, por me oportunizar saúde, sabedoria e paz interior, elementos tão necessários para escrita do trabalho. Ao meu pai, Luiz e minha mãe Elenir, que sempre me incentivaram na realização dos meus desejos e me mostraram que a educação ainda é a melhor forma de ter um lugar legal na sociedade. Amo-os! Ao Francisco Araújo, por me possibilitar tantas aprendizagens nesse processo. A minha amada irmã Vivian, pelas muitas palavras de incentivo. Ao meu cunhado-irmão, William, pelas muitas ajudas tecnológicas e incentivo. À minha amiga Erislene Moura pela amizade tão sincera. Às minhas queridas amigas de percurso profissional, Bárbara Sales, Danielle Sousa, Hellen Munique e Monique Guerreiro pelas diversas trocas profissionais. À minha querida orientadora Viviane Legnani, por me conduzir nesse processo de elaboração, com tanta humanidade, por respeitar meu momento de elaboração e me viabilizar reflexões essenciais para a pesquisa. Gratidão! Às professoras Ondina Pena Pereira e Valeska Zanello por terem aceito o convite para compor a banca e fazerem a leitura do meu trabalho e a Maria Aparecido Penso pelas contribuições importantes no momento da qualificação. Admiro-as! Às adolescentes entrevistadas por confiarem suas histórias de vida, compartilharem sonhos e desejos. À equipe da unidade socioeducativa pelo acolhimento à pesquisa. À Capes pelo investimento financeiro à pesquisa RESUMO Essa pesquisa teve como objetivo analisar, por meio dos pressupostos psicanalíticos, a constituição da história de vida, focalizando o processo de escolarização e as questões de gênero das adolescentes em cumprimento de uma das medidas socioeducativas no Distrito Federal. Para tanto, realizou-se a revisão bibliográfica de pesquisas e artigos científicos acerca das questões que levam as adolescentes ao conflito com a lei. Privilegiou-se os estudos de gênero para a compreensão da subjetivação das mulheres e das adolescentes na sociedade de consumo. Utilizou-se da Psicanálise para clarear o entendimento sobre a constituição da adolescência na contemporaneidade e refletir sobre alguns aspectos da escolarização nessa etapa de vida. A metodologia qualitativa serviu-se também das contribuições psicanalíticas como, por exemplo, a escuta clínica junto às adolescentes entrevistadas e a postura ética para conduzir a pesquisa de campo. No método realizou-se dois grupos de reflexão e entrevistas individuais com as adolescentes. Esse material foi submetido à análise de conteúdo de Bardin, originando a construção de quatro categorias de discussão. Os resultados da pesquisa indicaram que a entrada das meninas é facilitada pelo ideal estético, atrelado ao suporte afetivo encontrado nas fratrias adolescentes constituídas via criminalidade. As adolescentes diante da educação ofertada nas escolas públicas se excluem desse espaço ao serem seduzida...
RESUMO Este relato de prática profissional apresenta oficinas denominadas de “pensar e agir em cena” realizadas em escola pública do Distrito Federal com adolescentes estudantes do Ensino Fundamental II, com queixas de automutilação. Tendo como referencial norteador a psicanálise, os resultados mostram a necessidade de se criar na escola espaços de circulação de fala com e entre os adolescentes. Esse texto ainda salienta que o psicólogo escolar pode auxiliar na condução de atividades que reafirmem a necessidade de conceder voz aos adolescentes no espaço escolar e a urgência de uma política inclusiva voltada para os nossos jovens.
Esse artigo apresenta um relato de experiência profissional. Primeiramente, propõe uma articulação teórica entre adolescência, ressentimento e subjetivação política. Segue-se o relato de uma estratégia de intervenção nomeada “pensar e agir em cena” realizada com adolescentes no ambiente escolar, com o objetivo de criar um espaço/tempo de promoção de subjetivação política. Os resultados da experiência permitem que se acompanhe e análise o processo de subjetivação política e acendem a necessidade de novas intervenções nas escolas públicas que permitam a construção de espaços que promovam a subjetivação política de adolescentes. Conclui-se que atividades como essas são fundamentais para o adolescente ter um espaço de fala e de deslocamentos subjetivos para que se construam proposições coletivas.
Resenha do livro 'Infância, adolescência e mal-estar na escolarização: estudos de casos em psicanálise e educação', organizado por Cristiana Carneiro e Luciana Gageiro Coutinho, por Elen Alves dos Santos
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