Objective: to demonstrate scientific evidence on incidence and factors associated with contrast-induced nephropathy in patients undergoing percutaneous coronary intervention. Methods: an integrative review carried out in the VHL, PubMed, VHL Regional Portal and SciELO databases, of articles published between 2014 and 2019. Results: the sample consisted of five original articles, two cohorts, two control cases and a clinical trial. The incidence of contrast-induced nephropathy ranged from 6% to 24%. It stands out among patients with advanced age, male gender, diabetes mellitus, systemic arterial hypertension, volume of contrast infused and osmolarity. Intravenous hydration, sodium bicarbonate, ascorbic acid and statin were important prophylactic agents. Conclusion: this study envisioned the main risk factors for contrast-induced nephropathy in patients undergoing percutaneous coronary intervention and elucidated preventive measures that guide multidisciplinary health care aiming at a quality and safe care.
Objetivo: avaliar a associação da Lesão Renal Aguda com os desfechos clínicos dos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva.Método: trata-se do recorte de dados de coorte com visão prospectiva, realizada em uma unidade intensiva privada na capital sergipana entre outubro de 2018 e julho de 2019. A amostra foi por conveniência e não probabilística. Os dados foram analisados com os testes de Kolmogorov-Sminorv; exato de Fisher e t-Student através do Statistical Package for the Social Sciences.Resultados: participaram do estudo 100 pacientes, 29% apresentaram Lesão Renal Aguda, sendo 62,1% destes do sexo masculino e com 70±16 anos. Foi evidenciada associação da injúria com infecção (p=0,018), ventilação mecânica por mais de 48 horas (p=0,016), morte (p=0,010) e lesão por pressão (p=0,037).Conclusão: O estudo contribuirá para identificação precoce da lesão renal, promovendo auxílio no planejamento do plano para reduzir as complicações da doença.
O objetivo deste estudo é caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico de pacientes admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital do estado de Sergipe. Trata-se de um corte transversal de uma coorte prospectiva vinculada ao projeto intitulado UTISE. A coleta de dados ocorreu diariamente, entre Outubro/2018 e Maio/2019, sendo realizada através da análise dos prontuários eletrônicos. A amostra da pesquisa foi por conveniência e correspondeu aos pacientes admitidos durante o período de coleta de dados. Foram incluídos 43 pacientes, predominantemente do sexo masculino (55,8%), com uma média de idade de 68 anos, peso de 67,53 kg, índice de massa corpórea de 24,66kg/m², altura entre 1,60-1,69, grande parte dos pacientes procedentes da emergência 66,1%, sendo os distúrbios cardiovasculares 25,1% o principal motivo de internação. A partir da identificação deste perfil torna-se possível a utilização dos resultados deste estudo como subsídio para novas pesquisas em outras instituições hospitalares.
Objetivo: analisar a associação do Nursing Activities Score com desfechos apresentados nos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Método: trata-se de uma análise transversal de um estudo do tipo coorte prospectivo, utilizado um instrumento elaborado pelos pesquisadores centrais, com o foco ao Nursing Activities Score, que pontua a necessidade de cuidados de enfermagem em 24 horas. Resultados: houve 50 participantes de cada sexo, em sua maioria procedente da emergência (74%), acometidos por distúrbios cardiovasculares (31%) e com Hipertensão Arterial Sistêmica como doença de base (58%). Durante a sua internação, prevaleceu o uso de noradrenalina e fentanil (ambos com 14%) e o uso de SVD (35%). No desfecho, observou que 47% desenvolveram infecção, 37% usaram ventilação mecânica por mais de 48 horas, 29% desenvolveram lesão renal aguda e 27% evoluíram ao óbito. Conclusão: o Nursing Activities Score permitiu traçar o perfil clínico dos pacientes, e associar uma maior carga de trabalho aos pacientes com desfechos prejudiciais.
Objetivo: avaliar os fatores associados à ocorrência de lesão por pressão em pacientes críticos, adultos em unidade de terapia intensiva. Método: estudo transversal realizado na unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino no estado de Sergipe, entre agosto/2018 e julho/2019. Foram incluídos pacientes internados com idade maior ou igual a 18 anos e tempo de permanência mínima de 24 horas. Aos pacientes elegíveis e conscientes foram feitos convites para participar de forma voluntária e oferecidos esclarecimentos quanto ao consentimento. No caso dos pacientes inconscientes a autorização foi solicitada ao familiar ou representante legal. E para ambos os casos foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise dos fatores de risco associados à lesão por pressão utilizaram-se os testes exato de Fisher, qui-quadrado, Shapiro-Wilks, Mann-Whitney, regressão linear e logística, com significância de 5%. Resultados: a casuística foi composta de 99 pacientes. Destes, 30 (30,3%) desenvolveram lesão por pressão. A maioria era do sexo feminino, com idade média 65±14 anos e comorbidades prévias como diabetes, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico. Quando avaliados os fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão, observou-se que a lesão renal aguda aumentou 3,5 vezes essa chance (p=0,036) e para cada dia a mais de internação o paciente apresentou 3,5 vezes mais chances de desenvolver uma nova lesão por pressão (p=0,038). Conclusão: a lesão renal aguda e o tempo de internação na unidade intensiva foram fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesão por pressão.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto de uma intervenção educativa no autocuidado e Qualidade de Vida (QV) de pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) descompensada após alta hospitalar. Trata-se do recorte de um Ensaio Clínico Randomizado, cuja amostra foi dividida em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). O GI foi acompanhado e orientado por enfermeiros de forma presencial e telefônica, com realização de exame físico, aplicação de questionários (QV e autocuidado) e orientação terapêutica. Ambos os grupos foram avaliados no 60º dia após alta. Os dados foram analisados por meio da ferramenta Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. Dos 22 pacientes avaliados, 15 foram do GC e 7 do GI. O GI apresentou melhores escores em comparação ao GC quanto ao autocuidado (100% vs 47%, p=0,02) e QV (44% vs 20%, p=0,36). A intervenção de enfermagem realizada apresenta-se como estratégia factível para melhora do autocuidado e qualidade de vida dos pacientes com IC.
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