Estudo com o objetivo de identificar o número de adesão e abandono do tratamento da hanseníase no Estado de Sergipe por meio dos registros disponíveis no departamento de informática do SUS (DATASUS). Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico com base territorial de análise as sete regiões de saúde do Estado de Sergipe: Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto. Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Socorro e Propriá. Incluíram-se para complementar a pesquisa estudos publicados em inglês e português disponíveis nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed, utilizando os descritores “Hanseníase”, “Saúde Pública”, “Tratamento farmacológico” com o operador booleano “and”. Identificou-se um total de 16.232 doses administradas no período 2016-2020, Aracaju é a região com o maior número de abandono do tratamento com (67%) dos casos, o menor número está registrado na região de Nossa S. da Glória com 1 caso (0,2%). Em relação a adesão o sexo masculino foram os que mais aderiram com (59%). Dessa forma, faz-se necessário ações de educação em saúde, orientações de forma clara e que coloque o indivíduo como protagonista do seu tratamento.
Objetivo: Identificar na literatura evidências sobre os fatores que desencadearam a Síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem ocasionada pela pandemia da Covid-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada a partir das bases de dados do Science Direct e a plataforma BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). A revisão incluiu estudos com desenho quantitativo e qualitativo de revisão de literatura, revisão sistemática, síntese narrativa, transversais e longitudinais publicados em qualquer ano nos idiomas inglês e português. Resultado e Discussão: A busca identificou um total de 227 publicações, após a aplicação dos critérios 24 artigos foram selecionados para leitura e análise na íntegra e destes 8 artigos foram selecionados ao final do estudo. A análise das publicações identificou maior concentração de estudos no ano de 2020, publicados no Irã, China e Estados Unidos. Após processo de seleção, os três artigos foram analisados e, por meio deles, foram identificadas dimensões temáticas em três categorias: 1) Estudos que tinham foco na Síndrome de Burnout relacionado a pandemia; 2) Estudos que apontaram como público alvo os enfermeiros; 3) Impactos causados nos profissionais de enfermagem que estão na linha de frente. Conclusão: O estudo possibilitou a compreensão dos fatores desencadeadores da Síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem.
Objetivou-se identificar na literatura o desenvolvimento da Síndrome Mão-Pé, como efeito adverso à utilização de quimioterápicos. Revisão integrativa realizada nas bases de dados LILACS, BDENF, PubMed e na biblioteca virtual ScienceDirect, nos idiomas português, inglês e espanhol. Ensaios clínicos publicados com recorte temporal de 2016 a 2021, centrados no público adulto, foram selecionados e segregados em dois tópicos. As informações foram tabuladas no programa Microsoft Excel® 2010 e processadas a partir de estratégia: média aritmética descritiva simples, frequência absoluta e relativa. Encontrou-se 559 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 estudos foram eleitos para compor a amostra final. A classe farmacológica mais elencada como potencializadora da Síndrome Mão Pé (SMP) foi à fluoropirimidinas (80%). Mediante às manifestações clínicas apresentadas na síndrome, impactos negativos perpetuam na rotina dos pacientes, pois a execução das atividades de vida diária é comprometida, para minimizar os danos causados por esta afecção, métodos terapêuticos foram salientados, estes são aplicados para redução de graus da síndrome e melhor qualidade de vida. Em síntese, percebe-se que, a utilização de quimioterápicos melhora o prognóstico oncológico, entretanto acarreta algumas reações adversas recorrentes, dentre estas, a SMP, cujas manifestações não são ameaçadoras à vida, mas as limitações desencadeadas inferem prejuízos no autocuidado e a qualidade de vida torna-se insatisfatória.
Avaliar a prevalência de Covid-19 no estado de Sergipe entre o ano 2020 a 2023. Trata-se de um estudo, observacional, analítico e ecológico sobre a prevalência da Covid-19 no estado de Sergipe no período de 2020 a 2023. A coleta de dados foi realizada através do site do Coronavírus Brasil, portal do Ministério da Saúde e foram armazenados e processados em planilhas e tabelas em formato de Microsoft Excel. No período delimitado do estudo. Dentre estes casos, identificou-se, através do site Coronavírus Brasil, o quantitativo de 37.449.418 casos confirmados no país no ano da infecção por Covid-19 (2020 até o momento, com última atualização dos administradores, datado do dia 26/04/2023 às 11:28). Dentre estes casos, 701.494 são óbitos confirmados no mesmo período. Apresentaram a caracterização da prevalência de Covid-19 no estado de Sergipe entre o ano de 2020 a 2023, e colaboraram para a compreensão da cadeia de fatores envolvidos na taxa de casos acumulados. Através dos achados encontrados é possível identificar uma ascensão na prevalência da doença, de 2020 a 2021, com diminuição mais abrupta entre 2022 e 2023, mesmo esse último ainda não finalizado. Tais valores, em especial a diminuição, é explicada pelas condutas terapêuticas e sanitárias desenvolvidas pela OMS e seguidas pelo Ministério da Saúde.
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados e qual o tipo de sífilis com maior incidência no recorte temporal de 2010 a 2020, no Município de Itabaiana, Estado de Sergipe, Brasil. Metodologia: Trata-se de um Estudo Ecológico Descritivo e Observacional. Abordou-se a Sífilis, no Município de Itabaiana/SE no recorte temporal dos anos de 2010 a 2020. No qual foi utilizado como fontes de informações, O DATASUS, que avalia dados secundários, não sendo necessária a submissão do trabalho ao Comitê de Ética. Analisando as seguintes variáveis: Faixa etária, sexos, escolaridade, classe social. Resultados e discussão: No presente estudo observou-se que a sífilis no munícipio de Itabaiana no recorte temporal de 2010 a 2020, 803 casos de sífilis, com a aplicabilidade das variantes: idade gestacional foi diagnosticadas: 145 resultados positivos, na qual no primeiro trimestre obteve-se o resultado de 51 casos de sífilis gestacional, sendo no segundo trimestre 62 casos notificados e no terceiro trimestre 31 casos positivados da patologia abordada. Onde teve maior prevalência de casos no segundo trimestre gestacional. Sífilis adquirida 490 casos, tendo maior prevalência o sexo feminino com, 301. Conclusão: Pode-se perceber através desse estudo a maior predominância de sífilis adquirida e gestacional acometendo principalmente mulheres de baixa escolaridade. A realização dessa pesquisa contribuiu para a ampliação e desenvolvimento de tomada de decisões mais severas em relação à forma de prevenção da sífilis, tanto por parte governamental na distribuição de métodos preventivos e aceite de informações por parte da população.
Objetivo: Traçar a situação epidemiológica da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida na terceira idade em Aracaju – Sergipe. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, tipo ecológico, descritivo, de cunho quantitativo, utilizou-se da busca por meio da análise dos dados a partir dos estratos populacionais do município de Aracaju do estado de Sergipe, aplicando métodos de análise, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) pertinentes aos casos notificados de AIDS na terceira idade entre 2010 a 2020. Resultados: Durante o período de estudo a distribuição dos casos de AIDS na população idosa no município de Aracaju/SE, no período de 2010 a 2020, foi notificado um total de 69 casos, onde houve maior predominância do sexo masculino representando um total de 51 casos (73,91%), enquanto que, o sexo feminino representou apenas 18 casos (26,09%). Foi aplicado o teste de Qui-Quadrado e obteve um p-valor < 0,05, com isso rejeitamos a H0 e concluímos que não existe associação entre as variáveis sexo e a faixa etária relacionado ao desenvolvimento da AIDS na terceira idade, ou seja, não houve diferença estatisticamente significativa entre as frequências analisadas. Conclusão: Dada à relevância da temática, constatou-se através do presente estudo a necessidade de aprimorar conhecimentos sobre as causas que propiciam o desenvolvimento da patologia e que contribuem para o crescente número de casos em pessoas idosas. Também, levar em consideração as variadas modificações nesse perfil epidemiológico que os tornam mais vulneráveis, cabendo a imposição de melhoria nos serviços de assistência à saúde.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto de uma intervenção educativa no autocuidado e Qualidade de Vida (QV) de pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) descompensada após alta hospitalar. Trata-se do recorte de um Ensaio Clínico Randomizado, cuja amostra foi dividida em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). O GI foi acompanhado e orientado por enfermeiros de forma presencial e telefônica, com realização de exame físico, aplicação de questionários (QV e autocuidado) e orientação terapêutica. Ambos os grupos foram avaliados no 60º dia após alta. Os dados foram analisados por meio da ferramenta Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. Dos 22 pacientes avaliados, 15 foram do GC e 7 do GI. O GI apresentou melhores escores em comparação ao GC quanto ao autocuidado (100% vs 47%, p=0,02) e QV (44% vs 20%, p=0,36). A intervenção de enfermagem realizada apresenta-se como estratégia factível para melhora do autocuidado e qualidade de vida dos pacientes com IC.
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