Background. Mortality in the intensive care unit (ICU) has been associated to an array of risk factors. Identification of risk factors potentially contribute to predict and reduce mortality rates in the ICU. The objectives of the study were to determine the prevalence and the factors associated with the mortality and to analyze the survival. Method. A cross-sectional study conducted in two clinical and surgical ICU in the state of Sergipe, northeastern Brazil. We enrolled 316 patients with at least 48 h of hospitalization, minimum age of 18 years old, sedated or weaned, with RASS ≥ −3, between July 2017 and April 2018. We categorized data in (1) age and gender, (2) clinical condition, and (3) prevalence of delirium. Data from enrolled patients were collected from enrollment until death or ICU discharge. Patients’ outcomes were categorized in (1) death and (2) nondeath (discharge). Results. Twenty-one percent of participants died. Age (53 ± 17 years vs. 45 ± 18 years, p<0.01), electrolyte disturbance (30.3% vs 18.1%, p=0.029), glycemic index (33.3% vs 18.2%, p=0.008), tube feeding (83.3% vs 67.1%, p=0.01), mechanical ventilation (50% vs 35.7%, p=0.035), sedation with fentanyl (24.2 vs 13.6, p=0.035), use of insulin (33.8% vs 21.7%, p=0.042), and higher Charlson score (2.61 vs 2.17, p=0.041) were significantly associated with death on the adjusted model. However, the regression model indicated that patients admitted from the emergency (HR = 0.40, p=0.006) and glycemic index alterations (HR = 1.68, p=0.047) were associated with mortality. There was no statistically significant difference (p=0.540) in survival between patients with and without delirium, based on the survival analysis and length of hospitalization. Conclusion. The prevalence of death was 21%, and age, electrolyte disturbance, glycemic index, tube feeding, mechanical ventilation, sedation with fentanyl, use of insulin, and higher Charlson score were associated with mortality.
A pesquisa teve como objetivo analisar a qualidade de vida das vítimas de traumatismo raquimedular (TRM), atendidas em dois centros de reabilitação da cidade Aracaju-Se. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado após aprovação do CEP da UNIT, sob protocolo nº 160911. A coleta foi realizada no mês de novembro de 2011, com sete indivíduos com diagnóstico de TRM, de dois centros de reabilitação, por meio da aplicação de um questionário de caracterização e do WHOQOL-Bref. Evidenciou-se que a maioria vítimas era do sexo masculino, com idade média de 35,6 anos, casados, vítimas de acidentes de trânsito e arma de fogo, com lesão medular completa em nível cervical. As vítimas tiveram alterações nos domínios físico, psicológico, relação social e meio ambiente do WHOQOL-bref e classificaram a qualidade de vida como “boa” e “muito boa” (71,5%), sentiam-se “satisfeitos” (57,1%) com a sua saúde. A compreensão do impacto na qualidade vida das vítimas com TRM é essencial no processo de reabilitação e reinserção do indivíduo no ambiente social e familiar.
A Síndrome de Burnout é a cronificação do estresse ocupacional causada por pressões no ambiente de trabalho decorrente do esgotamento físico e mental. A enfermagem é classificada como a quarta profissão mais estressante no setor público. Objetivo: Identificar a Síndrome de Burnout e os possíveis preditores em profissionais de enfermagem de um grande pronto socorro público de Sergipe. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quantitativa com 27 profissionais de enfermagem atuantes no PS Área Verde-Trauma do Hospital de Urgência de Sergipe. Utilizou-se um questionário estruturado auto-aplicável, acrescido do instrumento Maslach Burnout Inventory. Resultados: Verificou-se que 100% dos auxiliares de enfermagem tiveram um alto índice a exaustão emocional e um alto índice a baixa realização profissional, já os técnicos de enfermagem tiveram um alto índice 93,9% a baixa realização profissional e 60% alta exaustão emocional, seguido dos enfermeiros com 80% em alta exaustão emocional e 90% em baixa realização profissional. Conclusão: A dinâmica organizacional de um pronto socorro gera sobrecarga e tensão ocupacional, é necessário desenvolver táticas de reorganização do processo de trabalho, sugere-se que o sistema de classificação de risco já em uso nesse hospital possa estar alinhado às necessidades de horas de cuidados de enfermagem o que justificará o quantitativo de profissional ideal para uma assistência de qualidade com consequente melhoria da saúde do trabalhador. Propõe-se que as ações de enfermagem possam ser sistematizadas, com implementação da SAE, protocolos e rotinas, que estas possam ser desenvolvidas com apoio da educação permanente e táticas da gestão.
Introdução: Os acidentes de trânsito constituem um problema de saúde pública. As vítimas podem adquirir morbidades permanentes ou temporárias e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência se tornou mecanismo essencial para minimizar as lesões nas vítimas. Objetivo: Descrever o perfil e os fatores associados ao trauma em vítimas de acidentes de trânsito atendidas por um Serviço Móvel de Urgência, localizado no munícipio de Aracaju, Sergipe. Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e descritivo realizado em um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência localizado no município de Aracaju, Sergipe. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Tiradentes, parecer nº 100811. A amostra constituiu-se de 453 ocorrências de vítimas de acidentes de trânsito. A coleta de dados ocorreu por meio do acesso aos boletins de ocorrências. Os dados foram armazenados em planilhas eletrônicas do software EpiInfoTM 7, e analisados com o auxílio do programa BioEstat 5.0. Resultados: A análise dos dados revelou que as vítimas eram adultos jovens do sexo masculino; a queda de moto e colisão moto-carro foi o principal tipo de acidente e os finais de semana constituíram o período de maior ocorrência. A natureza das lesões, em sua maioria, foram escoriações, ferimento corte contuso e fratura fechada. As regiões corporais mais atingidas no trauma foram os membros superiores e inferiores e a cabeça. Os fatores associados aos acidentes de trânsito foram o sexo masculino, consumo de bebidas alcoólicas e a ausência dos equipamentos de proteção individual. Conclusão: O estudo apontou o perfil das vítimas de trauma por acidentes atendidos por Serviço Móvel de Urgência, bem como os fatores associados. Os achados podem ser úteis aos profissionais, gestores e pesquisadores na construção do conhecimento pertencente a esse escopo e nortear a construção de ações e políticas públicas de saúde.
A Síndrome de Burnout é uma forma de resposta ao estresse laboral crônico, sendo esta uma condição na qual o trabalhador se desgasta, e desiste, na medida em que perde a satisfação e sentido pelo trabalho. O presente estudo teve como objetivo analisar artigos científicos que abordam a presença da Síndrome de Burnout nos enfermeiros que trabalham no setor de oncologia. Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura integrativa realizada com artigos indexados em sites de cunho científico através dos descritores: Síndrome de Burnout, enfermeiros, oncologia. Através deste estudo constatou-se que o ambiente hospitalar e o setor de oncologia são locais geradores de grandes cargas de estresse, e fatores predisponentes aos profissionais, principalmente os enfermeiros que estão em contato maior com o paciente a desenvolverem a Síndrome de Burnout. Conclui-se que existe a necessidade de maiores pesquisas sobre a síndrome, principalmente no setor oncológico, ressalta as condições de trabalho destes profissionais e um foco à saúde física e mental dos trabalhadores.
Prevalência e fatores de risco associados ao delirium em uma unidade de terapia intensivaPrevalence and risk factors associated with delirium at a critical care unit Prevalencia y factores de riesgo asociados al delirium en una unidad de cuidados intensivos
78 • mental incompleto. Das categorias e análise dos conteúdos, destacou-se que os familiares se mostravam amedrontados, confusos e abalados diante do câncer e a grande maioria não sabiam reconhecer quem era o enfermeiro, que caracteriza um desvio na comunicação. Conclui-se que a assistência do enfermeiro, realizada com uma comunicação adequada e humanizada, produz melhor qualidade de vida, reduz angús-tias, medos e proporciona ao paciente e família, maior conforto e segurança durante o internamento. ABSTRACTNeoplasms constitute a public health problem on the world stage, which is a care must be patient and family oriented, banks are vulnerable and require assistance that integrates the biological, psychological and spiritual aspects, therefore, communication and They are important tools in this process. In view of the above, the objectives of the study were: to analyze the impact in the family context of the patient with diagnosis of cancer and identify a perception of the family in relation to communication and the humanized care of the nurse. This is a descriptive and qualitative study carried out with eight families of cancer patients hospitalized at the Osvaldo Leite Oncology Center in Sergipe, in the year 2011. Qualitative data submitted to categorical analysis subsidized in the concepts of Bardin, which identified two categories: Impact Of the disease to a therapeutic possibility of cure not family context and Importance of humanization and com-
Objetivo: Investigar a prevalência de ansiedade e depressão e fatores associados em estudantes de nível superior. Método: Estudo transversal, conduzido durante ensino remoto, ano letivo 2020, em meio a pandemia pelo coronavírus, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizado em Instituição de Ensino Superior, em Aracaju, Sergipe, Brasil, que incluiu 453 estudantes dos cursos de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física, Arquitetura e Direito. Os participantes virtualmente acessaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, questionário sociodemográfico e Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck. A análise foi realizada de forma descritiva e inferencial, aplicados o teste Qui-quadrado e Exato de Fisher, calculadas a razão de prevalência e o nível de significância foi 5%. Resultados: A prevalência de ansiedade e depressão foi respectivamente, 58,28% e 58,50%. Os fatores associados à ansiedade foram curso (p=0,000), faixa etária (p=0,000), sexo (p=0,005), vínculo empregatício (p=0,001), ter filho (p=0,042) e insônia (p=0,000) e os associados à depressão foram curso (p=0,023) e ter insônia (p=0,000). Conclusão: A partir dos dados analisados, concluiu-se que as variáveis curso e ter insônia foram associados à ansiedade e depressão. A ansiedade obteve menor prevalência nos alunos de Educação Física e a depressão ocorreu em maior número neste grupo.
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