O objetivo deste artigo é caracterizar o contexto das divergências que marcaram o PCB e que deram origem a movimentos e instituições dissidentes como a Corrente Revolucionária Nacional, o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário – PCBR – e o PCdoB. São analisados documentos produzidos por órgãos da repressão, especialmente interrogatórios que circularam pelos Serviços de Inteligência das Forças Armadas nas décadas de 60 e 70 e que compõem o acervo do Fundo de Polícias Políticas do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro.
Interview with François Dubet Stigma and discrimination-the individual experience as object Entrevista con François Dubet Estigmas y discriminaciones-la experiencia individual como objeto Éder da Silva Silveira* A matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons-Atribuição 4.
O presente escrito objetiva compreender as relações entre currículo e colonialidade, a fim de tecer possibilidades emancipatórias de um movimento de(s)colonial a partir da concepção crítica de Educação Integral. Entendemos que nela se inscrevem instrumentos e ferramentas para pensar o currículo com vistas à construção de alternativas às práticas de educação bancária, antidialógica e colonial. Perceber a ação da matriz colonial de poder e como ela organiza o processo educativo permite construir estratégias de ruptura com esse modelo moderno/colonial vigente. Assim, a Educação Integral pode ser um eixo basilar para o projeto de(s)colonial, ao questionar as bases das divisões de classe, raça e gênero que marcam a construção do currículo.
<p>Propõe-se, neste artigo, analisar experiências de avaliação da Educação Física escolar com a “avaliação emancipatória”, denominação utilizada durante a vigência da reforma curricular ocorrida na rede pública estadual de ensino do Rio Grande do Sul em 2012, e que vigorou até 2016. Trata-se de uma abordagem qualitativa e etnográfica, com utilização de entrevistas, observação participante e análise documental. A pesquisa empírica envolveu o acompanhamento de duas turmas de ensino médio politécnico, de duas diferentes escolas, nas aulas de Educação Física e nos conselhos de classe de um trimestre letivo de 2016. Por meio da triangulação, os dados foram analisados a partir das categorias regulação e emancipação. Distintas tensões e contradições ocorreram nas práticas avaliativas, e também ficou evidente a presença de elementos que as influenciaram no sentido da manutenção da regulação, e não da participação e da emancipação.</p><p> </p><p><strong>Evaluación emancipatoria de la educación media politécnica: experiencias etnográficas en la Educación Física</strong></p><p>El artículo se propone analizar experiencias de evaluación de la educación física escolar con la “evaluación emancipatoria”, denominación utilizada durante la vigencia de la reforma curricular ocurrida en la red pública estadual de enseñanza de Rio Grande do Sul en 2012 y que permaneció vigente hasta el año de 2016. Se trata de un enfoque cualitativo y etnográfico, con la utilización de entrevistas, observación participante y análisis documental. La investigación empírica involucró el seguimiento de dos clases de la educación media politécnica de dos distintas escuelas en las clases de Educación Física y en los Consejos de Clase de un trimestre lectivo de 2016. Por medio de la triangulación, los datos se analizaron a partir de las categorías de regulación y emancipación. Distintas tensiones y contradicciones ocurrieron en las prácticas evaluativas, así como quedó evidente la presencia de elementos que las influenciaron en el sentido del mantenimiento de la regulación y no de la participación y la emancipación.</p><p><strong>Palabras clave:</strong> Evaluación del Aprendizaje; Educación Media; Educación Física; Regulación.</p><p> </p><p><strong>Emancipatory evaluation of polytechnic high school: ethnographic experiences in Physical Education</strong></p><p>This paper proposes to analyze experiences of evaluating physical education in schools using “emancipatory evaluation”. This denomination was used during the period of curriculum reform in the public education network of Rio Grande do Sul in 2012, and was in force until 2016. It takes a qualitative and ethnographic approach, using interviews, participant observation and document analysis. The empirical research involved following two Polytechnic High School groups, from two different schools, in physical education classes and in the class councils of one academic quarter of 2016. The data were analyzed using triangulation in the categories of regulation and emancipation. Different tensions and contradictions occurred in evaluative practices. The presence of elements that influenced these practices was also evident in the sense of maintaining regulation, and not in participation or emancipation.</p><p><strong>Keywords:</strong> Learning Evaluation; High School; Physical Education; Regulation.</p><p> </p><p> </p>
Monica Ribeiro da Silva é professora titular na Universidade Federal do Paraná onde atua desde 1994 nos cursos de formação de professores e no Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado. Na UFPR coordena o Grupo de Pesquisa Observatório do Ensino Médio, atuando também na coordenação da Rede EM-pesquisa – Rede nacional de grupos de pesquisa sobre Ensino Médio. Monica graduou-se em Pedagogia com habilitação em Administração Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP Araraquara (1989). É mestre em Educação: Fundamentos da Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1991) e doutora em Educação: História, Política e Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Realizou estágio pós-doutoral na Faculdade de Educação da UNICAMP (2017) e há três décadas suas pesquisas se concentram no campo da Política Educacional, em especial sobre políticas voltadas ao Ensino Médio. Tornou-se uma referência acadêmica neste tema, tendo coordenado o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
O presente artigo contempla aspectos de uma pesquisa maior a respeito dos processos educativos ocorridos no interior de uma religião ayahuasqueira, o Santo Daime. O Santo Daime é compreendido por seus frequentadores literalmente como uma escola. O objetivo, aqui, é compreender como esses processos educativos são apreendidos e narrados por atuais e/ou antigos frequentadores dessa religião. Metodologicamente, trata-se de uma abordagem qualitativa que, além de pesquisa bibliográfica, utilizou-se de pesquisa documental em alguns hinários, bem como de entrevistas semi-estruturadas com sete sujeitos que frequentam ou frequentaram o Santo Daime em diversas igrejas do CEFLURIS localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Entende-se que o os adeptos percebem o Santo Daime como um equivalente funcional da escola, cuja organicidade ou funcionamento estaria associado a um trabalho ritual e a um trabalho de transformação de si baseado no autoconhecimento. Para esses sujeitos, os rituais se constituem em determinados saberes considerados por eles essenciais.
Neste artigo busca-se compreender o que comunicam as narrativas de professores/as que atuam em duas escolas-piloto do programa do governo federal criado com vistas à implementação da reforma do ensino médio (Lei 13.415/17) e em uma escola privada que vem implementando a reforma a título experimental. A análise se centra em perspectiva conceitual que se propõe a identificar as violências que se manifestam nesse novo currículo para o exercício da docência. Trata-se de pesquisa qualitativa, baseada na realização e análise de três entrevistas com dois professores e uma supervisora, contemplando três escolas situadas no estado do Rio Grande do Sul. Argumenta-se que o currículo do chamado Novo Ensino Médio tem produzido diferentes formas e manifestações de Violência Curricular e, por esse motivo, impõe obstáculos ao exercício da docência e à formação humana em perspectiva crítica.
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