This article discusses the context of socioeducational changes that occurred during the First Republic of Brazil, when urban-industrial growth and the increased organizational and numerical force of workers began to be felt, giving rise to the growth of disputes of different groups regarding the education of workers. It focuses on the polemics waged between members of the Catholic clergy and anarchist militants to get the workers to join their concepts of education. Key-words: workers' movement, education, polemics, anarchism, Catholicism. PELA EDUCAÇÃO LUTAREMOS O BOM POR LA EDUCACIÓN LUCHAREMOS EL BUEN COMBATE: LA INSTRUCCIÓN DE LOS TRABAJADORES COMO UN CAMPO DE DISPUTAS ENTRE LOS CATÓLICOS Y LOS ANARQUISTAS EN LA PRIMERA REPÚBLICA DE BRASILResumen El artículo aborda el contexto de transformaciones socio educacionales ocurridas a lo largo de la Primera República en Brasil, en el cual el crecimiento urbano-industrial y el aumento de la fuerza organizativa y numérica de los obreros empezaba a ser sentida, intensificando las disputas de distintos grupos alrededor de la educación de los trabajadores. Se observan las polémicas trabadas entre miembros del clero católico y militantes anarquistas por la adhesión obrera a sus concepciones educacionales. Palabras-clave: movimiento obrero, educación, polémicas, anarquismo, catolicismo. PAR L'EDUCATION NOUS BATTONS LE BON COMBAT: L'INSTRUCTION DES TRAVAILLEURS COMME UN DOMAINE DE DIFFERENDS ENTRE LES CATHOLIQUES ET LES ANARCHISTES DANS LA PREMIERE REPUBLIQUE BRESILIENNERésumé L'article aborde le contexte des changements sociaux et éducatifs qui se sont produits le long de la Première République brésilienne, où la croissance urbaine et industrielle et l'augmentation de la force organisationnelle et numérique des travailleurs a commencé à être perceptible, augmentant les différends des groupes distincts autour de la formation des travailleurs. Observeront les polémiques entre les membres du clergé catholique et des militants anarchistes par l'adhésion de la classe ouvrière pour leurs conceptions éducatives.
Resumo: O artigo objetiva analisar a difusão dos preceitos educacionais racionalistas voltados à educação dos trabalhadores e seus filhos, realizada em veículos da imprensa anarquista, durante as primeiras décadas do século XX. Com base em amostras de textos publicados nos jornais A Luta, de Porto Alegre; A Voz do Trabalhador, do Rio de Janeiro e A Lanterna, de São Paulo, pretende-se observar os argumentos em defesa do racionalismo pedagógico, em suas relações com a construção da imagem e da memória do pedagogo Francisco Ferrer, fundador da Escola Moderna. Parte-se do princípio de que, nas décadas iniciais da República, intensificou-se a organização do operariado urbano, e a educação escolar desse grupo passou a ser vista como um importante campo de batalhas ideológicas, momento em que a imprensa se tornou uma das principais armas de combate e de divulgação de concepções, dentre elas, a racionalista. Assim, essa discussão pretende contribuir para a ampliação do conhecimento sobre as primeiras iniciativas de educação escolar para os trabalhadores fora do âmbito estatal no Brasil.
Rodeghero, Carla Simone; dienstmann, Gabriel; trindade, Tatiana. Anistia ampla, geral e irrestrita: história de uma luta inconclusa. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2011.A obra aqui resenhada é fruto de uma empreitada coletiva, iniciada em 2007 e concluída em 2009, na qual se envolveram uma professora do Departamento e da Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carla Simone Rodeghero, e os alunos Gabriel Dienstmann e Tatiana Trindade, ambos bolsistas, além de vários outros estudantes de história que atuaram como colaboradores voluntários.Essa peculiaridade da feitura coletiva, não apenas da coleta de informações empíricas, mas também da análise e interpretação das fontes e da escrita do livro, em meu entendimento merece destaque por se tratar de um raro e elogiável exemplo de conjugação das atividades de ensino e pesquisa, extrapolando as hierarquias acadêmicas tradicionais e permitindo a conjugação de esforços e inteligências de todos os atores envolvidos, evitando, no entanto, a armadilha da dispersão analítica, que em muito poderia prejudicar a compreensão da obra.Em relação ao título, os autores explicam que sua escolha deveu-se à intenção de destacar, na primeira parte, o slogan que, nos anos de 1978 e 1979, marcou a campanha, esclarecendo que nem sempre se lutou por uma anistia nesses termos, e também que nem todos os envolvidos em sua defesa a entendiam dessa maneira. A obra, portanto, examina as diferentes visões de anistia que então conviveram e concorreram: de um lado, uma concepção mais radical (ampla, geral e irrestrita), que propunha o desmonte do estado de segurança nacional e, do outro, aquela que via a anistia como esquecimento. Em relação ao subtítulo, esclarecem que a caracterização dessa luta como "inconclusa" deveu-se à constatação de que seus objetivos não foram alcançados em 1979, fazendo com que uma parte dos militantes seguisse em campanha, enfatizando a necessidade de esclarecimento das mortes e desaparecimentos e a responsabilização dos agentes do Estado pelas violações de direitos humanos, questões ainda candentes nos dias que correm.A pesquisa analisou, inicialmente, os documentos do acervo privado de Lícia Peres e Mila Cauduro, doados ao Acervo da Luta contra a Ditadura, com sede na cidade de Porto Alegre. Ambas dirigiram o Movimento Feminino pela Anistia (MFPA) e tiveram o cuidado de preservar os registros tanto dessa entidade quanto de outras com as quais ela se relacionava. Tal zelo, ainda pouco disseminado em nossas instituições e entidades, permitiu aos historiadores acessar correspondências, livros de atas, recortes da cobertura jornalística sobre a campanha e sobre a atuação do MFPA, além de documentos sobre o núcleo gaúcho do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), relatórios das reuniões e encontros nacionais, cartazes, panfletos e fotos. O contato com esse material, que foi digitalizado e organizado cronologicamente pelos autores, possibilitou conhecer as ações e as concepções do Movimento no Rio Grande do Sul, bem como seu relacionamento c...
O presente artigo tem como objetivo analisar as celebrações do Primeiro de Maio ao longo do Estado Novo varguista. Pretende-se identificar mudanças e permanências em seus rituais comemorativos, bem como as estratégias de preparação, apresentação e legitimação de suas comemorações por parte do governo.
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