Este artigo relata uma pesquisa que investigou em que medida e extensão a temática ambiental é desenvolvida em documentos curriculares nacionais do Ensino Médio, em continuidade a um estudo anterior que realizou similar investigação, porém em documentos curriculares nacionais do Ensino Fundamental (anos finais). Realizou-se uma análise do conteúdo dos documentos curriculares em uma abordagem qualitativa da pesquisa educacional. Nesses documentos, a presença da temática ambiental é muito menor e menos significativa quando comparada aos do Ensino Fundamental; além de prevalecer uma concepção conservacionista/científica, trazendo uma visão reducionista e pouco politizada/crítica da temática ambiental no processo educativo. Distintamente, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio avançam na inclusão de uma educação ambiental crítica no currículo nacional da escola básica.
Este artigo relata estudo desenvolvido no contexto de inundação, no ano de 2014, da comunidade ribeirinha de São Carlos do Jamari, no estado de Rondônia. O objetivo principal foi o de compreender a atuação educacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) nessa situação. Desenvolveu-se um estudo de caso entrevistando e realizando grupo focal com lideranças do MAB. Os resultados permitem concluir que o MAB teve forte impacto como agente educativo no contexto estudado, utilizando diversas estratégias descritas na literatura da Educação Ambiental e do Campo para a efetivação de suas ações. As decorrências foram repercutidas principalmente em duas grandes categorias: a transformação da relação da comunidade consigo mesma (comunidade-comunidade), e da comunidade com o Estado.
ResumoO presente artigo tem o objetivo de, a partir do referencial da educação popular, traçar reflexões sobre a proposição de ações de extensão universitária na Amazônia. São utilizados como pontos de partida e de embasamento dois anos de experiências dos autores no Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (NAPRA), no qual foram desenvolvidos projetos de fortalecimentocomunitário com jovens da comunidade ribeirinha de São Carlos do Jamari (RO). As ações partiram de demandas locais e tiveram dois temas geradores como pilares centrais: práticas esportivas e atividades culturais. Os resultados alcançados, tanto na formação de universitários quanto em ações extensionistas pautadas na educação popular, inspiram a busca pelo diálogo verdadeiropor meio do convívio. Defende-se que os aprendizados construídos em comunhão em projetos de extensão dialógicos se configuram como experiências com grande potencial de transformação.Palavras-chave: Extensão universitária. Educação. Práticas esportivas. Atividades culturais. Educação popular.Popular education and university extension: experience resonances in an Amazonian riverside community of the lower Madeira River regionAbstractThis paper aims to outline reflections towards the proposition of university extension activities in the Amazon region based on Popular Education. Two years of experience of the authors at the Organization for the Support and Development of Riverside Communities in the Amazon Rainforest (NAPRA) are used as a basis to this article. In these cases, community strengthening projects were developed associated with youngsters (including the student union) of the riverside community of São Carlos do Jamari (RO). Actions were triggered by local demands and had two generating themes as central pillars: sports practices, and cultural activities. Results achieved by NAPRA both in university students training and in university extension actions, guided by Popular Education, inspire the pursuing for true dialogue. It is defended that collective learning built through dialogic extension projects can be set up as experiences with great potential for transformation.Keywords: University extension. Education. Sports practices. Cultural activities. Popular education.Educación Popular y Extensión Universitaria: experiencias resonancias en una comunidad ribereña amazónica de la región del bajo Río MadeiraResumenEste artículo tiene como objetivo, desde el marco de la Educación Popular, trazar reflexiones sobre la proposición de acciones de extensión de la Universidad de la Amazonía. Se utilizan como puntos de partida y fundamento de dos años de experiencia de los autores con el Centro de Apoyo a la Población orilla del río Amazonas (NAPRA), en los que se desarrollaron proyectos de empoderamiento de la comunidad con los jóvenes en la comunidad ribereña de San Carlos Jamari (RO). Las acciones salido de las demandas locales y tuvo dos temas principales como pilares centrales: actividades deportivas y culturales. Los resultados obtenidos tanto en la formación de extensión universitaria como en acciones sobre la base de la Educación Popular inspiran la búsqueda del verdadero diálogo a través de la interacción. Se argumenta que el aprendizaje en la comunión construida sobre proyectos de extensión dialógicas son sus experiencias con un gran potencial para la transformación.Palabras clave: educación continua. Educación. Prácticas deportivas. Actividades culturales. La educación popular.
Ao meu orientador, Pedro, por ser um horizonte profissional e humano. Agradeço as portas abertas e toda dedicação na orientação. Ao meu pai, Diogenes, e à minha mãe, Janete, pela presença constante e amor incessante. Por oferecerem base a todo o meu ser. Pelos estímulos reiterados aos estudos e ao trabalho. À minha irmã, Élide, e meu cunhado, César, pelo companheirismo e amizade que acalentam a alma. À Moema, por ser a única pessoa que me deixa sem palavras. Pelo amor nativo de todas as terras. Pelo companheirismo e incentivo. Pelo calor e perfume. Por fazer de meu caminhar, passos de dançaun pas de deux. Quando a gente ama é assim. À minha sogra, Margaret, pela sabedoria e exemplo de vida. Pelas prazerosas longas horas de conversa em nossos apéros. À Valéria Vasconcelos, pelo grande amor, e por ser alguém que sempre faz lembrar que os caminhos são também pontos de chegada. À Dulce Whitaker, cuja luz carrego sempre comigo. Pelos ensinamentos que nunca cessam, pelo olhar sempre otimista na luta pela transformação. À Elis Fiamengue, pela amizade, afeto, risadas e ensinamentos compartilhados. À Sumi, por ter sido minha principal guia ao adentrar o campo da Educação Ambiental. Pela amizade verdadeira e estímulo profissional. À professora Doris Accioly e Silva e ao professor Nelio Bizzo, pelos ensinamentos na pósgraduação e fora dela. Às professoras Samia Nascimento Sulaiman e Sueli Angelo Furlan pelas amplas contribuições a esta tese oferecidas no exame de qualificação. Aos militantes do MAB de Rondônia, por confiarem em meu trabalho. Por me ensinarem sobre a realidade amazônica. Por serem grandes educadores, e dedicarem suas vidas à luta por justiça socioambiental. Às moradoras e aos moradores de São Carlos do Jamari, por me acolherem há mais de 10 anos em seu território. Por me ensinarem sobre as veredas culturais que fazem a Amazônia. À minha querida dona Zezé, minha mãe rondoniense, e ao amigo Edimar Alves, por sempre me receberem com sorriso no rosto e muito afeto. Por tudo o que aprendo com vocês, sobre a floresta e o ser humano. Ao amigo Helio Nogueira, pelo companheirismo em Rondônia, e estima constante. Ao coordenador a aos trabalhadores da Defesa Civil municipal de Porto Velho. Pela confiança e abertura ao diálogo. Pela dedicação e desejo de fazer bem. Aos grandes amigos Mestre, Henrique e Alfredo, por estarem presentes em todos os momentos de minha vida há anos. Às amigas Júlia e Laura, por me ajudarem a ser mais, mesmo quando é difícil. Aos colegas professores e professoras da UFTM, com quem tenho aprendido sobre o mundo universitário por ângulos que desconhecia. Especialmente à amiga Daniele Souza, pela parceria, incontáveis conversas sobre ciência e educação, e por uma conversa de horas acerca da noção ideológica do óbvio. Aos meus alunos da UFTM, por me ensinarem a ser professor. Por me desafiarem a alteridade. Aos colegas do grupo de pesquisa, com quem compartilhei a trajetória da pós-graduação e muitas ideias: Ana Lucia Spinola, Daniele Tubino, Edson Grandisoli e Valdir Lamim Guedes. Aos amigos Betan...
Nas Ciências Sociais já há algum tempo que as crianças foram alçadas à categoria de sujeitos da pesquisa. Nesse contexto, este artigo comunica resultados de uma investigação socioambiental realizada com crianças residentes na Reserva Extrativista (RESEX) do Lago do Cuniã/RO. O objetivo principal foi o de compreender melhor as representações de crianças da comunidade sobre a escola e o meio ambiente local, visando a permitir a emersão de elementos do imaginário infantil. Foram coletados, ao todo, 15 desenhos de estudantes das séries iniciais do Ensino Fundamental da escola da comunidade sobre: 1) a escola local e 2) o meio ambiente da comunidade. Os mais expressivos foram selecionados para as análises, a saber: 05 da escola e 04 do meio ambiente. Os dados revelam como principais resultados a forte marca da seriação escolar no imaginário infantil, e o afeto para com o meio ambiente; além de uma vastidão de conhecimentos sobre a biodiversidade local que é retratada explicitamente. Esses elementos são discutidos à luz da sociologia rural e da perspectiva da educação do campo, na defesa da possiblidade de realização de uma conservação ambiental atrelada à reforma agrária e à valorização dos modos de vida tradicionais.
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