O objetivo deste estudo foi verificar a frequência de pressão arterial elevada em meninos e meninas de 10 a 16 anos de idade, analisando sua associação com o excesso de peso corporal e a obesidade abdominal. Foram avaliadas 764 crianças e adolescentes (365 meninos e 399 meninas) provenientes de cinco escolas da rede pública de Curitiba. Avaliaram-se a estatura, o peso corporal, a circunferência abdominal e as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso. Foram utilizados o teste t de Student e Qui-Quadrado. Para todas as análises considerou-se p<0,05. As frequências de pressão arterial elevada e de excesso de peso corporal nos escolares foram iguais a 18,6% e 30,8%, respectivamente. Em 33,1% dos alunos constatou-se obesidade abdominal. Neste estudo a prevalência de pressão arterial elevada constitui um fator a ser investigado. Palavras-chave: Pressão arterial. Escolares. Excesso de peso. Obesidade abdominal.
O estudo teve como objetivo revisar sistematicamente a literatura sobre espessamento médio-intimal (EMI), pressão arterial (PA) e perfil lipídico (PL) de crianças e adolescentes obesos e não obesos. A busca foi realizada em bases de dados eletrônicas (PubMed, Bireme e Elsevier ScienceDirect) entre 2000-2010. Os seguintes descritores, em inglês, foram usados: "obesity", "adolescents", "atherosclerosis" e "child", sendo utilizadas duas combinações: obesity+child+atherosclerosis e obesity+adolescents+atherosclerosis. A busca eletrônica inicial resultou em 3.211 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão, 13 artigos foram selecionados. Destes, dois estudos demonstraram correlação significativa entre EMI e as variáveis PA, LDL e triglicerídeos. Nos outros estudos, não houve correlações significativas. Houve grande variabilidade metodológica entre os estudos. No entanto, obesos apresentaram maiores valores de EMI, PA e PL.
ResumoObjetivo: Comparar a frequência de síndrome metabólica (SM) em crianças e adolescentes com e sem excesso de peso de uma escola de Curitiba. Métodos: Participaram 182 indivíduos, entre 10 e 16 anos de idade. A SM foi classificada pela presença de 3 ou mais dos critérios do Adult Treatment Panel III (ATPIII), adaptado por Leite et al (2009). Foi utilizado o teste T Student e Qui-Quadrado (p<0,05). Resultados: A SM ocorreu em 13,7% com proporções semelhantes entre os gêneros ( 2 =0,12; p=0,913). Foi observada maior freqüência de SM nos escolares com excesso de peso em relação aos com peso adequado ( 2 =36,019; p=0,00). Os componentes mais alterados foram: HDL-c e circunferência abdominal. Conclusão: Observou-se elevada proporção de SM em crianças e adolescentes com excesso de peso.
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