Objective: to analyze the prevalence and factors associated with psychological distress in students and workers at a public nursing college during the COVID-19 pandemic. Methods: this is a cross-sectional study, carried out by a structured survey based on the internet with a sample of 477 students and workers. Prevalence ratios were calculated and adjusted Prevalence Ratios were obtained by Poisson Regression, with robust variance control and stepwise backward technique. Results: the prevalence of psychological distress was 19.29% (95%CI: 15.98-23.09). Testing (PR 1.55; p-value 0.026) and belonging to the COVID-19 risk group (1.71; p-value 0.005), perception of family atmosphere (PR 3.10; p-value <0.001), feelings of loneliness (PR 2.64; p-value <0.001) and family violence (PR 2.21; p-value 0.005) were associated with distress. Conclusions: the high magnitude of the event and its association with COVID-19, loneliness and family dynamics arouse the need to build strategies that promote a place of protection for schools.
Trans women are specifically vulnerable to interpersonal violence. Being perceived as the gender that a transgender person identifies with, defined in some contexts as passing, may influence violence ratings. The EVAS (Violence and Health Self-Evaluation) study was a cross-sectional study that enrolled 121 trans women between 2019 and 2020 in Rio de Janeiro, Brazil, aiming to investigate the association between self-reported passing and different types of interpersonal violence. We enrolled 121 participants who had a median age of 36.3 (interquartile range [IQR] 13.7). Most of them were Black/mixed (78.5%) and had at least a high school education (63%). Most participants considered themselves as trans women (71.9%). Their median monthly income was $252.50 (IQR $302.50). Only 40 (33.1%) trans women had a main partner. Trans women with high passing had a higher prevalence of family violence and lower prevalence of observed police violence, violence in open and closed public spaces. Participants that reported a high passing had higher prevalence of family violence (p = .016); moreover, they reported observing less frequently police violence in the neighborhood they lived in for the last 12 months (p = .012) as well as having lower rates of suffering violence. Trans women who reported high passing had 81% (56%-92%) lower chance of suffering violence in open public places more than once, while prior racism experience had a positive association with violence in an open public place (aOR = 3.93, 95% CI [.48, 15.40]). Passing seems to protect from violence in public spaces, whilst it increases family violence. Data also suggest that observing police violence and violence in close public spaces. There is an urgent need to better understand the complex relationships around violence and foster its prevention.
Objetivo: analisar os fatores associados à ocorrência de violência física grave em crianças e adolescentes com transtornos mentais. Método: estudo transversal com 274 pacientes atendidos em uma unidade de atenção psicossocial de Nova Iguaçu, entre outubro e dezembro de 2016. Além de dados sociodemográficos e clínicos dos cuidadores e crianças, a violência familiar foi apreendida pelo “Parent-Child Conflict Tactics Scales”. Resultados: o tempo de atendimento na unidade de saúde combinada com a jornada semanal de cuidado pelo cuidador resultaram em altas chances de ocorrência de violência física grave (OR 5,0; p-valor 0,002). Por outro lado, a participação em programas de transferência de renda (OR 0,5; p-valor 0,015) demonstrou proteção das crianças e adolescentes às violências. Conclusão: as características sociodemográficas e clínicas parecem estar relacionadas à ocorrência de maus-tratos físicos. Para prevenir episódios, principalmente devido à sobrecarga dos cuidadores, parece imprescindível que as famílias sejam inseridas no cotidiano do cuidado mental.
Objetivo: Analisar o conhecimento científico publicado sobre acesso de travestis e mulheres transexuais aos serviços de atenção primária à saúde. Método: Revisão integrativa de literatura disponível nas bases de dados Lilacs, Cochrane, Medline, SciELO, BDENF e Google Scholar. Nelas, aplicaram-se os descritores “atenção primária à saúde”, “pessoas transgênero”, “acesso aos serviços de saúde” e “serviços de saúde para pessoas transgênero”. Os textos incluídos foram textos disponíveis na íntegra em sistema aberto nos idiomas português, inglês e espanhol, totalizando oito (8) publicações. Procedeu-se a caracterização dos autores, local, ano de publicação, tipo de estudo e análise temática. Resultados: A síntese dos textos gerou três tendências: acesso como constructo a ser ampliado; perfil de serviços de saúde utilizados pelas travestis e mulheres transexuais; e principais barreiras de acesso. Conclusão: Os estudos são incipientes e não dimensionam o acesso destas mulheres aos serviços, sobretudo na Atenção Primária à Saúde.
Objectives: to analyze the exposure to violence and distressful experiences lived by adolescents in institutional shelters in the city of Rio de Janeiro (previous to their admittance). Methods: a cross-sectional study carried out in public institutional shelter units, with a sample of 72 adolescents aged between 12 and 18 years. Data on sociodemographic aspects, family relationships and distressful experiences were obtained by means of the Parcours Amoureux des Jeunes instrument, validated for use in Brazil. Statistical analysis included estimates of prevalence and 95% confidence intervals. Results: high magnitudes of distressful experiences and overlapping abuses lived by adolescents were observed, especially violent events (72.2%), social exclusion (59.1%), and sexual harassment (48.6%). Conclusions: the study shows that adolescents under institutional sheltering come from a background of severe and frequent distressful experiences. These took place in multiple environments: family (prior to their institutional reception), community, and group.
Objetivo: analisar a violência comunitária vivenciada por um grupo de travestis e mulheres transexuais no Rio de Janeiro. Metodologia: trata-se de um estudo transversal. A coleta de dados ocorreu de 06/2019 a 03/2020, deu-se presencialmente, através de questionários previamente adaptados, aplicados por entrevistadores treinados. A análise e o processamento dos dados ocorreram por meio do programa de domínio público R (R Foundation for Statistical Computing, versão R-3.5.1), foram realizadas análises univariadas e bivariadas, a inferência foi realizada por meio de teste de normalidade Shapiro-Wilk, em seguida foi escolhido o teste de hipótese adequado que decorrente dos cruzamentos foram: Wilcoxon e Kruskal-Wallis. Resultados: foram realizadas 140 entrevistas, das quais 86 eram travestis (61,4%), 111 (79,3%) não brancas. A maioria tinha estudo a partir do ensino médio 90 (64,3%), 34 admitiram ser profissionais do sexo (24,3%), 91 (65%) são solteiras e 101 moram no município do Rio de Janeiro (72,6%). A média da idade foi de 35 anos. Foi verificada significância entre a variável desfecho e situação conjugal na análise estatística. Foram encontradas semelhanças na literatura, como escolaridade, etnia e situação conjugal. Conclusão: percebeu-se que nesse grupo a agressão por desconhecidos é superior àquela proferida por conhecidos, que a identidade de gênero é fator preponderante para este tipo de violência.
Objetivo: Analisar a percepção sobre os atributos da Atenção Primária à Saúde em função do perfil demográfico, socioeconômico e de acompanhamento de saúde de pacientes clínicos de um Hospital Universitário. Método: Estudo seccional com 197 adultos internados de março a junho. Os dados foram coletados usando um questionário multidimensional e o Primary Care Assessment Tool. Foram calculadas as prevalências e os respectivos Intervalos de Confiança. Resultados: A presença de cuidados prestados pela atenção primária foi identificada em 49,7% (IC95%: 42.7/56.7) da população estudada. A presença e a orientação da atenção primária apresentaram relações estatisticamente significantes com as formas de acompanhamento de saúde dos usuários. Conclusão: O estudo aponta para um baixo grau de orientação da atenção primária percebido pelos participantes, sugerindo a pouca articulação entre os diferentes níveis de atenção da rede assistencial.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.