Objetivo: Destacar o que a literatura atualmente disponível discorre sobre o cuidador do portador de Alzheimer e a sobrecarga dessa atividade, apresentando os resultados por meio de uma revisão integrativa das publicações e discuti-las. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo do tipo revisão integrativa de literatura, com busca dos estudos no período de 2006 a 2019 nas bases eletrônicas: LILACS, BVS, SCIELO e Research Gate, e se utilizou os descritores: Cuidador, Idoso e Alzheimer. Resultados: Foram identificados 23 artigos nacionais, sendo 19 artigos originais e 4 de revisão, que caracterizam as atividades do cuidador que vão desde o auxílio na higiene a tarefas externas, o que evidencia a sobrecarga relacionada a rotina de cuidar do portador de Alzheimer, e consequentemente, no adoecimento. Considerações finais: Os estudos apontam intensa sobrecarga do cuidador, o que repercute negativamente na sua saúde mental e física e a necessidade de cuidados em saúde para esta população.
The COVID-19 pandemic has had an important negative psychological impact on people worldwide, especially nursing professionals who seem to be more vulnerable to the development of psychopathological symptoms. Objective: To analyze relationships between variables from the social and clinical contexts with psychopathological symptoms in nursing professionals from different geographic regions of Brazil during the COVID-19 pandemic. Methods: Cross-sectional study carried out with 1737 nursing professionals from the five regions of Brazil. Data collection was carried out online with a questionnaire made available via Google Forms containing sociodemographic, occupational, and clinical questions, and the Symptom Assessment Scale-40-R, for the assessment of psychopathological symptoms. Differences between mean scores for the severity of psychopathological symptoms were assessed using the Mann–Whitney and Kruskall–Wallis tests. Results: There was a significant difference in the psychoticism domain scores according to Brazilian geographic region, with greater severity among professionals from the North and Northeast regions when compared with those from the South region. Social context variables (gender, age group, and marital status) and clinical variables (psychological and psychiatric follow-up; psychological or emotional support by the institution; family member, friend, neighbor, or co-worker with COVID-19, and death among them; use of psychiatric medication without a medical prescription; and taking steps to take care of their mental health) were significantly related to psychopathological symptoms. Conclusions: The results point to the importance of mental health promotion strategies for professionals through psychological or emotional support, as evidence indicates that this support can be a predictor of reduced psychological distress.
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Já se passaram mais de 200 anos do advento da enfermagem moderna, e apesar de tanto tempo, volta e meia passamos por situações desafiadoras e inimagináveis. Mas, em tempos que profissões centenárias perecem e novas surgem, o que será de nós? Apesar de estarmos sendo reconhecidos em 2020, por meio da comemoração do ano internacional da Enfermagem pela Organização Mundial da Saúde, seremos futuramente esquecidos, ou reconhecidas pela história?Antes de respondermos a essas questões, é importante revisitarmos os dados sobre o perfil da enfermagem no Brasil, que apontam que a nossa profissão é formada majoritariamente por mulheres, pretos e pardos. Populações que, historicamente, vivem a desigualdade, o preconceito e, porque não dizer, a miséria social em seu sentido mais amplo.Sabendo disso, cabe à geração atual de enfermeiros se empoderar sobre a sua própria história, para que possamos modificar o futuro e reparar as mazelas e injustiças do passado. Que os nossos profissionais passem a reconhecer figuras históricas da enfermagem como Mary Jane Seacole, cujo passado foi esquecido por muito tempo, pois apesar de todos os seus esforços na guerra da Crimeia, foi recusada na equipe de Florence pelo simples fato de ser negra. Isso mostra que está na hora de escrevermos uma história mais justa, para que não sejamos acometidos pelos mesmos erros do passado.Diante disso, será que ainda seguimos negligenciando, sem perceber, pessoas que seriam capazes de mudar o que hoje conhecemos como enfermagem? Será que nos calam, ou pior, nós nos deixamos calar sobre o que podemos ou não fazer em relação a nossa própria profissão? Será que foi necessária uma pandemia para que finalmente fossemos reconhecidos como essenciais por um serviço que realizamos, como ciência, há 200 anos? Tal mudança só poderá ocorrer quando lutarmos e nos empoderarmos enquanto uma ciência profissional essencial; e esperamos que não demore mais 200 anos para que isso ocorra. Essa luta e empoderamento nos colocará a frente de desafios, que não serão mais difíceis do que vivemos em nosso passado de resistências a retrocesso, mas que poderão ser, de uma vez por todas, a nossa maior contribuição para o fortalecimento da profissão, e o desenvolvimento sustentável da população global. Também esperamos que, no futuro, você leitor não tenha que se deparar com nenhuma das problemáticas levantadas nesse texto, e que seja somente um texto sobre o quanto éramos ocupados demais com tantas responsabilidades da profissão, e que, por isso, tenha nos faltado um pouquinho de tempo para maior engajamento para chegarmos onde você chegou. Mas, caso você tenha se identificado, você é responsável por essa mudança, por isso, dê o pontapé inicial no seu trabalho, faça pesquisas e responda problemas, seja sempre referência onde quer que você vá, e não deixe se abalar por nada. A nossa Enfermagem depende do agora. Esperamos que esse ano de reconhecimento da enfermagem vire um século de comemorações.
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